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Artigo: O fim da violência contra a mulher é causa de direitos humanos

O dia 25 de novembro marca a data internacional da não-violência contra as mulheres. Em todo o mundo, cerca de 80% das mulheres já sofreram ou sofrerão algum tipo de violência. Essa estimativa não distingue raça, nacionalidade, religião ou situação financeira.

Na última terça-feira, o Brasil deu mais um passo importante na defesa das mulheres. Foi sancionada a Lei 14.245, que prevê punição para atos contra a dignidade de vítimas de violência sexual e das testemunhas do processo durante julgamentos...

Artigo: Governos Estaduais devem aderir a maior prazo para empresas em Recuperação Judicial quitarem dívidas

Vivemos um cenário de incertezas econômica, política e social, incertezas essas causadas em grande parte pela pandemia de Covid-19, que nos assola há pelo menos dois anos, por isso devemos ter um olhar atento a todos os fatores que norteiam a estabilidade da sociedade como um todo, entre eles, além do aspecto da saúde pública, o aspecto que trataremos nesse artigo que é o da Recuperação Judicial, com o prazo de pagamento das dívidas e a possibilidade de reerguimento e salvamento de empresas afetadas pela pandemia.

Assim sendo, temos visto no curso desse período pandêmico um crescimento vertiginoso nos pedidos de Recuperação Judicial e falência de empresas pequenas, médias e também as de grande faturamento. Para que o nobre leitor tenha uma idéia da situação, no primeiro semestre de 2021 somente no agronegócio, que é a mola propulsora da economia de Mato Grosso mais de treze empresas do setor entraram com pedido de recuperação judicial juntos aos órgãos competentes...

Artigo: “Fazer um novo fim”

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier)

Qualquer semelhança do extraordinário pensamento de Chico Xavier com as indecisões que permeiam e dominam os atores do teatro político, seja no sertão de Uauá, nos Municípios de Juazeiro e Petrolina, nos 417 municípios da Bahia ou nos 5.565 Municípios de todo o Brasil, é mera coincidência...

Artigo: Um presidente sob censura!

Nas duas últimas semanas optei por tangenciar na direção de outros temas mais amenos, românticos, e até históricos, de modo a dar ao leitor um momentâneo descanso sobre assuntos de natureza política. Mas, o inquieto som das teclas, até no silêncio da noite, parecia um convite a fazer uma leitura dos acontecimentos e voltar a visão para o que perturbava ou incitava o cenário político nacional. E a percepção é de que “está tudo como dantes, no quartel de Abrantes”!

É que nada mudou...! O mesmo personagem central de todas as querelas dos últimos tempos continua marcando a sua evidência vazia, ou seja, ao invés de usar a liturgia representativa do cargo para o legítimo exercício do poder presidencial e a condição de líder capaz de influenciar a população brasileira com palavras de confiança e otimismo, usa das redes sociais para distribuir frases ineficazes e plantar pensamentos negativos de natureza científica que fogem à sua competência. Sinceramente falando, tem se comprometido em emaranhados do nada com nada, parecendo, até, que fica pensando durante a noite o que dirá de impactante no dia seguinte... ou não pensa!..

Artigo: João Gomes tem a senha para encantar 

Filho de uma agricultora e de um vaqueiro, João Fernando Gomes Valério nasceu em Serrita, no Sertão de Pernambuco, considerada a  capital do vaqueiro. Mudou-se para Petrolina ainda criança, aos sete anos já integrava o coral da igreja.

Suas composições transmitem o cotidiano do sertanejo, que acorda cedo pronto para a labuta. A internet ajudou a impulsionar a carreira, dando-lhe reconhecimento rápido por seu trabalho. Ele se transformou no novo ícone do sertão, valorizando a cultura nordestina, e  lembra a trajetória de Luiz Gonzaga quando estreou na Rádio Nacional, na década de 1940, com o gibão de couro...

Artigo: Devanear é preciso

Segundo o filósofo Gilles Deleuze a prática é inspiradora da teoria, 'uma criadora em relação a uma forma futura'. Para um simples vivente, que nunca ouviu falar em filosofia, muito menos 'quem bexiga' era Deleuze, a diferença entre a teoria e a prática é didaticamente explicada como o que se 'aprende vendo e o que se vive vivendo'. Ou seja, o comportamento de um aprendiz desassocia do aprendizado.

O mundo fantasiado pelo teórico é uma espécie de sonho, uma utopia, inevitavelmente traído pelo real. Diz-se que o inicio é tudo aquilo comparado ao 'sem juízo', enquanto o que vem depois é a mistura da mentira e a concretização de um mundo onde o saber é aquilo que se vive no presente...

Artigo: De Mercado do Produtor a Centroagroalimentar de 4ª Geração

Nos anos 1960, uma consultoria de instituições francesas sugeriu a recém criada Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, a criação de centrais de abastecimento dentro do projeto de melhoria do abastecimento das grandes cidades do Nordeste brasileiro.

Foi iniciada a Constituição das Centrais de Abastecimento do Nordeste S/A, empresa de economia mista com o objetivo de implantar CEASAS, nas principais cidades nordestinas (Recife, João Pessoa, Fortaleza, Salvador). Em São Paulo – SP, foi criada a CEAGESP, resultado da fusão do Centro Estadual de Abastecimento (CEASA) e da CAGESP (Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo)...

Artigo: “Eficácia não comprovada”: entre a ingenuidade e a manipulação

Um amigo brasileiro, viajando pela pátria lusitana, colheu uma daquelas experiências linguísticas de que vez ou outra ouvimos falar. “O senhor tem horas?”, pergunta ele ao guarda de uma rodoviária. “Tenho”, o outro respondeu.

Nosso compatriota não se conteve: “O senhor sabe o que eu vou perguntar agora, não sabe?”. “Sim, eu sei”, respondeu o vigia, sorrindo. “E por que o senhor já não responde?”, insistiu o zuca. “E por que não me perguntas”, replicou razoavelmente o português...

Artigo: A despedida é dolorida 

As pessoas que tiveram a oportunidade de fazer parte de uma das mais importantes dádivas, quiçá a principal, a vida, estarão presentes eternamente no 'mundo físico', ao serem lembradas pelos seus feitos e suas contribuições enquanto viventes. 

Viver não é apenas usufruir do que é oferecido ou daquilo que seja de fácil acesso; viver é compartilhar sabedorias, conhecimentos, é dividir com o próximo o muito ou o pouco; é criar condições para que o semelhante viva de forma igualitária, com os mesmos deveres, mas principalmente com os mesmos direitos. Viver é saber que de alguma forma se está contribuindo para que 'as vidas' tenham propósitos coletivos. ..

Artigo: Exemplos para um novo tempo

As recordações deslumbrantes dos giros por terras além-fronteiras, repercutem por longos anos em nossa memória, em razão da convivência de alguns dias com as ricas raízes culturais históricas, as quais sedimentaram as bases de civilizações milenares.

A cada passo as emoções parecem conduzir os visitantes à pretensão inglória de querer passar a história a limpo, mas, apenas retornam com sentimentos de mais respeito à criatividade, à força e à energia dos bravos construtores daquela época...

Artigo: Duas notícias animam região

Esta semana duas grandes notícias animaram a região e a reacenderam boas expectativas. A primeira, o anúncio pelo Ministério do Desenvolvimento Regional em conjunto com a Codevasf, da licitação da elaboração do projeto do Canal do Sertão Baiano, um espetacular empreendimento que poderá ser a redenção da regiãonorte da Bahia, tradicionalmente carente por políticas públicas de projetos estruturantes.

A ação, quando concluída e, segundo o atual anteprojeto, beneficiará mais de 40 municípios, principalmente os das bacias dos rios Itapicuru e Jacuípe que, além de assegurar abastecimento humano, seu principal propósito, reanima uma economia fragilizada, dependente de infraestrutura hídrica, cujas atividades da agropecuária que prevalecem na região, poderão serpositivamente impactadas...

Artigo: As águas, o bem e o mal

Faz tanto tempo, mas eu recordo como se fosse anteontem. Era uma manhã belíssima. Em nome da natureza, o sol, normalmente escasso no mês de julho, parecia pedir desculpas aos recifenses pelas centenas de mortes e pela destruição, quando a cidade se afogou nas águas da cheia de 1975.

Tudo invertia a lógica do cotidiano. Remei um barco sobre a \Ponte da Capunga inundada. Famílias transferiam-se para o teto das casas, enquanto observavam o lento crescer do nível das águas da enchente. Cobras e peixes nadavam nas pias e banheiras das residências. Não havia água potável nem luz em muitos bairros do Recife, cidade afinal vencida pela cheia. Tanto desmantelo. Acreditei que o inferno era feito de homens insensatos e das águas revoltas dos rios. O Capibaribe e o Beberibe, nossos orgulhos, seriam também a nossa perdição.  ..

Artigo: As marcas da transitoriedade da vida

A canafistula se despojou de quase todas as suas folhas. O manto verde-escuro que lhe cobria, sombra para o homem e para os cavalos, desapareceu na sua imensa maioria, deixando à mostra um grande ninho de passarinho, em meio a galhos retorcidos para todas as direções, linhas que, de longe, lhe realçam o estado em que se encontra, um resto de folhas que teimam em não abandoná-la, retirando-lhe, por ora, a condição de cama da passarada que habita o ambiente. Tudo obra única do inverno que a afeta, anunciando o momento de enflorar na queda da vasta cabeleireira de folhas.

A renovação se anuncia. Cachos de flores amarelas surgirão, ao lado de novas folhas, para lhe adornar, outra vez, e, mais uma vez, os galhos, que ficarão cobertos de folhas, e, estas, por um lapso de tempo, estarão abafadas pela beleza do amarelo harmônico das flores, afinal, centro de todas as atenções.  ..

Artigo: Carta aberta em defesa da cultura gonzagueana e o engenho da arte

Em uma carta aberta destinada aos políticos pernambucanos, o jornalista local, Ney Vital, pós-graduado em ensino de comunicação social e membro do Conselho de Cultura do Parque Asa Branca/Museu do Gonzagão faz uma cobrança sobre a valorização da cultura nordestina, com a criação de um diálogo sobre a programação da Semana Gonzagueana de Cultura, em Exu, no Sertão do Araripe. Para ele, os governos federal e estadual vêm deixando de lado o setor cultural que envolve a tradição gonzagueana. Confiram a carta na íntegra.

A cultura gonzagueana e o engenho da arte..

Artigo: A solicitude é humana

A solicitude talvez seja uma das mais agradáveis atitudes da relação humana; comportamento percebido nos que ainda exaltam o bem como parte indispensável entre as relações e o respeito como a principal essência da vida coletiva.

Tratar o outro como gostaria de ser tratado pode até ser considerado um ato de sensatez, mas quando esse tratamento diverge da resposta esperada por alguma das partes o recíproco dará lugar ao inesperado, o que pode provocar resultados desastrosos...

Artigo: Por uma cultura da tolerância: a tolerância como virtude

Hoje – com a pandemia ainda crescente provocada pelas múltiplas mutações do vírus da covid-19, a falta de vacinas e a descentralização de ações governamentais salvacionistas em prol da preservação da vida – a promoção de uma cultura de tolerância torna-se emergencial. Se por um lado as pessoas não dialogam e não buscam por justiça social, por outro os negacionistas da ciência valem-se das redes sociais para instigar o linchamento virtual daqueles cidadãos que clamam pelo direito à vida.

Neste Brasil multirracial – que há séculos convive com o racismo (histórico e estrutural) e a discriminação contra negros, judeus, indígenas, ciganos e dissidentes políticos – fica difícil falarmos em uma política de intolerância zero, pois este “outro e velho” vírus tem raízes seculares. Por questões de gênero, etnia, religião ou classe social, milhares de cidadãos e cidadãs brasileiros, de qualquer faixa etária, são impedidos de viver com um mínimo de dignidade. Milhares sequer dispõem de água potável para beber e internet para conseguir estudar, enquanto outros clamam por oxigênio para respirar artificialmente, item imprescindível para sobreviver nas UTIs – Unidades de Tratamento Intensivo...

Artigo: Da moléstia e da morte

Era quase um menino. O cabelo parecendo ser de porco espinho. O rosto redondo de uma palidez que se confundia com um verde sem brilho e um amarelo desbotado. Não devia ter dezoito anos. Ali estava como um condenado à morte, se consciência tivesse da realidade vivida. Sofria de insuficiência real. Três vezes por semana no hospital, onde o conheci. Eu, acompanhando a via crucis de papai, na mesma penitência de se fazer presente.

Às vezes, o menino abria a boca para um comentário. As enfermeiras não o deixavam tomar água. Ele, no final de semana, em casa, se esbaldava de água de coco. Até que se sentia mal e era trazido para Aracaju. No hospital já um leito a sua espera. Era sua resposta, ele que apenas queria ter o prazer de fazer algo diferente do resguardo que a moléstia impunha. Eu ouvia o desabafo.    ..

Artigo: Dia do Nordestino

Dia 8 é comemorado do dia do Nordestino. Mas o que é ser nordestino? Talvez a gente nunca se faça essa pergunta. Apenas somos. Nascemos na região denominada de Nordeste e por isso nos autointitulamos ou nos chamam de nordestinos. Mas, quais seriam as características comuns desse povo? Os símbolos? Os hábitos, os aspectos culturais etc... Talvez a minha condição de professor, pesquisador e sociólogo tenha me feito, algumas vezes, parado para refletir ou tentado entender o significado de ser nordestino.

Para o historiador Durval Muniz de Albuquerque Jr, autor de um importante trabalho de pesquisa sobre essa região, a ideia de Nordeste não passa de uma invenção. Uma criação humana. O livro dele, resultado de uma tese de doutorado, se chama, inclusive: A invenção do Nordeste e outras artes. E diz que a criação dessa região atendeu aos interesses das oligarquias políticas e das classes economicamente bem sucedidas que dominavam essas terras no final do século XIX e início do século XX. Esses grupos contaram com o apoio de artistas e intelectuais como escritores, poetas, romancistas, cantores e todas as suas manifestações artísticas como a música, a literatura, a artes plásticas, o cinema etc. ..

Artigo: Saí sem o celular

Os sábados estão se tornando dias enfadonhos. Um misto da ausência objetiva do que fazer (não ter expediente no trabalho), acrescido de outras preocupações comezinhas (consertar o carro, comprar a carne), atrelados a outras tantas permanentes (dívidas, futuro, incertezas, pecados, faltas morais).

Por outro lado, para uma pequena minoria, esses problemas não fazem sentido, pois simplesmente não lhes afetam, ou lhes dizem respeito, não importa o expediente (pois garantido na estabilidade de um bom salário, ou no próprio negócio que lhe faz dono de si e de lucros, sem agruras), muito menos as coisas comezinhas (pois tem quem as supra) e, claro, pelas outras coisas permanentes (pois, ou não existem e, quando existem, é possível vários sábados para aplacá-las), sim, vários sábados!..

Artigo: Meu nome é Saul e tenho uma história para contar

Colocaram um banco voltado para o coreto logo ali no lado mais próximo da Santa Casa. Por favor, camarada, sente aqui comigo. Tenho uma história para contar. 

Meu nome é Saul e das inúmeras coisas que fiz, de jogador do Veneza a Presidente da Liga Desportiva Juazeirense, de operário da Navegação a Presidente do Partido da União Trabalhista, poucas amei como a Sociedade dos Artistas Juazeirenses. ..