Uma das maiores ingratidões de Jacobina, no norte da Bahia, principalmente dos seus governantes, em toda a história da civilização do município, é a falta de atenção com aquele que um dia foi imponente e responsável pela geração de energia elétrica, por fornecer água para consumo humano e alimento para inúmeras famílias através dos seus pescados, foi fonte de renda com a garimpagem ilegal, lavanderia comunitária e até mesmo lazer para a população. Hoje relegado, agoniza, esperando a tragédia mais que anunciada, a sua morte.
Trata-se do lendário e histórico RIO DO OURO, o rio que outrora era sinônimo de vida e de alegria, cantado em versos e prosas e o cartão postal mais charmoso e literalmente doce da cidade, mas que atualmente perdeu espaço para esgotos sanitários de residências construídas em suas margens e até mesmo para uma garagem e oficina pública construídas praticamente dentro do seu leito...