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Artigo – Pós-vírus ou “Novo Normal”

São inúmeras as inquietações que ora perturbam o estado emocional das pessoas, seja pela dúvida atroz de muitos quanto à funcionalidade das medidas adotadas para a preservação da saúde, através do uso da inseparável máscara ou pelo isolamento e distanciamento social. Há, também, as incertezas que rolam quanto à eficácia dos medicamentos muito comentados, mas de efeitos não comprovados pela ciência médica para vencer o vírus da Pandemia. E, assim, seguem os dias sem sabermos ao certo para onde estamos indo.

Naturalmente que as duas primeiras medidas preventivas para evitar o contágio ou a sua propagação, não podem ser combatidas, pelo que representam como gesto de prudência. Quanto aos medicamentos em voga, não haveria qualquer atitude contrária se houvesse uma unanimidade médica, pelo menos relativa, da parte dos Infectologistas e Epidemiologistas. A pergunta é: Finalmente, qual o remédio que combate esse mal? Para os que estão sendo curados, qual a fórmula utilizada? O povo quer saber...

Artigo - Reabertura de escolas e equidade na educação

Tenho defendido que o ano de 2020 seja utilizado para a (re)visão de concepções, conteúdos, objetivos, estratégias, recursos, avaliações e referências para o estabelecimento e a manutenção de um senso de presença emocional, cognitiva e instrucional, para as nossas aulas híbridas, a partir do ano de 2021.

Defendi também a distância física, de alunos e professores, dos espaços comprovada e potencialmente inseguros. Tenho defendido, assim, o cuidado com a nossa saúde em geral e com a vida escolar de cada um dos estudantes particular e indistintamente...

Artigo - A legislação eleitoral e o princípio da isonomia

*Josemar Santana

Se analisada detalhadamente, percebe-se que a Legislação Eleitoral tem primado pela observância do PRINCÍPIO DA ISONOMIA, visando garantir a todos os candidatos a IGUALDADE de condições de concorrência nas eleições para obter êxito na conquista do cargo para o qual se dispõe a conquistar pelo voto popular...

Artigo: Fiquemos atentos à banda que passa

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor

Encher a vida de sentido é uma das buscas mais profundas de toda pessoa. Talvez seja mais imprescindível que a felicidade ou o bem-estar. O psiquiatra Viktor Frankl, por exemplo, que viveu anos preso em campos de concentração, entre 1942 e 1945, formulou uma abordagem psicoterapêutica baseada na identificação do sentido da existência para cada indivíduo num dado momento da vida, encontrando um ponto de apoio interior em que segurar. Nada mais coerente para quem presenciou a luta diária pela sobrevivência numa das mais terríveis experiências às quais seres humanos foram submetidos. Ali, o que impedia alguém de se entregar à morte era o sentido...

ARTIGO: De “time de guerreiros” a “time de merda”. A virada da Juazeirense da noite para o dia

A Desportiva Juazeirense voltou da parada no Campeonato Baiano e o torcedor só tinha uma única coisa na cabeça: “Se esse time chegar às semifinais e se classificar para a Série D, será um feito e tanto” Era quase que unânime.

Após duas belas vitórias, marcando seis gols e tomando apenas um, surpreendendo a todos pelo pouco tempo de trabalho, eliminando um dos favoritos ao título, Bahia de Feira, jogando fora de casa e aplicando 3 a 1, as expectativas aumentaram e o torcedor era só alegria nas redes sociais: “Vamos Cancão”, “Time de Guerreiros”, “Vamos ser campeões, essa é a hora”…..

Artigo - “Você sabe com quem está falando?”

Nos tempos amargos em que vivemos, as dificuldades econômicas se repetem de maneira cíclica, tendo como causas as influências dos mais diversos matizes, e pelo natural comportamento dos mercados pelo mundo, com fortes impactos na economia de cada país.

Como se isso não bastasse, a civilização moderna foi atingida de forma pandêmica pelo advento de um Vírus matador, que insistem em chamá-lo de “Novo Coronavírus” ou COVID, cujo complemento numérico “19” atribuído pelos Laboratórios que o descobriram, indica que ele não representa nada de “Novo”...

Artigo: Pixita não pode mais voar

O menino, que nasceu Ozael, não se sabe por quê, logo ganhou o apelido de Pixita. Foi criado solto na Rua dos Remédios – que era, na Ouricuri da sua época, um paraíso pra vadiagem. Os arredores se ofereciam pros meninos se espalharem em todo tipo de estripulia. De baladeira em punho reviravam os caminhos da Lagoa de Dentro; Açude Novo; do Bom Jesus; Açude Da Nação; dos “calderões” da Solta...

Seu Joaquim Mariano, o pai de Pixita, já era coveiro da cidade há tanto tempo que já tinha perdido a conta. Ganhava a vida no momento em que outros a perdiam. Não mais se assombrava com nada, a não ser com a sobrevivência e com os fantasmas que rondavam o destino dos seus filhos...

Artigo - A nudez periférica

Água limpa e Saneamento Básico são direitos de todos e não mercadorias!!!

Entender esse universo tão carente: Abastecimento de água potável, esgotamento sanitário; manejo de resíduos sólidos; drenagem das águas pluviais urbanas, considerados eixos fundamentais para os serviços ligado ao saneamento básico e qualidade ambiental para toda população periféricas invisíveis na nossa sociedade...

Artigo: O novo marco legal do saneamento básico

Foi sancionada com vetos a Lei 14.026/2020, em solenidade no Palácio do Planalto, no dia 15 deste mês de julho, que trata do novo marco legal do Saneamento Básico brasileiro, estabelecendo para a data de 31 de dezembro de 2033 a universalização dos serviços de saneamento, objetivando alcançar 99% da população do país com acesso à água potável (atualmente alcança 83,62%) e 90% da população do país com acesso à coleta de esgoto (atualmente alcança 53,2%), podendo esse prazo ser estendido para 31 de dezembro de 2040, caso se comprove a inviabilidade técnica ou financeira.

A nova lei do Marco Legal do Saneamento Básico prevê sanções se a universalização não for alcançada dentro desse prazo, como a proibição de distribuição de dividendos por parte da empresa prestadora de serviços aos seus acionistas, bem como a caducidade do contrato, devendo o Município ou Região (no caso de Consórcios de Municípios) retomar a concessão do serviço...

Artigo - Uma alternativa liberal para a pandemia

Não há como iniciar esta reflexão sem reconhecer o risco e o efetivo dano à sociedade provocado pelo COVID-19. De fato, o planeta tem sentido suas graves consequências e todo o cuidado é pouco com este vírus letal. Não há espaço para relativismo. Entretanto, não é demais alertar que mais perigoso e letal que o vírus são os governos corruptos e descompromissados com a sociedade. Estes são muito mais perigosos, principalmente quando influenciados por ideologias políticas e ambição pelo poder.

Então, façamos os seguintes questionamentos: Quem cuida da pandemia? Quem aloca os recursos no seu combate? Em regra, é o Poder Público o grande protagonista nas medidas de combate à pandemia. Ele tem se utilizado do isolamento social como principal método empregado e justifica tal medida na alegação de que um contágio em massa poderá colapsar o sistema de saúde. A sociedade, por sua vez, é quem financia as ações desenvolvidas pelo Estado, através do pagamento de tributos...

Artigo – Um recesso para os conflitos!

Em qualquer país do mundo atingido pela presença do COVID-19, o normal de se esperar é um trabalho solidário do Chefe de Estado, as instituições e as respectivas autoridades a elas vinculadas, absolutamente integrados em ações de combate à Pandemia, numa dedicação humana e responsável para salvar milhares de vidas, trabalho esse coordenado por alguém centrado, bem articulado, sem, necessariamente, possuir Doutorado.

Mas, aqui no Brasil, é inacreditável se testemunhar a existência de um estúpido e vergonhoso estado de guerra entre os Poderes, fato que não se tem uma explicação plausível, ainda que se compreenda que num sistema político seja normal a existência de posições político-partidária-ideológicas divergentes. Quando a prioridade é a vida do cidadão, porém, o equilíbrio e a moderação recomendam um recesso para os conflitos, pelo menos temporariamente...

Artigo - Mundo pós-pandemia. Quais os desafios da cidade do amanhã?

Já dizia um velho ditado: não há mal que dure para sempre. E ninguém duvida que este momento ruim vai passar. Mas no momento em que se estuda a retomada gradual das atividades e a reabertura do comércio, é indispensável refletir sobre a cidade do amanhã no mundo pós-pandemia.

Afinal, o contexto social sofreu profundas mudanças, como a implantação do distanciamento social, e levantaram-se dúvidas sobre quais serão os desafios e as novas responsabilidades das pequenas, médias e grandes metrópoles...

Artigo: O vírus não é de esquerda ou direita, não tem escolhido a idade das suas vítimas, não tem cor ou classe social

É indiscutível que todos os gestores do Brasil estão atravessando dificuldades no combate ao Covid-19, com crise no sistema de saúde e os problemas na economia. Já é consenso entre os profissionais de diferentes setores que o ano de 2020 será marcado como um período de mudanças na educação, na saúde pública, nas finanças, nas relações sociais e nas formas da convivência cotidiana.

No entanto, além das dificuldades para enfrentar as consequências de uma pandemia de escala global, o país tem passado por um momento sui generis. É certo que nenhum representante público estaria preparado para os problemas causados pelo vírus, mas relativizar as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca em risco as medidas para conter o avanço do número de infectados e mortos...

Artigo – Gripezinha ou COVID-19, mesmo?

Por mais que se queira diversificar a crônica semanal na direção de outros temas, na intenção de poupar aos leitores um novo contato com o fatídico e estressante COVID-19, o desejo se torna irrealizável. Os números sempre crescentes da Pandemia no Brasil, que já superaram 1.804.000 de infectados e mais de 70.500 mortos, colocam o país numa posição preocupante de segundo colocado no Mundo, superado apenas pelos EUA.

Não obstante o pesado conjunto de ações controladoras e disciplinadoras instituído pelas autoridades ligadas à Saúde, além da coordenação de Prefeitos e Governadores nos Estados, a verdade é que o Coronavírus vem exibindo o seu poder invisível e destruidor. Disponível para todos os níveis sociais, tanto pobres como ricos, sem preconceitos raciais, está até mesmo apto a alcançar os que se julgam poderosos e que minimizam a sua capacidade mortífera. ..

Artigo - O que diabos está acontecendo?

A crise está a todo vapor e acelerando tendências que levariam décadas para se desenrolar. A economia implodiu. Pessoas morrem aos milhares, muitas no desamparo e total abandono. Que mundo é este?

Este é um mundo onde os sentimentos de famílias enlutadas, dividem espaço nos noticiários com os altos e baixos do mercado financeiro e os absurdos de políticos surtados...

Artigo: Não estou lembrada, em meus anos de vida, de ter aprendido tanta coisa em tão pouco tempo

Não estou lembrada, em meus anos de vida, de ter aprendido tanta coisa em tão pouco tempo. Em minha memória não surge nenhum indício de ter me lançado a tantos desafios, privações e com toda a certeza, galgado tantos degraus e vivenciado situações de superação.

De um dia para o outro, a rotina de cada um de nós, professores, mudou drasticamente. Toda aquela movimentação do mundo da educação, de repente, ficou resumida ao nosso espaço doméstico...

ARTIGO - Privatização do Saneamento Básico: quem ganha e quem perde 

No dia 24 de junho, o Senado aprovou um novo marco legal do saneamento básico, e agora aguarda sanção do presidente Bolsonaro para se tornar lei.

Essa mudança na legislação permitirá que as empresas privadas possam concorrer a licitação deste serviço, que até então é de exclusividade das empresas públicas. Com isso, esse direito passa a custar mais caro, já que permitirá a privatização da água e dos demais serviços de saneamento. ..

Artigo - De lesma, lagarta e outras cositas: o novo livro de Edvan Cajuhy

"Tempo, Crônicas e Contos" é mais uma comprovação da versatilidade do acadêmico bonfinense Edvan Cajuhy. Ele, que já escreveu de quase um tudo, inclusive na língua de Cervantes, agora se aventura na seara do conto e da crônica revelando, também aí, o alcance do seu talento.

"Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo", disse Arquimedes. "Dê-me caneta e papel, ou melhor, um laptop e uma taça de vinho, que construirei castelos de sonhos", diria nosso Edvan.

O artista é o operário da ilusão e do assombro, e seu mundo é o mundo do ilimitado e do imensurável. Seu papel é propor o impossível e subverter a regra, fugindo do óbvio e do previsível. Quando tudo parece ir mal e sem remédio, eis que surge a arte como um facho de luz e um lance de esperança.

Arte é trabalho e é delírio. É bênção e maldição. É estupidez e contradição. Não dá dinheiro, não rende votos, mas salva almas e cura corações.

Pois Edvan tem feito disso sua cachaça. Melhor: uma de suas cachaças. O autor, como também este resenhista, adora uma "loira" gelada, de preferência acompanhada de bons papos e bons amigos – o que nesses tempos de "corona" é absolutamente proibido.

Há anos na lide de escrevinhador – ora como um Dom Quixote, ora como um João Batista – o autor tem apostado tudo na literatura.

Talvez por acreditar no novo mundo e no novo homem que só a poesia é capaz de engendrar.

É verdade que a república da Bruzundanga nunca foi afeita à arte. Mas o artista foi feito pra teimar, e Edvan é dessa estirpe.

Aí está "Tempo, Crônicas e Contos" – espécie de diário de bordo povoado de um montão de coisa boa. Ou, como diria Helio Freitas, um caçuá de bugigangas, onde o autor foi colocando tudo que é do seu agrado.

Por aí desfilam pessoas, coisas, viagens e fantasias. O autor não só é amigo das letras, como um amante inveterado do mundo. Viaja sempre que lhe dá na telha. E essas viagens têm lhe rendido histórias pra lá de fabulosas, como algumas enfeixadas neste livro.

Saúdo a poesia e saúdo Edvan Cajuhy, felicitando-o por seu gosto e compromisso para com a literatura brasileira.

José Gonçalves do Nascimento..

Artigo - Quantos estarão pensando...?

Na verdade o titulo desse texto deveria ser exatamente assim: “QUANTAS PESSOAS ESTARÃO PENSANDO SEM SABER?” Para não ficar extenso reduzi com palavras acima que nos convidam para algumas reflexões sobre esses dias nunca vistos em nossas vidas. Tentaremos juntar as palavras com uma volta ao tempo, e vamos falar do passado e do presente, porque, como diz o ditado popular, o “futuro a Deus pertence”...

Quantos pensarão como foi outrora sua vida, e como atualmente ela se encontra? Muitas perguntas, eu sei, mil respostas devem vir à tona acompanhadas seja por saudade ou, em alguns casos, por alívio. Depende da lembrança, seja ela boa ou não muito agradável.....

Artigo – Uma educação sem rumo

Quando numa conversa entre amigos em que o papo está sintonizado na avaliação de alguns comportamentos e atitudes observados durante as experiências de viagens realizadas pelo mundo, com realce para o grau de civilização desses povos, a conclusão costuma ser: “é uma questão de educação, de cultura”! Essa é uma forma de sermos comparados, ou seja, no mínimo falta civilidade, vamos ser sinceros!

Tem circulado nas redes sociais um vídeo interessante, em que numa fila de atendimento num país asiático, aproxima-se um deficiente físico para ser atendido. Um jovem, que é o primeiro na ordem, cede-lhe o seu lugar e logo se desloca para o final da fila. Num belíssimo exemplo de cidadania, o segundo, o terceiro, o quarto e assim todos da fila, numa sequência, acompanharam a iniciativa daquele jovem, um após o outro, de maneira que ele recuperasse o seu direito de ser o próximo a ser atendido, após o deficiente. O seu gesto de grandeza e dignidade, foi assimilado pelos demais da fila. Todos que assistem o vídeo logo reagem: “que educação”! E novamente, surge a expressão: que civilidade!..