Na verdade o titulo desse texto deveria ser exatamente assim: “QUANTAS PESSOAS ESTARÃO PENSANDO SEM SABER?” Para não ficar extenso reduzi com palavras acima que nos convidam para algumas reflexões sobre esses dias nunca vistos em nossas vidas. Tentaremos juntar as palavras com uma volta ao tempo, e vamos falar do passado e do presente, porque, como diz o ditado popular, o “futuro a Deus pertence”...
Quantos pensarão como foi outrora sua vida, e como atualmente ela se encontra? Muitas perguntas, eu sei, mil respostas devem vir à tona acompanhadas seja por saudade ou, em alguns casos, por alívio. Depende da lembrança, seja ela boa ou não muito agradável...
O certo é que todos nós temos algo a pensar, e pensando, vamos lembrando daquilo que até aqui aconteceu sem mudar a cor, nem desenhar de outra forma. E não são poucos aqueles que farão uma retrospectiva de suas vidas nesses dolorosos dias, cheios de mistérios pelas dúvidas que temos com tudo isso que do nada surgiu...
Li recentemente: “No verão de 1518, uma moradora de Estrasburgo, França, sem qualquer motivo aparente ou qualquer música tocando, começou a dançar pelas ruas da cidade. Algumas pessoas, que assistiam à cena passaram a incentivá-la com gritos e palmas enquanto outras se juntaram à dança. Em uma semana, 34 pessoas dançavam freneticamente. Em um mês, passavam de 400. Os governantes chamaram médicos, padres e até astrônomos. Sem nenhuma resposta, concluíram que era uma doença causada pelo “sangue quente”. Muitos caiam mortos pela exaustão e outros continuavam a dançar, até que um dia da mesma forma que começou, os sobreviventes cessaram a dança e voltaram às suas vidas normais”.
O parágrafo acima na verdade é de um texto e aqui não cabe a mim discordar ou concordar, só espero e tomara que isso que aí está da mesma forma que chegou um dia vá embora, porque sinceramente entre nós não é o seu lugar...
Entre nós só combina aquela alegria dos fins de semana nas ilhas, nos passeios pelo rio e pelas trilhas. Só combina viajarmos a trabalho ou a passeio, frequentar as aulas normalmente, ir e voltar para nosso emprego. Só combina ir a Missa ou ao Culto, levar e buscar os filhos na escola todo dia, numa rotina sadia, ver as lanchonetes e sorveterias lotadas de estudantes naquela euforia contando suas resenhas, cada uma contada mais alta que a outra, ou até mesmo mostrando os celulares uns aos outros com assuntos variados que ficamos curiosos em saber, mas só a linguagem jovem é capaz de entender, principalmente porque se tratam de “Véi pra lá, Véi pra cá”...
Quantos pensarão nas idas e vindas da vida, ao lembrar que ontem estavam na praia revigorando as energias para enfrentar um ano pela frente, e agora estão diante de uma guerra diária, onde todos os dias os boletins demonstram números desanimadores com os casos confirmados e perdas de vidas para sempre...
Numa análise sensata, o mais intrigante é que não temos uma notícia animadora de que algo está a caminho para vencermos essa guerra desigual e sepulcral, onde uma verdadeira batalha está sendo travada não só contra o vírus da doença, mas outro viral da vaidade e da ambição de quem vai ser o dono da patente de uma tal vacina que nunca chega, a não ser nas mídias e jornais...
Quantos estarão pensando aqui e agora como sair dessa são e salvo? Eu acho que todos nós... E muitos até já tem planos de recomeçar suas vidas mesmo dentro de outra realidade agora chamada de NOVO NORMAL... Eu sei que não são poucos aqueles que, nesse momento, estão pensando em sobreviver a tudo isso, e a todos eu tenho um recado de confiança e esperança: VENCEREMOS! E logo estaremos com as nossas cabeças erguidas...
Dica de vida: “As pessoas sinceras, apertam sua mão, e quando te olham nos olhos atingem seu coração”. Eles dizem #FICA EM CASA, eu lhe digo #FICA COM DEUS!
Acord@dinho – Apaixonado por Juazeiro e leitor assíduo do blog.
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