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MP-RJ acusa Wassef, advogado de Bolsonaro, de ter recebido 9 milhões da JBS

Advogado de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, teria recebido R$ 9 milhões da JBS, o frigorífico dos irmãos Joesley e Wesley Batista, de acordo com documentos obtidos pelos promotores do Ministério Público do Rio de janeiro e divulgados pela revista Crusoé, nesta quarta (19).

O MP chegou aos documentos que provariam essa relação após investigarem a relação de Wassef com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente...

Temer vira réu no caso de ex-assessor flagrado com R$ 500 mil da JBS

O ex-presidente Michel Temer se tornou réu por corrupção passiva no caso da mala de R$ 500 mil da JBS flagrada com Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor dele. A denúncia, feita pelo Ministério Público, foi acolhida por Rodrigo Bentemuller, juiz da 15ª Vara da Justiça Federal em Brasília. “Verifico que há substrato probatório mínimo que sustenta a inicial acusatória , existindo, portanto, justa causa para a deflagração da ação penal”, disse o juiz na decisão, divulgada pela TV Globo.

Segundo o G1, Loures já é réu no mesmo inquérito. Ele recebeu a mala com o dinheiro do ex-executivo da J&F Ricardo Saud. O MP considerou que o valor era propina destinada a Temer. O emedebista nega. A denúncia do caso ocorreu em 2017, quando Temer estava no Planalto...

'Tem nossa confiança', diz Bolsonaro sobre ministra que beneficiou JBS

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (18), que a futura ministra da Agricultura de seu governo, Tereza Cristina (DEM-MS), "neste momento goza de toda a sua confiança". Ela concedeu incentivos fiscais ao grupo JBS na mesma época em que manteve uma "parceria pecuária" com a empresa e quando ainda era secretária do agronegócio do então governador André Puccinelli (MDB-MS), preso em julho Polícia Federal sob acusação de corrupção.

"Eu também sou réu no Supremo [Tribunal Federal], e daí? Tenho que renunciar ao meu mandato? Ela já foi julgada? Eu desconheço. Apenas um processo foi apresentado?", declarou Bolsonaro. "Assim como eu já fui representado umas 30 vezes na Câmara, e não colou nenhum." "Afinal de contas sou um ser humano, posso errar, e se qualquer ministro tiver uma acusação grave e comprovada a gente toma uma providência. Nesse momento ela goza de toda a confiança nossa", ele disse ao visitar a competição mundial de jiu-jitsu Abu Dhabi Grand Slam, no Parque Olímpico da Barra (zona oeste do Rio)...

Justiça manda soltar Joesley Batista e delatores da JBS

A Justiça deferiu a extensão da liminar de habeas corpus concedida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para todos os presos na Operação Capitu. Por conta dessa decisão, o empresário Joesley Batista, da J&F, deve ser libertado ainda hoje. Também serão soltos nas próximas horas o executivo Ricardo Saud, ex-diretor de relações governamentais da J&F, os ex-funcionários Demilton Antonio de Castro e Florisvaldo Caetano de Oliveira, e o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade, entre outros. 

Joesley, Andrade e mais 13 pessoas foram presas na última sexta-feira (9) na Operação Capitu, deflagrada pela Polícia Federal, investigando um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura. A JBS subornava políticos e servidores dentro do órgão para obter vantagens. Segundo a Polícia Federal, a prisão de executivos que já fecharam acordo de delação e confessaram os crimes, como Joesley, Saud e outros, foi necessária porque houve tentativas de obstrução de Justiça...

Delator da JBS relata pressão para ajudar Temer

Um delator da JBS, o advogado Francisco de Assis e Silva, disse à Polícia Federal que foi pressionado a fechar um acordo judicial envolvendo uma das empresas do grupo para ajudar financeiramente Michel Temer. De acordo com o depoimento, foi José Yunes, amigo há décadas do emedebista, quem insistiu para que o negócio fosse acertado e fez intermediação para outro advogado, Paulo Henrique Lucon, que estava na causa em questão.

Lucon foi nomeado por Temer para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência em março deste ano. O episódio da pressão, segundo o executivo da JBS, ocorreu em junho de 2015. Yunes foi assessor especial de seu governo até 2016, quando foi citado na delação da Odebrecht, como intermediário de pacote com R$ 1 milhão que conteria dinheiro para campanhas do PMDB...

Caso de Kassab pós delação da JBS vai para Moraes, seu ex-secretário

O procedimento derivado da delação da JBS que envolve o ministro das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), foi distribuído ao ministro Alexandre de Moraes no STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes, que assumiu o cargo no início do ano, foi subordinado de Kassab na Prefeitura de São Paulo, onde era considerado o "supersecretário" da gestão - ocupou pastas de Transportes e Serviços.

A passagem pela prefeitura deu projeção ao hoje juiz do Supremo, que anos depois se tornou secretário da Segurança do Estado e a seguir ministro da Justiça de Michel Temer. Procurado, Moraes informou que não comentaria o assunto. A PGR (Procuradoria-Geral da República) entendeu que parte das acusações dos delatores da JBS não guarda conexão com o núcleo da Operação Lava Jato e as encaminhou para livre distribuição a ministros do Supremo...

Governo quer usar CPI da JBS para mudar lei das delações

Com novo fôlego após a reviravolta que colocou na berlinda executivos da JBS, aliados de Michel Temer pretendem usar a CPI mista recém-instalada no Congresso para criar um ambiente político que possibilite a absolvição de investigados e o desencorajamento de futuras delações premiadas.

O objetivo, segundo a reportagem ouviu de parlamentares, é direcionar o foco para eventuais falhas no trabalho de Rodrigo Janot, que deixa a chefia do Ministério Público neste domingo (17). Sob o discurso de que a CPI irá trabalhar para "separar o joio do trigo", a base de Temer -que controla 76% das cadeiras da comissão- pretende usar depoimentos, documentos e quebras de sigilo para dar caráter oficial a um antigo discurso de que são alvos da Procuradoria-Geral da República...

JBS pagou R$ 3 milhões a ministro de Minas e Energia

Documentos entregues pelos delatores da JBS à Justiça, obtidos com exclusividade por Revista ÉPOCA, revelam que o ministro Fernando Bezerra Coelho Filho, de Minas e Energia, recebeu um total de R$ 3 milhões em propina da empresa. ..

Janot manda apurar delação da JBS; executivos podem perder benefícios

Em um pronunciamento oficial na noite desta segunda-feira (4), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou que determinou a abertura de uma investigação para apurar indícios de omissão de informações no acordo de delação premiada da JBS. 
 
O motivo da investigação seria uma gravação entre dois colaboradores, na qual eles admitem terem recebido orientação do então procurador Marcelo Miller para fechar o acordo de delação, o que é proibido. Se a irregularidade for comprovada, a delação de executivos da JBS pode ser rescindida.

"Se ficar provada qualquer ilicitude o acordo de colaboração premiada será reincidido". Contudo, uma eventual rescisão do acordo não invalida as denúncias oferecidas, mas, "se os executivos da JBS eventualmente erraram vão pagar por isso" e perderão os benefícios garantidos no acordo...

Temer insinua que JBS omitiu provas em delação e pede acesso a áudios

O fato dos relatores entregarem três meses depois gravações que fizeram antes do acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) é motivo de desconfiança dos alvos do seu depoimento, que acreditam que os irmãos Batista podem ter omitido provas. Tanto que a defesa do presidente Michel Temer pedirá acesso aos novos áudios. Os advogados da JBS tratam o assunto com naturalidade e afirmam que não há risco de quebra do acordo de colaboração.

Como cita o blog Painel da "Folha de S. Paulo", em perícia realizada em junho deste ano, a Polícia Federal (PF) já havia encontrado indícios de arquivos que haviam sido removidos dos gravadores do empresário Joesley Batista, incluindo registros salvos com nomes parecidos aos de alguns dos nomes delatados por ele. Os arquivos apagados eram identificados como “Gabriel Guimarães X R. Saud”, “Roberta X Ricardo”, “Rodrigo R. Louro X Ricardo”, sendo Gabriel Guimarães um deputado do PT-MG e Roberta a irmã do doleiro Lúcio Funaro...

Ministros de Temer são investigados por relação com a JBS

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, abriu nesta segunda-feira (3) um processo para investigar a conduta de seis autoridades e ex-autoridades ligadas ao governo federal, com base na delação da JBS. Entre os investigados estão dois ministros do presidente Michel Temer (PMDB): Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, e Marcos Pereira (PRB), da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Também serão investigados os ex-ministros Guido Mantega, Geddel Vieira Lima e Fernando Pimentel, além do atual vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira. As medidas foram definidas em uma reunião extraordinária do colegiado, realizada na manhã desta segunda-feira. Os citados serão intimados e terão um prazo de dez dias para prestarem esclarecimentos...

MPF abre inquérito para investigar US$ 80 mi da JBS para Lula e Dilma

A Procuradoria da República do Distrito Federal instaurou inquérito para investigar o suposto repasse de US$ 80 milhões do Grupo J&F para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do Partido dos Trabalhadores. A investigação é um desdobramento do acordo de colaboração premiada firmado pela Procuradoria-Geral da República e executivos do Grupo J&F, dono da JBS.

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado pelo procurador Ivan Marx porque o desmembramento promovido pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), baseou-se na conexão dos fatos narrados pelos delatores com a Operação Bullish. Deflagrada em 12 de maio, a operação mirou os aportes bilionários do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) nas empresas do Grupo J&F...

Irmã e primo de Aécio Neves se calaram em depoimento à PF

 

A irmã e o primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ficaram em silêncio durante depoimento à Polícia Federal na semana passada. Andrea Neves e Frederico Pacheco foram presos na operação Patmos, desdobramento da Lava Jato com base na delação premiada dos executivos da JBS.

Procuradores da Lava Jato acompanharam os depoimentos, tomados na quinta (18) na superintendência da PF em Belo Horizonte...

GOVERNADOR DE PERNAMBUCO REPUDIA INCLUSÃO DO SEU NOME NA DELAÇÃO DE DIRETORES DA JBS

Nota do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Venho repudiar, veementemente, a exploração política do depoimento do delator Ricardo Saud, que já antecipo não corresponde à verdade. Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu salário...

Delator da JBS diz que pagou propina para Paulo Câmara, Geraldo Julio e Fernando Bezerra Coelho

Diretor da JBS, o delator Ricardo Saud afirmou, em delação à força-tarefa da Lava Jato, que negociou o pagamento de propina na campanha de 2014 com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e com o prefeito do Recife, Geraldo Julio; ambos do PSB. Tudo começou com um acerto para pagar R$ 15 milhões para a campanha presidencial do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. A delação envolve também o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).
 
 

"Exatamente no dia que ele faleceu, eu estava com o Henrique que era a pessoa dele que ele mandava... Ou o Henrique, ou o Paulo Câmara ou o Geraldo Julio para ir lá tratar da propina", afirma Saud. Após a morte de Eduardo, Saud conta que foi procurado por Geraldo Julio pedindo para que fosse honrado o pagamento do que havia sido negociado com Eduardo. O objetivo era vencer a eleição pelo governo de Pernambuco. No início, a JBS queria pagar apenas o que foi combinado com o ex-governador. "Nós chegamos ao meio termo que íamos pagar para não atrapalhar a campanha do Paulo Câmara. E ainda darmos uma propina para o Paulo Câmara em dinheiro vivo lá em Pernambuco", afirma.

FBC - Segundo o delator da JBS, o senador Fernando Bezerra Coelho também se favoreceu do acordo. Ele indicou uma empresa que teria recebido R$ 1 milhão em 02 de setembro de 2014. "O Fernando Bezerra foi beneficiado. Essa nota fiscal aqui de R$ 1 milhão foi para ele", afirma Saud. As informações vieram à tona com a divulgação pela Justiça dos vídeos das delações; que atingiram fortemente o presidente Michel Temer (PMDB)...

JBS MANTINHA CONTA MILIONÁRIA PARA ABASTECER LULA, DILMA E PT, DELATA JOESLEY


Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula - Fotos Pública

De acordo com publicação da revista Época, a JBS depositou cerca de R$ 300 milhões em propina devida ao PT numa conta secreta controlada por Joesley Batista na Suíça. A titular oficial da conta era uma empresa de fachada, sediada no Panamá, declarou Joesley Batista nas informações encaminhadas à Procuradoria-Geral da República.  O saldo dessa conta de propina era gerado através de vantagens ilegais obtidas pela JBS junto ao BNDES, sempre na gestão do PT, com maior ênfase na época em que Luciano Coutinho presidia o banco. De acordo com as planilhas da JBS essa conta corrente de propina era dividida entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

De acrodo com a publicação Joesley informou ainda que o dinheiro era sacado, no Brasil, em nome de Lula e por ordem de Lula, às vezes por meio de Guido Mantega – e também em campanhas do PT em 2010 e 2014. Os recursos eram entregues em espécie, depositados em contas de laranjas indicados pelo partido e pelo ex-presidente e, também, transferidos oficialmente para contas oficiais de campanhas. De acordo com a delação parte desse dinheiro foi usado para comprar o apoio de partidos na campanha de Dilma em 2014...

STF libera áudio de Temer com executivo da JBS. Confira:

O STF divulgou agora a pouco os áudios que colocam o presidente Michel Temer no centro da crise instalada em Brasília, após delação de executivos da JBS.

No ponto considerado mais crítico o presidente teria tratado de uma possível compra do silêncio de Eduardo Cunha...

Delatores da JBS revelam pedido de 30 milhões feitos por Dilma

 

De acordo com um dos anexos da delação da JBS a ex-presidente Dilma Rousseff teria pedido uma doação de R$ 30 milhões para a campanha de Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais. A ex-presidente teria feito o pedido nas dependências do Palácio do Planalto, em 2014 e o dinheiro teria sido repassado através de caixa 2...