O Brasil está mais perdido que cego em tiroteio, enquanto o brasileiro, como um cão sem dono, se encontra mais atônito que cachorro que caiu de caminhão de mudança. Tais comparações entre o considerado melhor amigo do homem com a combalida população canarinho chegam a ser uma injustiça, por esses sujeitos serem na verdade, comumente, vítimas de um sistema perverso e pernicioso integrado e gerido por uma corja travestida, com exeções, de político.
Os números exibidos pela mídia, em todas as áreas, são cada dia piores. Queda (milionária) no número da contratação de trabalhadores formais, aumento de preços dos alimentos e de combustíveis como o gás de cozinha, falta de medicamentos e de materiais básicos em farmácias e hospitais públicos, cortes de recursos em programas de distribuição de renda, entre tantos outros pontos negativos anunciados e mostrados diuturnamente pela imprensa brasileira e internacional apontam que o Brasil passa por um dos seus piores momentos político e econômico, desde o início da Nova República, o período imediatamente posterior ao regime militar, época de exceção das liberdades fundamentais e de perseguição a opositores do poder (1964 – 1985)...