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Wikileaks: Temer articulou cenário mundial favorável a impeachment

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, revelou em entrevista ao jornalista Fernando Moraes, do Blog Nocaute, a existência de documentos que comprovam o envolvimento do presidente Michel Temer e outras pessoas do seu gabinete na articulação de um cenário internacional favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

Segundo Assange, há "muita coisa sobre as partes envolvidas, como eles agiram historicamente – incluindo o presidente Temer e outras pessoas do seu gabinete". O ativista explica que "a maioria trata de contatos com a embaixada americana. Vindo à embaixada americana, trazendo briefings e tentando fazer lobby para que ela apoie um partido ou outro"...

Movimentos sociais protocolam pedido de impeachment de Temer

Representantes de movimentos sociais protocolaram hoje (8) na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer. O documento é assinado por 19 pessoas, entre juristas e líderes de organizações da sociedade civil, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

O documento foi entregue à Secretaria-geral da Mesa Diretora da Câmara. De acordo com o texto, há “fortes indícios de atos ilícitos” por parte de Michel Temer no episódio em que o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pressionou o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, para que interviesse junto ao Iphan a fim de liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador, onde Geddel adquiriu um imóvel. “Nós entendemos que Temer cometeu advocacia administrativa. Utilizou do seu cargo para patrocinar interesses particulares. Teve um ministro que cometeu uma irregularidade e o presidente em vez de reprimi-lo o apoiou”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT...

PSOL protocola pedido de impeachment contra Temer

Parlamentares do PSOL protocolaram hoje (28) um pedido de impeachment do presidente da República Michel Temer. O documento argumenta que Temer incorreu em crime de responsabilidade contra a probidade na administração pública durante o episódio envolvendo os ex-ministros da secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e da Cultura, Marcelo Calero.

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero pediu demissão do cargo no último dia 18 e alegou que o ministro Geddel Vieira Lima o pressionou a intervir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador, onde ele adquiriu um imóvel. Segundo depoimento prestado por Calero à Polícia Federal, o presidente Michel Temer também o teria abordado a respeito da situação. Ontem, Temer argumentou que estava apenas “arbitrando conflitos” entre decisões divergentes de um órgão público. ..

Defesa de Dilma entra com nova ação contra impeachment

A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entrou com uma nova ação, no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando o impeachment. A peça pede que o processo, que resultou na cassação do mandato de Dilma no final de agosto, seja invalidado.

“A presente impetração tem por objetivo a invalidação do ato jurídico decisório do Senado Federal que determinou a condenação, em 31 de agosto do corrente ano, por crime de responsabilidade, da Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff”, diz o texto que tem 493 páginas e é assinado pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma. O ministro Teori Zavascki será o relator da ação...

Temer afirma que protestos contra impeachment são "pequenos e depredadores"

O presidente Michel Temer classificou neste sábado (3) de "pequenos e depredadores" os protestos que ocorreram nos últimos dias contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em algumas cidades brasileiras. De acordo com ele,  as manifestações são reações naturais diante do momento "politicamente complicado", mas não comprometem o início do governo porque são promovidas por "40 pessoas que quebram carro".

Temer está na China, onde presenciou encontro com investidores estrangeiros e vai participar da Cúpula de Líderes do G-20 (grupo das 20 maiores economias do planeta). Neste sábado, ele se encontrou com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o brasileiro Roberto Azevêdo.b"É natural que alguns grupos se reúnam para protestar. Agora, foram grupos pequenos e depredadores. Não foi uma manifestação democrática. Uma manifestação democrática é aquela que eventualmente pode sair às ruas e pregar uma ideia", disse...

"A presidente Dilma e o povo brasileiro foram vítimas de um crime", diz prefeito Isaac Carvalho sobre o impeachment de Dilma Rousseff

Essa semana tornou-se histórica para o Brasil após a decisão do Senado pelo impeachment de Dilma Rousseff. O Blog Geraldo José recebeu várias opiniões sobre o fato entre elas a do prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho. Para o prefeito que pertence ao PCdoB, partido aliado a Dilma e ao Partido dos Trabalhadores (PT), o impeachment foi um crime. Isaac Carvalho expressou ainda que o Partido Comunista não vai aceitar o impeachment que, para ele, se configurou como uma violência a democracia.

"A presidente Dilma e o povo brasileiro foram vítimas de um crime. Assim como Juazeiro, o Brasil não pode voltar ao passado. As conquistas sociais dos últimos anos no governo de Lula e Dilma deram ao país o reconhecimento internacional. Para a nossa cidade, todas as obras como Minha Casa Minha Vida, a construção de creches, quadras, a pavimentação de ruas possibilitaram que Juazeiro tirasse o atraso de décadas, porque tivemos o apoio e o reconhecimento dos nossos presidentes. Como representante do Partido Comunista do Brasil na região, só posso dizer que não podemos aceitar essa violência a democracia", afirmou Isaac Carvalho...

"O processo de impeachment nasceu da vingança de Eduardo Cunha", afirma Paulo Bomfim

O Blog Geraldo José ouviu nesta quinta-feira (01), a opinião do candidato a prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PCdoB), sobre o impeachment de Dilma Rousseff que foi aprovado anteontem na plenária do Senado, em Brasília, por 61 votos favoráveis e 20 contrários.

Para Paulo Bomfim o impeachment é fruto do mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. "O processo de impeachment nasceu da vingança de Eduardo Cunha, prosperou num congresso conservador e que, na maioria da sua composição, cumpre os interesses dos que financiaram tais deputados e senadores. Uma mulher honesta, legitimamente eleita, foi tirada do poder para que homens denunciados por corrupção o assumissem”, frisou...

ESPAÇO DO LEITOR: O IMPEACHMENT FOI CONSUMADO!

O dia 31 de agosto de 2016 entra para a história pela decisão marcante, onde a maioria favorável não elimina o entendimento dúbio e polêmico sobre a motivação, ou não para o terrível acontecimento. Ouvindo, vendo, assistindo posicionamento de deputados, senadores, cientistas, professores de direito, jurista, intelectuais, artistas – vi o aspecto político ideológico superando o caráter técnico da questão.

Quem estuda histórias políticas e sociais, mundo a fora, conhece outros ocorridos similares e de maior violência. Por onde eu tenho andado, e na militância online, observo, sem qualquer dúvida que a sociedade, também, apresenta duas linhas de pensamentos antagônicos, a favor e contrário ao afastamento da Dilma Rousseff, e que essas pessoas que se posicionam, tem qualquer ligação política/eleitoral com PSDB X PT - mostrando claramente a divisão política/ideológica da sociedade brasileira...

"Precisamos buscar a retomada do crescimento" diz Charles Leão sobre impeachment de Dilma Rousseff

Nesta quarta-feira (31) o plenário do Senado aprovou, por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. Horas após a decisão, no plenário do Senado tomou posse como presidente do Brasil Michel Temer.

O Blog Geraldo José ouviu o candidato a prefeito de Juazeiro, Charles Leão que foi taxativo: "Acredito que precisamos superar este momento e buscar pacificar as forças e reunificar o país. O Brasil precisa urgentemente superar a crise e o desemprego, e buscar a retomada do crescimento", disse ele...

Com impeachment, Dilma diz que sofreu segundo golpe de Estado na vida

Em pronunciamento no Palácio da Alvorada, a ex-presidente Dilma Rousseff disse hoje (31) ter sofrido o segundo golpe de Estado em sua vida. “O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo”.

Dilma classificou de “inequívoca eleição indireta” a aprovação do impeachment por 61 senadores e garantiu que vai recorrer em todas as instâncias possíveis contra o que chamou de “fraude”. Ao final, ela disse ainda que, neste momento, não dirá adeus ao povo brasileiro, mas “até daqui a pouco”...

Impeachment: Roberto Muniz diz que não houve crime e anuncia voto contra

O Senador Roberto Muniz (PP-BA) anunciou o voto contra o impedimento de Dilma Rousseff, durante sessão de julgamento da presidente afastada, na madrugada desta quarta-feira (31), no Senado. Mantendo a coerência nas análises que fez desde o início de sua participação no processo, Muniz alertou novamente para as consequências danosas à gestão pública, caso prevaleça a tese de crime de responsabilidade.

Sobre créditos suplementares sem a devida autorização legislativa, o senador citou o trabalho dos Tribunais de Contas de Estados e Municípios e os Legislativos estaduais e municipais. "Estes julgamentos sempre foram pela rejeição ou aprovação das contas públicas, podendo a pena máxima chegar à perda futura, pelo gestor, dos seus direitos políticos, nunca o mandato em curso. Aqui estamos construindo um grave precedente", advertiu...

Senador ganha cargo e senadora recebe ligação para manterem voto contra Dilma, diz coluna

O presidente interino Michel Temer agiu em alguns momentos nesta segunda-feira (30) para evitar que alguns senadores saíssem do seu lado. Segundo informações da coluna Painel, um dos alvos foi Roberto Rocha (PSB-MA), que ocupará uma diretoria do Banco do Nordeste em troca de voto a favor do impeachment. De acordo com a coluna, a oferta surgiu após o congressista ser procurado por Lula. Ao saber do encontro, Temer agiu para evitar que o socialista pulasse do barco. Outra a ser puxada de volta foi a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Após brincar com o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), afirmando que se manifestaria favorável a Dilma, o colega alertou o governo sobre suas eventuais intenções. Alguns minutos depois, Rose recebeu ligação de Temer. De acordo com Painel, ela chorou e informou que já tinha lado, que seria o de seu correligionário, e que nunca imaginara que Bezerra fosse fazer fofoca. “Que puxa-saco”, disse Rose ao líder do governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP). ..

ESPAÇO DO LEITOR: O FIM DE UMA ERA DE ENGANAÇÃO

Há algo estranho com o organizador da maior quadrilha de assalto aos cofres públicos no Brasil, o capo de todos os petistas. É mesmo uma velha suspeita de que algo não vai bem com o PT,  mas, recentemente, ela se impõe ao observador com uma estranheza intensificada. No evento em Santo André (SP), semana passada, o Lula fez um discurso onde disse que a Olimpíada do Rio não teria ocorrido se não fosse por ele. Imagine se este sujeito fosse o presidente da Bolívia se ele teria levado esse evento pra lá. Quer se colocar em importância acima do Brasil (que falta humildade!).

Talvez por ordem expressa dos seus guias intelectuais, que o ver abatido politicamente, é preciso inflar o seu ego com essa paranoia de que é estadista. Só isso já é inquietante. Seu espírito rico em besteirol sempre teve tantas bravatas a comunicar ao povo brasileiro, que por um bom tempo os enganou e atendeu aos interesses de sanguessugas da América Latina (leia-se Cuba, Bolivia e Venezuela, principalmente). E agora? - anda fazendo discurso até em porta de cemitério – mísero discurso não apenas no sentido de repercussão, mas também no sentido da carência de conteúdo. Será que ele queria “oferecer a prova”, em vez de “provar”, de que se pode apresentar o vazio intelectual tão bem quanto os seus asseclas no discurso de que o impeachment é golpe?  Mas essa é a explicação satisfatória que eles têm. Podia-se perceber no discurso a falta de vontade de falar sobre as acusações dos diversos crimes perpetrados nos últimos 13 anos por esse partido.

Também se percebia que ele só o fez porque, depois de meses de depressivo silencio, parecia necessário um sinal de vida do mais alto cardeal da macaracutaia, justo agora quando a casa vai ruir de vez. Contaram sempre com a suposta fraqueza e o abatimento das instituições, muitas delas, não todas, com membros corrompidos. Imaginaram que viveriam à custa delas e se tornariam mestres e senhores de todos os brasileiros. Há algo mais desprezível do que essa gritaria de golpe quando todos sabem que o que estava em curso era o aparelhamento do Estado?..

Impeachment: embate entre advogados da acusação e da defesa fica para esta terça

A presença da presidente Dilma Rousseff no Plenário do Senado marcou o processo de impeachment nesta segunda-feira (29). Ao prestar depoimento, Dilma relembrou sua biografia, defendeu seu mandato e negou que tenha cometido crime de responsabilidade. Ao longo do dia, numa sessão que durou mais de 14 horas, a presidente respondeu às perguntas dos senadores. Depois das perguntas de 48 parlamentares e dos advogados de acusação e de defesa, foi encerrada a fase de instrução.

Para esta terça-feira (30), estão previstos os debates, podendo a acusação e a defesa fazer uso da palavra por uma hora e meia cada. Nesse tempo, estão incluídos eventuais apartes consentidos pelos oradores. Se houver mais de um inscrito para defesa ou acusação, o tempo será dividido de forma que não ultrapasse o período previsto. Ainda poderá haver réplica e tréplica de uma hora para cada parte...

Lula se reúne com Dilma para discutir depoimento no impeachment

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou no início da noite deste domingo (28) ao Palácio da Alvorada para uma reunião com a presidente afastada Dilma Rousseff. No encontro, os dois devem discutir os detalhes finais do discurso que a petista fará nesta segunda (29) em sua defesa no julgamento do impeachment no Senado, seguido de um interrogatório. Lula chegou à residência oficial acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão. Também estiveram no palácio a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) e o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que chegou mais cedo.

A sessão desta segunda faz parte da fase final do processo, na qual a presidente poderá usar a palavra por 30 minutos – período que poderá ser prorrogado – e, em seguida, responder a perguntas dos senadores, da acusação e da defesa. Ainda na noite deste domingo, senadores que apoiam Dilma se reuniram para acertar as perguntas que farão na sessão...

STF decide e sessão do impeachment de Dilma não será anulada

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, responsável pela presidência do processo de impeachment em curso no Senado Federal, rejeitou pedido no qual a defesa da presidente da República afastada, Dilma Rousseff, questionava regras adotadas no processo. Segundo o pedido, houve cerceamento da defesa durante a decisão da pronúncia, tomada no último dia 10, a qual leva o julgamento para o plenário do Senado.

Segundo o entendimento adotado pelo ministro Ricardo Lewandowski, não é caso de conhecimento do pedido, uma vez que a Constituição Federal não atribuiu ao STF papel recursal quanto a decisões tomadas pelo Congresso Nacional no processo de impeachment. Cabe ao presidente do Supremo unicamente o papel de coordenar trabalhos e resolver eventuais incidentes processuais e regimentais. “O STF não é – e jamais foi – instância recursal ordinária de decisões parlamentares, quando mais não seja em razão do princípio de separação dos poderes”, afirmou...

STF prevê 20 horas de sessão do Senado na 2ª fase do impeachment

A assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quinta-feira (4) que deverá durar cerca de 20 horas a sessão da próxima terça (9) do Senado em que os parlamentares decidirão se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento no plenário da casa.

A informação foi dada após reunião entre o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, e o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da qual também participaram líderes partidários. Na atual fase, Lewandowski é o presidente do processo de impeachment de Dilma, que tramita no Senado...

Para Anastasia, Dilma cometeu ilegalidade e deve ir a julgamento final

O relator da comissão especial do impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG), concluiu no seu parecer que a denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff é procedente e que a petista deve ser levada a julgamento final pelo Senado. O relatório ainda não foi lido no colegiado, mas já foi disponibilizado pela internet.

Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional...

Julgamento final do impeachment começará em 29 de agosto, diz STF

O julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff começará no dia 29 de agosto e tem previsão para durar uma semana, informou o Supremo Tribunal Federal (STF) sábado (30) por meio de nota. O cronograma divulgado prevê que no dia 9 de agosto, uma terça-feira, seja realizada a primeira sessão plenária sobre o impeachment, sob coordenação do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. A partir de então, defesa e acusação terão 48 horas para apresentar seus argumentos e o rol de testemunhas que participarão da fase final do processo.

Em seguida, será respeitado um prazo de dez dias estipulado pela Lei 1079/1950, que regulamenta o impeachment, para que possa ter início o julgamento definitivo. Com isso, a primeira data possível para o início do procedimento final seria 26 de agosto, uma sexta-feira.

Segunda a nota, um acordo entre Senado e STF fez com que essa primeira data possível fosse adiada para a segunda-feira seguinte, dia 29 de agosto. A previsão é de que o processo dure ao menos uma semana, mas o próprio Supremo afirma que poderão ocorrer atrasos por causa das discussões em plenário. O desfecho do processo de impeachment pode vir então a ser conhecido somente em meados de setembro. O que pode atrapalhar os planos do  presidente interino Michel Temer, que planeja, no mesmo período, sua primeira viagem internacional, para a China, caso seja confirmado no cargo...

Pesquisa Datafolha mostra que 58% dos brasileiros apoiam impeachment de Dilma

O afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff pelo Senado é defendido por 58% dos brasileiros, enquanto 35% são contrários à saída. Os dados da pesquisa Datafolha divulgados neste sábado (16) apontam ainda que, para 3% da população, não importa a saída ou permanência da petista, enquanto outros 3% não opinaram. A porcentagem dos que querem o impeachment de Dilma, entretanto, teve uma pequena queda em relação ao último levantamento feito pelo Datafolha. Em abril deste ano, quando o processo ainda estava prestes a ser votado pela Câmara dos Deputados, 61% defendiam a saída da agora presidente afastada, enquanto 33% se opunham ao afastamento. A pesquisa mostrou também que, independentemente da posição sobre o assunto, 71% da população acredita que Dilma sofrerá o impeachment, enquanto apenas 22% acreditam que ela não será afastada. Os 7% restantes não opinaram. Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o Datafolha ouviu 2.792 eleitores em 171 municípios entre os dias 14 e 15 de julho. ..