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Cid Gomes, irmão de Ciro, faz críticas ao PT durante ato de apoio a Haddad. Veja o vídeo

O senador eleito pelo Ceará, Cid Gomes, (PDT), ex-governador e irmão de Ciro Gomes deixou militantes petistas num encontro de reforço à candidatura de Haddad numa verdadeira saia justa ao dizer em discurso que o PT deveria fazer um “mea culpa".

Durante o discurso, que recebeu aplausos e vaias, Cid Gomes que foi o PT que criou Jair Bolsonaro, candidato do PSL que segue à frente nas pesquisas...

Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, sai em defesa de Bolsonaro

O ex-ator Guilherme de Pádua Thomaz, condenado a 19 anos e seis meses pelo assassinato da atriz Daniela Perez, filha da autora de novelas Glória Perez, usou as redes sociais para defender o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Hoje pastor, Pádua postou um vídeo na quinta-feira (11/10) que avabou ganhando repercussão a partir do domingo(14/).

"Eu vi pessoas formadas, até com mestrado, sabe, pessoas assim que poderiam ter doutorado, acreditando que o Bolsonaro vai perseguir os negros e os gays como Hitler perseguiu os judeus. É impressionante como os radicais conseguem colocar loucuras na cabeça das pessoas", diz Pádua no vídeo, que dura cerca de 1 minuto...

Eleições 2018: Ibope aponta Bolsonaro com 18% à frente de Haddad, neste segundo turno

A primeira pesquisa do Ibope para este segundo turno, divulgada nesta segunda-feira (15), manteve Bolsonaro na frente com diferença de 18% das intenções de voto. De acordo com o instituto, se a eleição fosse hoje o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, teria 59% dos votos válidos, contra 41% de Fernando Haddad, do PT.

O levantamento foi feito no sábado (13) e domingo (14) com 2.506 entrevistados, em 176 municípios e o nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Para o cálculo dos votos válidos são desconsiderados os votos brancos, nulos e os indecisos. A pesquisa foi registrada no TSE sob o Número BR-01112/2018...

Haddad volta a questionar difusão de fake news pela campanha de Bolsonaro

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a questionar neste domingo (14) a difusão de notícias falsas pela campanha de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), que chamou de caluniosa. Ele fez ainda um apelo "para eles pararem com isso".

"Aí eles dizem: 'mas eu não posso me responsabilizar'. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?"

Após um "encontro com pessoas com deficiência pela democracia", Haddad listou mentiras das quais seria vítima. Ele questionou o comportamento de Carlos Eduardo, que reproduziu nas redes sociais uma notícia falsa de que o petista defendera o incesto.

A publicação, um tuíte com um texto do escritor Olavo de Carvalho, dizia que o candidato pregava a derrubada do tabu do incesto. O autor retirou o texto das redes sociais, explicando-se depois. Mas Carlos Bolsonaro a manteve com a pergunta "é isso que você quer ver governando o país?"

"Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?", questionou Haddad.

Ele também reagiu a acusação feita pela campanha de Bolsonaro de que, se eleito, o petista transformará o Brasil na vizinha Venezuela.

Em resposta, Haddad disse que essa é uma tentativa do adversário de desviar atenção sobre seu próprio passado.

"Isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo", afirmou.

Segundo Haddad, essa é uma estratégia "para mudar de assunto, desviar atenção".

"Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas", acrescentou o ex-prefeito.

"Qual é o exemplo que ele está dando? Só fala em morte", perguntou Haddad.

Em resposta ao adversário, Haddad disse também que o PT nunca violou um princípio democrático nos anos que governou o país e sempre fortaleceu as instituições democráticas.

"Nunca, nunca, nunca uma instituição foi enfraquecida, pelo contrário. Todas foram fortalecidas. O Estado democrático de direito é um princípio e segue sendo um princípio basilar da nossa conduta".

Ele disse também que Bolsonaro não o enfrenta em debate porque seria confrontado sobre a origem de mentiras difundidas nas redes sociais.

"E tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder dizer isso na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet frente a frente, não vai conseguir sustentar". 

O petista também disse ainda que vê com preocupação o que chama de projeto de poder de líderes igreja Universal do Reino de Deus, citando ainda o fato de Bolsonaro ter chamado dom Paulo Evaristo Arns de vagabundo e picareta.

"Onde é que esta loucura vai parar? Hoje, uma igreja católica amanheceu pichada com uma suástica. Eu fui perseguido por um carro por um bolsonarista chamando a igreja católica de igreja gay".

Haddad cobrou ainda a imprensa pelo que chamou de omissão. "Vocês não vão acordar para o risco que nós estamos correndo? Quando é que a imprensa vai acordar? A ombudsman da Folha está fazendo justamente isso".

Segundo Haddad, "se a imprensa não ajudar, não vai acabar bem". "A democracia está em risco, acordem", apelou...

Bolsonaro diz que seu plano de privatizações agrada ao mercado

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse hoje (13) que o plano de privatizações previsto por sua campanha, caso seja eleito, será de inteiro agrado do mercado e que, em princípio, as primeiras estatais que serão alvo de análise para privatização serão as criadas pelos governos do Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, as privatizações serão realizadas com responsabilidade.

“Em um primeiro momento, aquelas quase 50 estatais criadas pelo PT e ainda sobram 100. Essas outras têm que ter um modelo para privatizar com responsabilidade, logicamente que as estratégicas não privatizaremos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Furnas, entre outras. Mas, como um todo, tenho certeza que o mercado vai gostar do nosso plano de privatização porque é uma maneira a mais de combater a corrupção e o Estado tem que estar com aquilo que é essencial nas suas mãos, que são as estratégicas”, avaliou...

Bolsonaro e Haddad na guerra do marketing eleitoral

Caminhando rumo aos centristas e querendo disputar território eleitoral com o presidenciável e primeiro colocado no primeiro turno,Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT), colocam no ar suas peças publicitárias no decorrer da campanha de segundo turno. A propaganda no rádio e Tv iniciou ontem para mostrar as propostas dos candidatos ao eleitor.

Haddad quer conquistar votos dos não-petistas e ainda os eleitores que não exerceram seu direito de voto (abstenção), com 29.941.265 (20,33%) não-votantes – o maior percentual desde 1998, quando a abstenção chegou a 21,5%, segundo números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ainda segundo o TSE, 107.050.673 (91,21%) foram válidos. Votos nulos somaram 7.206.205 (6,14%) e brancos 3.106.936 (2,65%). Sendo estes últimos, alvos de disputa entre Haddad e Bolsonaro.

Além de querer arregimentar novos eleitores, Fernando Haddad critica a política de liberalização de armas para população, além de insistir na tese de extinção do 13º salário negada pelo adversário, Jair Bolsonaro. No vale tudo eleitoral há quem aposte na tese de que "segundo turno é uma nova eleição", pelo menos na estratégia de marketing...

Chico César faz homenagem a Moa do Katendê, capoeirista morto após dizer que era contra Bolsonaro

O cantor e compositor paraibano Chico César usou as redes sociais para fazer uma homenagem ao mestre de capoeira Moa do Katendê, de 63 anos. O mestre foi morto em Salvador, na segunda-feira (8), depois de dizer a um eleitor que era contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).

Em vídeo, Chico César cantou versos que escreveu em homenagem a Moa do Katendê: “Quando morre um capoeira / Morto assim à traição / Fica íngreme a ladeira / E mais pesado o caixão / Mesmo que a gente não queira / Trinca o dente e o coração / Moa nem de brincadeira / Vamos te esquecer irmão”...

Mais de 4 mil organizações emitem nota de repúdio a declaração de Bolsonaro

Mais de 4 mil organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como Conectas, Greenpeace, Intervozes e Instituto Alana, divulgam nesta segunda-feira (15) uma nota de repúdio a declaração do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) sobre acabar com o ativismo no país. 

A notícia foi antecipada pela Folha de S.Paulo. "Vamos botar um ponto final em todos os ativismos do Brasil", declarou no discurso feito logo após a divulgação do resultado da votação no primeiro turno, em que obteve 46,03% dos votos...

Eleitores de Juazeiro e Petrolina promovem atos de apoio a Bolsonaro (PSL) E Haddad (PT)

Em Juazeiro e Petrolina, eleitores de Bolsonaro e Haddad intensificam os movimentos em busca de apoio e votos. O segundo turno acontecerá no dia 28 de outubro.

Em Petrolina um ato reuniu professores, eleitores, movimentos sociais em apoio a Haddad (PT). Houve distribuição de panfletos, adesivos e pintura de camisas. O ato foi realizado na manhã e tarde do dia 12, Dia de Nossa Senhora Aparecida, no Parque Josepha Coelho...

No rádio, Bolsonaro associa PT a Venezuela e Haddad critica violência

Os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) não pouparam ataques no primeiro programa da campanha eleitoral do segundo turno no rádio nesta sexta-feira (12). Enquanto a estratégia de Bolsonaro foi associar o PT à Venezuela, a campanha do petista trouxe relatos sobre a violência praticada pelos seguidores de seu opositor e não cita Lula.

O programa de Bolsonaro começa em 1990, citando a queda do comunismo e narrando a criação do Foro de São Paulo, chamado de "semente de projeto de doutrinação", com a participação de Lula, que discursa defendendo que integrantes do grupo cheguem ao poder. Na sequência, o locutor cita Cuba, classificando o país como "o mais atrasado do mundo", e a "Venezuela arrasada", associando o país ao Brasil, que se tornou "um balcão de negócios"...

Contra Bolsonaro, deputados tentam articular reeleição de Maia na Câmara

Um grupo de deputados já tenta articular a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição na Câmara dos Deputados em 2019. 

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, fazem parte parlamentares de esquerda – eles querem evitar que, num eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), a Casa caia em mãos do grupo do capitão reformado.

A ideia, ainda segundo a coluna, seria juntar partidos como o PDT e o PC do B, além de setores do centrão e do PSDB. E tentar também a adesão do PT, caso a legenda saia derrotada da campanha. ..

El País: Morte, ameaças e intimidação: o discurso de Bolsonaro inflama radicais

O ódio que se encrustou na disputa eleitoral fez ao menos uma morte algumas horas depois de que 147 milhões de brasileiros se dirigiram às urnas. O mestre de capoeira e ativista cultural Romoaldo Rosário da Costa, mais conhecido como Moa do Katendê, de 63 anos, foi assassinado com 12 facadas na madrugada da segunda-feira, em um bar de Salvador.

O autor confesso do crime, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, disse à polícia que o assassinato teve motivação política. De acordo com a declaração que deu às autoridades, Santana, que votou e defendeu o candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), discutia com o dono do local, que votou em Fernando Haddad (PT), quando Moa uniu-se à conversa para também defender o petista. O assassino, então, foi à casa, pegou uma peixeira e voltou ao bar para atacar o capoeirista. A delegada Milena Calmon, responsável pelo caso, descreveu Santana ao EL PAÍS como um homem “intolerante e agressivo”...

Datafolha: com 58% dos votos válidos, Bolsonaro venceria Haddad

Na primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PSL) tem ampla vantagem sobre Fernando Haddad (PT). O deputado tem 58% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito paulistano conta com o apoio de 42% dos ouvidos. A contagem, que exclui os brancos, nulos e indecisos como a Justiça Eleitoral faz no dia da eleição, confirma a onda conservadora que quase deu a vitória em primeiro turno ao presidenciável do PSL.

No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos e Haddad, 29%. O Datafolha ouviu 3.235 pessoas em 227 municípios nesta quarta (10). A margem de erro do levantamento, contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, é de dois pontos para mais ou para menos. Quando se leva em conta a intenção de voto total, os dois candidatos absorveram de forma uniforme o eleitorado deixado pelos outros postulantes que já decidiu quem apoiar. O deputado fluminense tem 49% dos votos totais, e havia conquistado 42% no primeiro turno. Já o petista registra 36% -no domingo passado, angariou 27%...

Pesquisa aponta Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% dos votos válidos

O Instituo Ideia Big Data realizou a primeira pesquisa eleitoral do segundo turno. De acordo com o levantamento realizado em parceira com a revista Veja, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida com 54% das intenções de votos válidos. O petista Fernando Haddad tem 46%. 
 
Ao considerar o universo de todos os entrevistados, Bolsonaro tem 48% das intenções dos eleitores, enquanto Haddad, 41%. A Veja destaca que a pesquisa ouviu 2.036 eleitores das cinco regiões do país entre a última segunda (8) e esta quarta-feira (10).

A margem de erro é de 2,67% pontos percentuais para mais ou para menos. O número de registro no TSE é BR-09687/2018. Bolsonaro chegou ao segundo turno com 46,03% de votos. Haddad teve 29,28% dos votos válidos...

Após anunciar DEM neutro no 2º turno, ACM Neto declara apoio individual a Bolsonaro

O prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, disse que vai apoiar e votar em Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições presidenciais. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (10), em um hotel no bairro do Rio Vermelho, na capital baiana.

Mais cedo, Neto divulgou nota nacional em que afirma que o partido não vai apoiar nem Haddad e nem Bolsonaro, mas que os líderes da sigla, individualmente, estavam "liberados para, seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto neste segundo turno". Ele deixou claro que a posição de apoiar Bolsonaro é dele...

APOIADORES DE BOLSONARO SE REÚNEM EM JUAZEIRO VISANDO O SEGUNDO TURNO

Cerca de 120 pessoas apoiadores da campanha do Deputado Jair Bolsonaro (PSL) estiveram presentes na noite desta terça-feira, dia 09, no salão do Clube XV de Novembro, antigo Clube dos Caçadores, em Juazeiro para dar o “start” na campanha visando o segundo turno da campanha para presidência da República na cidade.

Participaram do encontro lideranças evangélicas, presidentes de partidos, o presidente nacional da ACONS - Associação Nacional dos Conservadores Fred Pontes, artistas, “homens e mulheres que querem a transformação de uma nação” explicou Junior Mota em mensagem ao Blog. ..

Bolsonaro diz que pretende acabar com 'ativismo ambiental xiita' e vai fundir Meio Ambiente e Agricultura

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse ontem terça-feira (9) que pretende acabar com o que chamou de "ativismo ambiental xiita" e acabar com a "indústria de demarcação de terras indígenas". Em entrevista à TV Bandeirantes, o candidato também falou em dar "retaguarda jurídica" para que os proprietários de terras em zonas interioranas se defendam de invasões de terras.

"Quero fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. Não pode ter ambientalismo xiita no Brasil. Vamos acabar com a indústria de demarcação de terras indígenas. Índio não quer ser latifundiário. Índio quer poder arrendar a terra, quer poder fazer negócio, quer energia elétrica, quer dentista para arrancar toco da boca. O índio é ser humano como a gente. Não quer ser usado para políticas", disse Bolsonaro...

Bolsonaro contrata nova equipe de marketing para propaganda do segundo turno

Apesar de normalmente se posicionar contrário e criticar o uso de marqueteiros, a chapa do candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) contratou uma empresa de marketing para produzir conteúdo televisivo para a campanha em um possível segundo turno. A afirmação foi feita pelo candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão (PRTB).

"O segundo turno tem televisão, temos que pensar uma estratégia com isso. Já está contratada uma agência de marketing. É um contra o outro. Vamos mostrar o que foi feito pelos que estão tentando voltar ao governo e vamos tentar mostrar à população que temos mais capacidade", disse Mourão...

Bolsonaro já busca executivos do setor privado para governo e estatais

A equipe de Jair Bolsonaro (PSL) está reunindo apoio do setor privado para levar executivos ao governo, caso o capitão reformado vença o segundo turno da eleição presidencial no dia 28 de outubro. São pessoas que aconselharam o economista do candidato, Paulo Guedes, e as equipes do presidenciável nos últimos meses, e por isso sua participação no governo passou a ser discutida.

Fazem parte da lista Alexandre Bettamio, CEO para a América Latina do Bank of America, João Cox, presidente do conselho de administração da TIM, e Sergio Eraldo de Salles Pinto, da Bozano Investimentos (gestora de investimentos presidida por Guedes).

Para integrantes da campanha de Bolsonaro, Bettamio poderia assumir a presidência do Banco do Brasil, dada sua experiência no setor bancário. O executivo mora atualmente em Nova York. Os demais poderiam ocupar postos-chave, mas isso ainda não está definido. Convites formais só devem ocorrer após a eleição.

Do setor financeiro, há outros "paraquedistas" --como estão sendo chamados esses executivos nos bastidores-- sendo aguardados: Maria Silvia Bastos Marques, CEO da Goldman Sachs no Brasil e ex-presidente do BNDES, e Roberto Campos Neto, diretor do Santander e neto do renomado economista liberal.

A entrada dele no time é tratada como o símbolo da chegada dos chamados liberais autênticos ao poder e por isso passou a ser considerada como bastante provável entre apoiadores paulistas de Bolsonaro.

Por sua experiência, Roberto Campos Neto poderia eventualmente assumir o Banco Central, caso a primeira opção, Ilan Goldfajn, não queira permanecer no cargo.

Conforme mostrou a Folha de S.Paulo, o atual presidente do BC é cotado para ficar e, em conversas reservas, Guedes já teria demonstrado o interesse em mantê-lo no cargo.

Mas Goldfajn é ligado ao PSDB, colaborou com Arminio Fraga na campanha de Aécio Neves em 2014, e pode optar por deixar o BC.

Os executivos "paraquedistas" teriam como missão desembarcar no governo trazendo a experiência que adquiriram no setor privado, uma vez que o partido de Bolsonaro, o PSL, não tem quadros técnicos para ocupar as vagas que serão abertas na Esplanada dos Ministérios, estatais federais e autarquias.

Embora ganhem muito mais na iniciativa privada, os executivos estariam dispostos a ir para o governo como forma de colaborar com a agenda liberal comandada por Guedes, segundo colaboradores de Bolsonaro. Um dos argumentos usados para atrai-los é a garantia de que poderão trabalhar sem interferência política.

O time do setor privado é composto ainda por Fábio Abraão, da gestora de investimentos carioca Infra Partners, especialista em logística e infraestrutura, e por Roberto Castello Branco, ex-executivo da Vale e hoje na FGV, que traria a sua experiência no setor de mineração e de óleo e gás.

Outros nomes desembarcam de candidaturas rivais no primeiro turno, como Salim Matar, dono da Localiza e amigo de Guedes há mais de 20 anos.

Matar apoiava o Partido Novo no primeiro turno e poderia assumir a gestão de uma estatal caso Bolsonaro seja eleito e Guedes ascenda a ministro da Economia, como planejado.

Outro do Novo que pode ser convidado a embarcar em um governo Bolsonaro é Eduardo Mufarej, ex-sócio da gestora de investimentos Tarpon e hoje integrante do RenovaBR, de formação de novos quadros na política. Nesta eleição, o Renova elegeu 120 deputados.

Os aliados de Bolsonaro evitam falar quais cargos esses executivos poderiam ocupar, usando uma metáfora esportiva. Eles dizem que estão formando um time de basquete, em que todos atacam e defendem, e não de futebol, no qual cada um tem uma posição predefinida em campo.

Matar disse à reportagem que Guedes é bem relacionado na comunidade econômica e empresarial, dada sua atuação no mercado financeiro como investidor de empresas em fase de crescimento.

Os principais fundos de investimento da Bozano são de private equity e venture capital (que aplicam em empresas que captam recursos para expandir e eventualmente chegar à Bolsa). A gestora administra um patrimônio de quase R$ 3 bilhões.

"Paulo é uma pessoa que trabalha em equipe, é cobrador de resultados e está procurando gente que teve sucesso da iniciativa privada para compor o governo", afirmou.

Mattar disse que os colaboradores são atraídos principalmente pela "agenda disruptiva" oferecida por Bolsonaro e Guedes, que prometem aos interlocutores fazer uma gestão técnica e apartada dos políticos, diferente do empregado pelos partidos que ocuparam a Presidência.

"Nem sei se vou para o governo, não recebi o convite e não parei para pensar nisso, mas estou colaborando", disse Matar.

O empresário afirmou que pretende ainda entregar a Guedes uma lista com dezenas de nomes que poderiam ocupar vagas no segundo e terceiro escalão do governo, caso seja necessário.

"Há muitas pessoas que têm capacidade de trabalhar no governo e e gostariam de contribuir."

Segundo aliados de Bolsonaro, Guedes também poderá aproveitar integrantes da atual equipe econômica, caso eles queiram permanecer nos cargos.

O economista participou de algumas reuniões em Brasília nos últimos meses para tomar pé da situação econômica e se preparar para uma eventual transição.

Nesses encontros, ele ficou próximo de Marcos Mendes e de Mansueto Almeida, do Ministério da Fazenda. Mendes é o chefe da assessoria especial da pasta. Almeida é o atual secretário do Tesouro.

No primeiro turno, Bolsonaro obteve 46,03% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT), 29,28%...

Em rádios, Bolsonaro fala de participação nos debates para o 2º turno

Em entrevista às rádios Bandeirantes e Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (8), o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou sobre a possibilidade de participar dos debates para o segundo turno. "Acho que debater com o PT não tem dificuldade", afirmou, após relatar se sentir bem e ter desejo de fazer campanha pelo país. 

Uma junta do hospital Albert Einstein deve definir a liberação de Bolsonaro para tais compromissos na quarta (10), mas não deve ser autorizado a fazer corpo a corpo. O candidato do PSL chamou seu adversário, Fernando Haddad (PT), de "pau mandado do PT". "É pior do que a Dilma, que era um poste. Ele é subserviente ao senhor Lula, que está preso em Curitiba." Bolsonaro também falou sobre a campanha ao governo de São Paulo -ele "liberou" seus correligionários para escolher entre João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), indicando que não vai apoiar um ou outro...