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Curaçá e Sua Nostalgia - Por Ticiano Felix

 

Curaçá é terra boa/ O potó é quem não presta/ Mija do dedão do pé/ até o couro da testa... Essa letra é de uma canção que o nosso, inesquecível,  Zito Torres, fez em homenagem a nossa cidade amada; eu assino em baixo, e vou mais adiante, inclusive é uma cidade, onde parte do seu povo não é tão dedicado aos estudos, mas consegue formar-se em diversas faculdades sem dificuldades, pois muitos filhos da nossa terra, emitem opiniões técnicas em quase todos os campos, que muitas vezes, nem os especialistas dos atuais campus universitários tem segurança para falar. Somos um povo de “inteligência rara”...

Prefeitura de Curaçá volta a atuar na recuperação de estradas do Projeto Pedra Branca/Agrovilas

Nesta última terça-feira (23), na companhia do vice-prefeito do município, Adriano Araújo, o Secretário de Agricultura Sustentável e Ações no Interior, Ticiano Felix, fez uma visita ao início de obras de restauração das estradas vicinais do Projeto Pedra Branca/ Agrovilas.

A restauração de estradas em Curaçá sempre foi uma pauta de prioridades nas ações para o interior e faz parte de um programa de governo chamado “Estrada Para o Povo”, implementado já a algum tempo no município...

Artigo - Papagaio de Braúna - Por Ticiano Felix 

Não sei se conto ou não conto, não sei se escrevo uma crônica, uma poesia ou até um conto. - Vou contar!

Diversas culturas distintas têm se mostrado dominantes ou carentes na arte de dominar, então as mais fortes seguem dominando tudo que atravessa pela frente, isso vai desde o sexo oposto a povos diferentes na raça, cor da pele, seja no setor cultural, social, político, fisicamente e até sobre espécies diferentes, como a submissão de animais...

Opinião: Ano Novo, Vida Velha - Por Ticiano Felix

Para iniciar esse ano que desabrocha, começo com o empolgante “dizido”: Feliz é quem só faz o que quer e só quer o que pode, até porque quem nada deseja nada lhe falta.

Nunca entendi direito a razão de tantos abraços “sinceros” e comemorações na virada de cada ano, como também nunca compreendi o desejo das pessoas viajarem tanto para ver uma queima de dinheiro, corrigindo – de fogos. Volto atrás, de dinheiro mesmo e, normalmente, dinheiro público. Sei que os valores para cada ser humano são relativos ou até absolutos, em suma, absolutamente relativo, do ponto de vista absoluto. Até hoje desconfio que certas comemorações no réveillon são compensações por falta de atitudes gentis durante toda uma vida. Claro que não estou falando que não existem exceções, até porque têm aqueles que comemoram o acerto dos seis números da Mega da Virada, como também não estou dizendo que me isolo nessas datas, eu até já fiz quando solteiro, mas lembrando o que meu pai falou, em cima dos andaimes da sua sabedoria, certa vez, quando o pedi para botar o cinto de segurança, fazendo uso, como era costumeiro de algum adágio popular, ele disse: “O boi solto se lambe todo, o amarrado só lambe a venta”. Foi uma lição para ser usada em toda minha existência, mas já era tarde... Hoje até tenho algo importante para celebrar, pois minha mãe faz aniversário a cada virada de ano, então por conta da sua importância em minha vida e da idade, entendo que é justificada essa reunião familiar...

Opinião: Quanto Vale Uma Vida - Por Ticiano Felix

Relendo o filósofo alemão, Arthur Schopenhauer, em uma de suas filosofias dizia: “Em tudo crer e em nada crer, é uma metade da sabedoria humana”.

Neste, 25 de Dezembro de 2023, entre um intervalo e outro de troca de água dos meus capins, me deparei, ouvindo uma linda, triste e reflexiva música, na voz de Rolando Boldrin, denominada  Quanto Vale Uma Criança, essa canção é, mais uma obra prima, da parceria entre o “Davinciano”, ator, diretor, dramaturgo, poeta e compositor italiano, naturalizado brasileiro, Gianfrancesco Guarnieri, com Toquinho. ..

Opinião: A Última Intifada? - Por Ticiano Félix

Levantei cedo, a aurora ainda não tinha sido deflorada pelo vigoroso sol de novembro, sol de primavera, primavera nos lembra o “INENARRAVEL” 31 de outubro, dia do aniversário de Drumond; segui para o curral, enquanto desleitava a Craúna, Barrabás rosna ferozmente com o Panthro, seu filho, que corre atrás do burro Coriolano, que entra no recinto com uma cólera, comparada com a de Aquiles, descrita na Ilíada, dardeja um coice em Quixaba, irmã da Craúna, que espanca Lavandeira, sua prima, que por sua vez dá pancada no Capenga, o bezerro que não estava na história, não tem parentesco com essa “quadrilha”, nem nada a ver com a confusão, mas assustado, salta cancela e derruba o balde que estava cheio, cancelando o leite dos cabritos enjeitados. Em resumo, depois desse “funaré” não adianta chorar o leite derramado, nem lembrar que outrora celebramos um certo 14 de março.

Cá comigo, depois de algumas cafungadas, amansando a minha ira, me veio à mente  o porquê de algumas espécies nunca viverem em harmonia, inclusive, espécies da mesma espécie, como árabes e judeus que, por sinal, não apenas da mesma espécie, mas irmãos de sangue, já que Ismael, filho primogênito de Abraão com a serva egípcia Agar, é apontado de ser o pai dos árabes e Isaac, seu meio-irmão, porém filho da Sara, a esposa oficial,  é o pai dos judeus; isso, tudo dentro das leis dos conformes da época. (Segundo a tataravó da Candinha), a vida de Ismael se resumia em fazer “mungangas” e mirar a língua em direção da mandachuva Sara, além de viver fazendo caretas para o pequenino Isaac”. O primeiro patriarca, a pedido da “dona do pedaço Sara”, manda a serva, com o guri, “desapoitarem” da sua tenda, em busca da incandescente areia do deserto de Berseba, a deus-dará... Conseguiram atravessar chegando a Parã, mais magros que os “cancãs da Barra do Alexandre”. Segundo a bíblia, Jeová, Eloá ou Javé, como preferirem os teólogos, tranquilizou Abraão garantindo que os seus dois filhos seriam pais de duas grandes nações...

Opinião: Condor x o Urso Polar  - Por Ticiano Felix

(Trecho do poema Tragédia no Lar, originalmente lançado pelo poeta Castro Alves no livro A Cachoeira de Paulo Afonso)   

"Eu sou como uma garça triste
Que mora à beira do rio, 
As orvalhadas da noite
Me fazem tremer de frio.
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Artigo: Brasília, uma Tragédia Grega  

Diz um antigo ditado sertanejo que jumento carregado de rapadura até o rastro é doce! (Pra não usar um termo escatológico) Hoje, cheguei no crepúsculo da tarde, junto ao meu torrão, foi um dia cansativo e desgastante, para piorar, me deparo com um litígio numa disputa de terras, para não ocorrer as vias de fato, tive que intervir como um juiz de paz, não é fácil para um magistrado, avalie para um criador de bodes, que não cursou Direito em uma universidade.   

Depois de muito desgaste, por conta da supracitada peleja, começo a verificar o noticiário pela web, já que ao menos ali, temos opiniões distintas; aí vejo que finalmente ocorreu o primeiro julgamento de um dos condenados pela “barbárie” de 08 de janeiro de 2023, depois de mais de oito meses, desculpas, condenados não, suspeitos, “vândalos, bárbaros, visigodos, vassalos, fascistas, golpistas” etc. e coisa e tal, como tem sido rotineiramente pronunciado...

Artigo: Direita ou esquerda? Por Ticiano Felix

Direita ou esquerda, esquerda ou direita, oh! Dúvida terrível! Muitas vezes, irremediável e dolorosa; essa dúvida me corrói há trinta e cinco anos.

O ano era o de 1985, o mundo vivia cambueiros de dúvidas, de incertezas; no Brasil, só se falava na mudança do regime militar, que era de “direita”, repassando as rédeas do poder de volta aos civis, digamos, políticos profissionais, como sequência no seguinte ano, ocorreria a primeira eleição pós ditadura, que inclusive os deputados federais, eleitos nessa “peleja” iriam promulgar pela “enésima” vez a tão sonhada “tábua da salvação”- digo, Constituição! Por sinal a maioria dos deputados e governadores que galgaram êxito nesse pleito, eram da ala denominada “esquerda”. ..

Aluna da Rede Pública, Ágatha Felix, encanta em recital saudando a volta da Ararinha Azul a Curaçá

Curaçá, no interior da Bahia, viveu um momento histórico no último dia 3 de março, data da chegada de 52 Ararinhas Azuis (Cyanopsitta spixii) oriundas de um viveiro mantido pela organização não-governamental alemã Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP) ao município.

As aves repatriadas estão num viveiro construido especialmente para elas e passarão por um processo de adaptação, antes de serem libertadas na caatinga, repovoando o lugar de onde a espécie é originária...