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Maciel Melo: Meu amigo vizinho do lado

Esse ano um amigo meu plantou o mês de janeiro, mas parece que errou no adubo. Os dias murcharam, as noites não orvalharam, deu praga até na sombra. Ô anozim miserável! Diz ele que foi mau olhado. 

Somos vizinhos de cerca. Temos quase as mesmas premonições, em se tratando de plantar o tempo. Enquanto ele plantava, eu afiava a lâmina do meu arado, para rasgar o chão de abril, enquanto fechava o mês de março. Mas aí veio a pandemia, e o mundo se fechou, o povo sumiu, e a morte espirrou pelo nariz da China e vazou pelas brechas do resto do planeta; mesmo assim tracei o périplo de minhas andanças e sai fazendo trança no cabelo das bonecas de milho que iam brotando no silêncio de minhas madrugadas...

Maciel Melo: Ampulheta da alma

O tempo...  
É um cavalo selado, de rédeas soltas, passando a galope; quem montar, montou, quem não montou não monta mais. 
O tempo não espera pelos medonhos desejos retardados, pelos sonhos arrependidos, nem tolera chorumela de quem, por dúvida ou por vacilo, puxou o cabresto na hora da ida. Quem não vai, fica. 
O tempo não para; nós é que desaceleramos a velocidade da vida à medida em que os ponteiros da idade começam a atrasar instantes imprescindíveis, que não se repetirão jamais. 

Chega um momento em que uma hora vale uma era, um minuto vale uma eternidade e um segundo vale uma vida inteira. 
Já não tenho tempo pra errar; o tempo que irei gastar consertando erros, vou usá-lo para amar, sorrir, dançar, beber, conversar e rir da morte toda vez que eu der um drible nela. 
O tempo foi generoso comigo: me deu sabença, me fez cantador, me ensinou que o medo é apenas o cuidado para não estacionar uma paixão numa ladeira e esquecer de puxar o freio de mão. 
O tempo é a ampulheta da alma; os últimos grãos de areia devem ser bem lavados em água de cacimba, para que se tornem cristais e façam cintilar os últimos instantes de nossas vidas...

Maciel Melo: Antenado com as novidades no campo da música, na esfera regional, nacional e internacional

Apontado como um dos mais expressivos herdeiros do legado poético-musical de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Maciel Melo, cuja carreira artística começou em 1982, sempre acreditou na vocação universalista e atemporal do forró (que não é apenas um ritmo, mas uma espécie de balaio musical que abriga o baião, o xote, o coco e outros ritmos). Por isso tem vibrado como as cordas do seu violão com a crescente receptividade internacional desse tipo de música, comprovada não apenas no recente e bem-sucedido show de Nova York, mas através de vários fatos ocorridos nos últimos anos.

Antenada com as novidades no campo da música, na esfera regional, nacional e internacional, a obra de Maciel tem, no entanto, como marca principal o “cheiro de bode”, como observou o jornalista e crítico musical José Teles, parodiando uma frase de Gonzagão a respeito das composições de Zé Dantas. Num estilo um pouco mais lírico, o poeta Jessier Quirino compartilha da opinião do jornalista sobre o trabalho de seu parceiro de várias criações: “Sua música, com especial encanto, é um verdadeiro repositório das tradições matutas, sertanejas e nordestinas”...

Maciel Melo: Jeito de pele, pelo e pensamento

O poeta é um cidadão comum, feito de pensamentos, carne, ossos, pelos e pele. Expele, exala, inala, inspira, transpira, transcende ou se apaga como qualquer vivente. Tem o direito de assumir, sumir, aparecer, querer ser e estar onde, quando e como bem entender.

Pode está também no seu direito de ser um simples cidadão, sem está em cima do muro para proteger o seu status de fama, ou se anular para não contrariar os ideais de seus admiradores. Também pode está no seu direito de ser ou não ser; eis a questão. Afinal, estamos numa democracia, não é mesmo? Mas é sempre bom salientar que esse muro é alto e, se escorregar, não vai ter o chão...

Ytalo e Maciel falam sobre expectativa da live que acontece hoje (10)

Nesta quarta feira (10), Ytalo e Maciel se apresentarão em Live no canal da dupla no youtube. Em conversa com nossa equipe, falaram sobre a expectativa de “volta aos palcos” depois de um intervalo nas apresentações devido à pandemia. “Nossa expectativa são as mais positivas, estamos muito felizes”.

A Live, intitulada ‘Agora é nossa vez’, tem esse nome devido o mais recente álbum da dupla. Este foi o primeiro trabalho totalmente autoral dos meninos...

Caiu a tarde sobre um viaduto. Desencarna hoje a poesia de Aldir Blanc

A embriaguês do poema, trajado de luto, na corda bamba bambeia seguindo o funeral de um lavrador de canções. A tristeza cai em um mata-borrão, que suga cada gota de lágrima, que escorre por sobre as rugas do tampo do violão de João.

Desencarna hoje a poesia de Aldir Blanc, e as nuvens que chupavam as manchas torturadas de um Brasil inerte, escurecem para chover na cova, e florir a lápide do maior compositor da música brasileira...

Maciel Melo: Um Viva para o cantor Assisão

Esses humoristas do Sul e do Sudeste (alguns deles), usam a piada para expressar seus preconceitos, difamando pessoas íntegras, artistas e outras personalidades, cidadãos de bem, procurando fazer graça onde graça não tem.

A esse tal de “num sei quem Couto” – quero nem aprender o nome, pra não aumentar mais ainda a minha indiferença em relação a ele –, tenho a dizer que Assisão, sim, é um artista decente...

Advogado denuncia prefeito de Casa Nova de manobras e falsificação de documentos para venda de um terreno

Em entrevista concedida na tarde de ontem (21), ao Programa Geraldo José, na Rádio Transrio FM, o advogado casanovense Paciel Coelho, acusa a gestão em Casa Nova de falsificar uma lei para garantir a venda de um terreno no centro da cidade, manipulando, segundo ele, valores e documentos.

Existe dois pontos muito importantes nesta alienação: em primeiro lugar foi feita uma licitação através de concorrência, muito questionável, licitação ilegal e o bem foi alienado por um valor de R$ 1,5 milhão, todavia é de conhecimento do mercado imobiliário ali naquela cidade, que o valor médio é acima de R$ 5,5 milhões. Isso eu falo com lastro através de laudos técnicos, de corretores de imóveis de responsabilidade, de consulta a empresários que tem imóveis ali naquela região”, denunciou...

Poeta e cantador: reencontro traz de volta Maciel Melo e Virgílio Siqueira

O clima era de reencontro. Ditado por poesias declamadas, causos contados e melodias relembradas. E nem poderia ser diferente afinal, porque, frente a frente, havia um poeta e um cantador, que, depois de quase quatro décadas, o que mais haveriam de fazer senão reeditar, cada um, a sua arte? Para juntá-las novamente depois, é claro. Esse é o propósito dos artistas pernambucanos Maciel Melo e Virgílio Siqueira, que pretendem reeditar uma história iniciada no início da década de 1980, desdobrada nos anos seguintes com o disco "Desafio das Léguas" (1987). 

"Foi com Virgílio que aprendi a fazer melodia. Eu pegava os poemas que ele fazia e musicava e foi daí que nasceu o primeiro trabalho, feito integralmente entre ele e eu", contou envaidecido, o cantor e compositor de Iguaraci, cidade do Sertão de Pajeú, mesma região que abrigou as poesias do seu parceiro, filho de Ouricuri...

Maciel Melo define João Gilberto: o homem que sussurrava músicas

Um barreiro mais de meio, um sol quase se escondendo, e eu voltando pra casa. São quatro e meia da tarde, o céu parece uma paleta de cores, uma nuvem se refaz sob um azul quase lilás. A voz, arranhada como a de um cantor de blues. 

Agora, uma pausa. Afinal, foram trinta dias de poeira, estrada e muito forró. Eita, vida de gado. Mas a poeira faz parte da estrada, a estrada faz parte da vida, e a vida é amiga da arte. Ligo o rádio, mudo de estação: morreu João Gilberto.
— Quem é João Gilberto? – pergunta o motorista dessa penúltima turnê, a qual batizei de “Turnê Nordestina” (Espero que todas sejam, daqui pra frente, sempre as penúltimas. Pelo menos por mais uns trinta anos). ..

Maciel Melo: No tabuleiro pênsil de uma ponte um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação

No tabuleiro pênsil de uma ponte velha sobre um rio seco, um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação. Viajava no tempo e no espaço; pescava ilusões perenes naquele rio que nunca encheu, mas também nunca secou. 

Mirava o horizonte, e planava como se fosse uma pipa sob o céu de sua cidade, um lugarejo envultado no oco da caatinga do Sertão do Nordeste do Brasil. Lá onde os ventos uivam de madrugada e os espíritos se rebelam, amotinados na calçada da igreja, tirando o sono das almas sebosas que vivem maldizendo da vida alheia...

Venezuela - Paraíso, inferno e juízo final (3ª e última Parte)

O vice-presidente na Venezuela não é eleito pelo povo. Ele é escolhido pelo presidente do país e poderá ser deposto pela Assembleia Nacional, desde que obtenha ¾ dos votos. Segundo a constituição de 1999, se a Assembleia Nacional depor três vice-presidentes em um único mandato, o presidente poderá dissolvê-la. Ou seja; se os membros da Assembleia Nacional se meterem a besta e não aprovar o nome que o presidente está indicando, será extinta.

Seguramente, Nicolás Maduro Moros foi o mais importante entre os três vice-presidentes que assumiram interinamente o cargo de presidente. Ele era amigo pessoal do presidente-ditador Hugo Chávez e foi escolhido por este, para ser o seu sucessor, caso algo acontecesse a ele na quarta e última cirurgia que iria fazer em Cuba...

Venezuela - Paraíso, inferno e juízo final (2ª Parte)

Por coincidência ou não, no dia 02/02/1999, eu estava em Caracas e tive a oportunidade de assistir à posse de Hugo Rafael Chávez Frias, sendo este, o primeiro de seus quatro mandatos, como presidente da Venezuela. Foi algo indescritível e emocionante. Até os dias atuais nunca vi uma manifestação pública tão gigantesca e alegre. Para se ter uma ideia do clima dessa festa, multiplique por 10, a empolgação que o povo brasileiro teve com a conquista do tricampeonato mundial de futebol do Brasil, no México, em 1970.    

Neste dia da posse (toma de posesión), Hugo Chávez fez duas promessas o que levou todo o país a loucura: prometeu acabar com a pobreza e com a corrupção pandêmica de seu país. O discurso era tão contundente que me levou a comentar com um venezuelano que estava ao meu lado. Disse-lhe: queria que o Brasil tivesse um presidente deste jeito. O desconhecido se virou para mim e como não quisesse perder nenhum momento do discurso do “Comandante Chávez”, respondeu rapidamente: - Dios quiera que sí (Deus queira que sim).  ..

Venezuela - Paraíso, inferno e juízo final (1ª Parte)

Acompanhando a situação atual da Venezuela (que já era uma tragédia anunciada), percebo que tem muita gente opinando, sem conhecer esse país nem as causas dos problemas. Assim sendo e conhecendo um pou-co dessa realidade, decidi dar um pitaco a esse respeito.  

Conheço a Venezuela desde 1992, época do presidente Carlos Andrés Pérez. Viajei inúmeras vezes de carro próprio para esse país, saindo de Roraima com destino a Ciudad Guayana, Puerto La Cruz, Ilha de Margari-ta, Caracas e Valência. Nessa ocasião, um litro de gasolina pura custava 0,08 cruzeiros, fator esse que estimulava muita gente a viajar para conhe-cer esse mundo encantado. Outros motivos que estimulavam os brasilei-ros do norte a viajarem para a Venezuela, eram os preços baixos dos bens de consumo, o câmbio da moeda cruzeiro/bolívar a nosso favor e os banhos de mar. Por isso, a Venezuela era invadida mensalmente por 5 mil amazonenses e roraimenses...

Maciel Melo e Chico Pedrosa participam do FliSertão neste sábado (01)

Atrações teatrais, musicais, oficinas, contação de histórias,  lançamentos de livros e exibição de curtas, gincana cultural, além da feira de livros, seguem na programação até o domingo, 2, último dia do evento.  No sábado (1), no palco principal, aconteceu a apresentação do poeta Chico Pedrosa, às 15h, e a partir das 19h, um show com Maciel Melo. No Domingo, a última atração a subir no palco vai ser o escrito Raimundo Carrero no lançamento de seu livro 'Quadrilogia'.

Para a Willany Reis, coordenadora do FliSertão, será um final de semana de muita cultura e arte direcionado especificamente para a família. " Ainda temos muita coisa para viver nesses dias que Petrolina se tornou a  capital da literatura. O evento, organizado pela Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Educação, e Andelivros,  foi pensado para que os petrolinenses, em família, pudessem experimentar momentos saudáveis, divertidos e educativos valorizando a leitura", diz...

VOCÊ VIU? Ciel Rodrigues posta nota oficial e causa alvoroço na internet

Ciel Rodrigues causou o maior alvoroço em seus perfis nas redes sociais na tarde desta terça-feira, 30. Tudo isso depois de uma suposta nota de esclarecimento que chamou a atenção e até assustou os fãs que leram. Na nota, inicialmente, o cantor assumia autoria de um roubo apavorando quem lia, porém, no decorrer do texto ele explica que “roubou o coração da pessoa amada” deixando uma pulga atrás da orelha de todos que encheram suas redes sociais de perguntas e palpites.

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Festival Ser Tão em Serra Talhada terá Targino Gondim, Santana, Maciel Melo e Luizinho de Serra

Acontece de 27 a 31 de dezembro, na Estação do Forró e no Pátio da Feira, o Festival Ser Tão, em Serra Talhada. O evento vai homenagear os artistas Santanna e Luizinho de Serra. O festival faz parte da programação oficial do Natal serra-talhadense “Um Natal de Amor no Coração do Sertão” e vai reunir 32 atrações da música popular brasileira. Além dos homenageados, se apresentarão nomes como Maciel Melo, Targino Gondim, Cezzinha, Irah Caldeira, Trio Nordestino, André Rio, Almir Rouche, Assisão, Rafael Moura e João Donato. ..

BABA DA CONFRATERNIZAÇÃO AMIGOS DE CIEL BAIANO

A Associação de Moradores do bairro Alto do Alencar em Juazeiro, através do seu presidente Vagner Lopes e também dos seus diretores Maciel Lopes, mais conhecido como "Ciel Baiano" (Esportes) e Jeonilson Alves (Cultura), convida a todos a prestigiarem um grande evento festivo “Baba da Confraternização Amigos de Ciel Baiano” neste domingo, dia 17, às 09:30 horas no campo do CSU. O evento contará com participações especiais a exemplo dos atacantes Nixon (Jogador do Flamengo/RJ) e Jefferson "Jefinho" (Jogador do Fluminense/RJ), além das participações dos craques locais como Ciel Baiano, do bairro Alto do Alencar. “Contamos com todos para juntos compartilharmos esse grande evento” pontuou Vagner Lopes líder comunitário. ..

"Não te quero mais": Conheça o novo hit de Andréa Vitória com participação de Ciel Rodrigues

O novo sucesso de Andréa Vitória está chegando com tudo. O nome da música é: “Não Te Quero Mais!” e é um hit com o nível de sofrência elevadíssimo e tem uma participação especial, de quem entende bem do assunto: Ciel Rodrigues.

Isso mesmo, o cantor participa da nova aposta da ex-The Voice Kids e o resultado você já pode conferir agora, clica aqui..

Lembra dele? Atacante Ciel cava vaga no ataque da Juazeirense. Ele tem vaga, torcedor?

O conhecido centroavante Ciel Baiano, que já teve passagem pelo futebol de Juazeiro, parece que gostou da campanha da Juazeirense nos últimos campeonatos. Após uma postagem do diretor de futebol do Cancão de Fogo, Sérgio Fernandes, relatando que a equipe vai contratar visando a temporada 2018, o atacante, que hoje defende o Vitória da Conquista, literalmente "cavou" uma oportunidade no ataque do Carrossel do Sertão. Nos comentários do post, Ciel publicou: "Tô dentro", veja na imagem abaixo:

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