Juiz da Lava Jato defende 'pena de morte política' para corruptos
O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, disse, nesta sexta-feira (27), que administradores corruptos merecem uma "pena de morte política". "Políticos e administradores corruptos não podem ter segunda chance; se ficar provado, acabou", disse Bretas, em palestra na Casa de Não Ficção Época & Vogue, durante a Flip.
Bretas respondeu a perguntas de Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo, Plínio Fraga, editor-chefe da revista Época, e da plateia. "Pra mim, aquela pessoa morreu, é como se fosse uma pena de morte política". Indagado se a legislação atual, que prevê oito anos de afastamento, não resolve esse problema, Bretas afirmou: "Isso é bom, mas não resolve"...