Raul Seixas mantém 'idolatria' 30 anos após morte
Há 30 anos o produtor musical Sylvio Passos se dedica a preservar em São Paulo o maior acervo que se tem conhecimento sobre Raul Seixas, morto no dia 21 de agosto de 1989 na capital paulista. São aproximadamente 5 mil objetos pessoais daquele que é considerado o "pai do rock brasileiro" (veja o vídeo acima). Sylvio tinha 17 anos quando conheceu o baiano Raul na capital paulista, em 1981. Queria contar a ele que criou o primeiro fã-clube para o músico. Teve a autorização do artista e, desde então, é presidente do Raul Rock Club.
Atualmente, ele também é detentor de tudo o que se possa imaginar que pertenceu ao astro: do primeiro violão que o cantor ganhou em Salvador, aos 9 anos de idade, até o pijama listrado que Raul usava quando foi encontrado morto, no apartamento onde morava no Centro da capital paulista. A lápide discreta de Raul Seixas, em Salvador, ainda recebe dezenas de fãs saudosos todos os anos. Mas, trinta anos após sua morte, completados nesta quarta-feira (21), a obra do Maluco Beleza - pioneira no rock brasileiro - não desperta tanto interesse na era do streaming, quanto as de outros ícones do gênero no país...