Pelo menos 4 mil romeiros e pagadores de promessas visitarão o túmulo de Padre Cícero neste sábado (20), em Juazeiro do Norte, Ceará. Confissões, missas e manifestação de devotos marcam as celebrações pelo 85 anos da morte do sacerdote. "O Padrinho não morreu, ele se mudou", frase comum entre os romeiros para lembrar a passagem do Padre Cícero, que foi no céu "rogar a Deus por todos nós", acreditam.
E isso aconteceu no dia 20 de julho de 1934, aos 90 anos, quando faleceu na cidade que ele fundou. Por isso, há 85 anos, é celebrada uma missa pela alma do patriarca do Município, que acontece no largo da Capela do Socorro - local onde ele está sepultado. Ao longo do dia, acontecerão outras celebrações.
Conhecida entre os habitantes como "Capital da Fé", a cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, recebe todos os anos mais de 2 milhões de romeiros que viajam de todos os lugares para Juazeiro do Norte e participam de missas e festejos religiosos.
Os romeiros são atraídos principalmente pela figura do Padre Cícero Romão Batista, considerado santo popular pela população e visitantes católicos da cidade. Somente no topo da colina do Horto, onde fica a estátua de 27 metros de Padre Cícero, a estimativa é de que, em média, cerca de cinco mil pessoal visitam o local.
A cidade é um dos maiores centros de romaria do Brasil. E atualmente o túmulo de Padre Cícero é também o mais visitado no país", diz o secretário de Turismo e Romaria da cidade.
No ano de 2015 o Vaticano (Italia) reconciliou o padre Cícero Romão Batista com a igreja católica. Com a reconciliação, não há mais fatores impeditivos para que o "santo popular" do interior do interior do Ceará seja reabilitado, beatificado ou canonizado, segundo o chanceler da diocese do Crato, Armando Lopes Rafael.
Padre Cícero morreu sem conciliação com a igreja católica.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.