O Conversa ao Pé do Balcão, levado ao ar todas as quintas-feiras no Programa Bodega do Brocoió, na Rádio Juazeiro AM e pela WEBTV, resgatou mais um pouco da história do futebol Juazeirense, num bate-papo com o ex-jogador Wagner Beleza, meio campista de futebol vistoso, que atuou em clubes da região e chegou a jogar pelo Vitória, da capital. “fui levado a Salvador por Rui Hermenegildo, juazeirense que morava na capital, treinei no sub 20 e no profissional, no mesmo dia, e já fui convocado para ir à Copa São Paulo de Futebol Júnior”, lembrou.
Wagner conta que deixou de atuar profissionalmente mais cedo do que o previsto porque “naquela época, aqui em Juazeiro, não havia salários no futebol, só os famosos “bichos”, que davam apenas para a cervejada, após as partidas. Foi ai que optei por trabalhar na iniciativa privada”, declarou.
Um bom contador de histórias, Wagner relatou que, após voltar do Vitória, por saudades da terra e por falta de um apoio maior do clube da capital, assinou contrato com o Barro Vermelho, de Carlos Humberto, “por uma televisão colorida”.
Dono de um lava jato na cidade, Wagner lembrou da boa fase no Barro Vermelho, clube que deu os primeiros passos para profissionalização do futebol em Juazeiro e lamentou a falta de apoio aos jogadores da cidade, no dias de hoje. “Fui assistir algumas partidas do amador local e vi ótimos garotos praticando futebol, mas não são aproveitados no futebol profissional, que prefere trazer jogadores de fora, muitos sem compromisso com a cidade e o próprio clube”, externou.
Wagner deixou os gramados um pouco antes da ascensão do Juazeiro Social Clube à elite do futebol baiano. Durante o programa muitos que acompanharam Wagner ligaram para fazer elogios ao seu futebol, a exemplo do radialista Charles Gray. “Wagner tinha futebol para jogar em grandes clubes brasileiros”, elogiou.
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