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Brumadinho: Após 4 anos, rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco, segue sem data pra descontaminação. Muitos peixes ainda aparecem mortos

Há quatro anos, em 25 de janeiro de 2019, uma onda de  12 milhões de m3 de rejeitos de mineração contaminou o rio Paraopeba, na Bacia do rio São Francisco, impactou a vida em 26 municípios, deixou aproximadamente 272 mortos (quatro  seguem desaparecidos), além de destruir 297 hectares de Mata Atlântica e uma grande diversidade de fauna e flora em Minas Gerais.  A reportagem é do site Eco Jornalismo Ambiental, jornalista Adriana Amancio

Após quase meia década do rompimento da Barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho,  o segundo maior desastre da mineração deste século segue sem data de conclusão para reparações ambiental e das vítimas. ..

Brumadinho: Justiça aceita denúncia após federalização do caso

Dezesseis pessoas ligadas à mineradora Vale e à consultoria alemã Tüv Süd se tornaram novamente réus e responderão na Justiça Federal por crimes relacionados com a tragédia ocorrida na cidade de Brumadinho (MG) em janeiro de 2019. Em decisão tomada hoje (24), a juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 2ª Vara Criminal Federal, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF). Os denunciados são os mesmos que respondiam no processo que tramitava na esfera estadual, invalidado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Considerada uma das maiores tragédias ambientais e trabalhistas do Brasil, o rompimento da barragem da Vale completa quatro anos amanhã (25). A estrutura que se rompeu operava respaldada por auditorias da Tüv Süd, que assinou a declaração de estabilidade. No acidente, 270 pessoas morreram, a maioria funcionários em atividade nas estruturas da mineradora. Os corpos de três vítimas ainda estão desaparecidos e são procurados pelo Corpo de Bombeiros...

Quase quatro anos após tragédia, Polícia Civil de MG identifica 267ª vítima do rompimento de Brumadinho

A 267ª vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), foi identificada hoje (20) pela Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Instituto Médico Legal (IML).

Por meio de exame de DNA, a instituição confirmou a identidade de Cristiane Antunes Campos, que tinha 35 anos à época do rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019. Ela era natural de Belo Horizonte e trabalhava como supervisora de mina. Cristiane foi localizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais...

Fiocruz encontra alto nível de exposição a metais pesados em Brumadinho

Levantamento feito pela Fiocruz de Minas Gerais, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revela que a população de Brumadinho (MG) apresenta alto nível de exposição a metais pesados. A pesquisa também constatou incidência acima do normal de problemas respiratórios e casos de depressão na cidade que ficou marcada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da Vale.

O estudo avalia as condições de vida, saúde e trabalho da população local, após o desastre que causou a morte de 270 pessoas, em janeiro de 2019...

Chuvas colocam barragens em alerta, 3 anos após ruptura em Brumadinho

As chuvas das primeiras semanas de 2022 em Minas Gerais têm colocado a mineração em alerta, ao mesmo tempo em que moradores de áreas próximas às minas e às barragens voltam a temer a repetição de tragédias como a de Brumadinho (MG).

O episódio que tirou a vida de 270 pessoas completa exatos três anos nesta terça-feira (25)...

Federalização: Processo criminal da tragédia em Brumadinho pode voltar à estaca zero

Passados exatos três anos da tragédia em Brumadinho (MG), a tramitação do processo criminal pode voltar à estaca zero depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou, mais de uma vez, que a Justiça estadual não tem competência para analisar o caso.

O processo seria assim federalizado, o que ainda será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se a decisão for mantida, atos processuais já realizados serão anulados...

Artigo - Os três anos da tragédia de Brumadinho/MG e a falta de responsabilização dos envolvidos

Nesta terça-feira, dia 25 de janeiro, o desastre de Brumadinho/MG completa três anos. Naquele dia, em 2019, a parte inferior do reservatório de rejeitos da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale S.A, rompeu, arrastando tudo o que havia pela frente e levando consigo, entre óbitos e jamais encontrados, 272 vidas, liberando ainda cerca de 12 milhões de metros cúbicos de lama contendo rejeitos de mineração. Este foi o maior desastre em barragens de mineração no Brasil e está entre os maiores do mundo. 

Mesmo após este indesejado aniversário, diversas questões ainda pairam no ar, especialmente no que toca à responsabilização Cível, Administrativa e Penal tanto das pessoas físicas quanto das pessoas jurídicas envolvidas nesta tragédia...

Após dois anos da tragédia, Prefeitura de Brumadinho vive boa situação econômica, mas teme futuro

Passados dois anos do rompimento da barragem da Vale, Brumadinho (MG) experimenta uma situação econômica confortável. Na análise da prefeitura, três fatores contribuem para esse cenário: um acordo feito com a Vale para compensar a queda de arrecadação, os auxílios emergenciais pagos pela mineradora à população e a chegada de empresas para as ações de reparação.

No entanto, todos esses incrementos na economia do município são temporários. Por esta razão, há uma preocupação com o futuro, pois dificilmente a Vale retomará o patamar de produção que tinha anteriormente na cidade...

Brumadinho: tragédia faz 2 anos e insegurança ainda ameaça a bacia do Rio São Francisco

No dia 25 de janeiro de 2019, a vida na cidade de Brumadinho, a cerca de 35 quilômetros de Belo Horizonte, mudou completamente. A barragem de rejeitos de minério de ferro da mina Córrego do Feijão se rompeu, causando 259 mortes, deixando 11 desaparecidos e um rastro de degradação ambiental e social.

Os rejeitos foram para o rio Paraopeba, importante afluente do São Francisco, e destruíram plantações, casas e vidas. A lama seguiu o curso do Paraopeba, inviabilizando quem dependia desse rio para irrigação das plantações e, também, impedindo o abastecimento de populações que captavam a água deste curso d’água...

ONU cobra responsabilidade do governo brasileiro em relação à tragédia-crime de Brumadinho

Durante a 45º Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que está acontecendo a  Relatoria Especial responsável pelos temas de resíduos tóxicos e direitos humanos apresentará o informe sobre sua visita ao Brasil.

O relator, Baskut Tunkat, esteve na Aldeia Indígena Naô Xohã, em São Joaquim de Bicas (MG), e conversou com lideranças de várias comunidades de Brumadinho em atividade realizada no Parque da Cachoeira, em dezembro de 2019...

Artigo: E os dejetos de Brumadinho que foram contidos e que não sabemos como ficou o controle?

Vislumbrar o Velho Chico na sua grandiosa exuberância, não tem preço. Criar expectativas de uma manutenção neste grandioso rio, acreditando que os órgãos responsáveis irão fazer, na íntegra, o dever de casa. Tratando do assoreamento, dejetos provenientes de esgotos canalizados para o rio das cidades ribeirinhas, controle da pesca predatória, dentre outros problemas fáceis de enumerar, sem muitas dificuldades.

Além de moradores que invadem o leito do rio e quando vem as cheias, provocam preocupações, não só às prefeituras, bem como a comunidade em geral que irão virar notícias e alegar a falta de apoio, minando a imagem de qualquer cidade. São problemas que convivemos e já estamos cansados e/ou acostumados, que cansam e são deixados de lado devido a credibilidade e, em acreditar que, por ser um problema já batido, não vale a pena brigar mais. Pois bem. Vendo a situação da cabeceira do rio...

Meio Ambiente: Comitê teme que chuvas e aumento da vazão levem lama de Brumadinho para o Rio São Francisco

O medo continua a navegar nas águas do Paraopeba, afluente do Rio São Francisco tragicamente degradado pelo rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao participar de encontro em Três Marias, na Região Central de Minas Gerais, o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano, disse temer, que com a chegada das fortes chuvas, o escoamento da pluma (restos de rejeitos de minério) barrada na Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre Pompéu e Curvelo, em direção ao Velho Chico. 

“Desde o ano passado, já alertamos as autoridades federais, mas até hoje, nada. Estamos preocupados que os sedimentos sejam revolvidos e levados pelo rio”, afirmou o também presidente do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais...

Vale considerava 7 barragens mais críticas que a de Brumadinho

A barragem I da Mina Córrego do Feijão, que rompeu há exatamente um ano em Brumadinho, Minas Gerais, era a oitava que mais preocupava a mineradora Vale. De acordo com reportagem publicada pela Agência Brasil, um sistema interno da mineradora guardava uma lista intitulada "top 10", na qual se elencava as dez estruturas consideradas mais críticas.

Nas barragens que constavam na lista todas tinha probabilidade de falha "acima do limite de aceitação”. O sistema interno foi descoberto no curso das investigações e foi classificado de "caixa-preta da Vale" pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Na última terça-feira (21), a instituição denunciou criminalmente 11 empregados da mineradora e cinco da Tüv Süd, empresa alemã que assinou a declaração de estabilidade da barragem de Brumadinho, informa a matéria da Agência Brasil. A lista das "top 10" foi incluída na denúncia. São estruturas que também tinham sido classificados dentro da "zona de atenção", em outro documento que já havia se tornado público...

Um ano depois: Tragédia de Brumadinho matou 206 homens e deixou legião de viúvas, uma delas vive em Petrolina

A tragédia da Barragem de Brumadinho completa um ano no próximo sábado, dia 25. Dos 270 mortos da tragédia já identificados, 206 são homens que deixaram uma legião de viúvas. Uma destas vitimas diretas do "crime ambiental ocorrido em Brumadinho) atinge a família de uma Petrolinense. Ela é umas das viúvas.

Mas a avalanche de lama e rejeitos de mais de 10 milhões de metros cúbicos (m3) que resultou na morte de 270 pessoas, sendo 11 desaparecidas, acrescentou à realidade da população atingida.´Se pensarmos nas mães e irmas a tragédia desenha-se essencialmente feminina. No grupo de watSapp a maioria participa das conversas para saber como requerer os direitos à Vale e à Justiça...

Um ano após Brumadinho, Vale recupera valor que tinha antes da tragédia

Cerca de um ano após a tragédia em Brumadinho, a Vale recuperou o valor de mercado que tinha antes do rompimento da barragem em Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019. Com dados econômicos positivos da China, seu principal importador, as ações da mineradora registraram alta de 3,3% nesta sexta-feira (14) e chegaram a R$ 57, valor acima dos R$ 56,15 registrados no pregão anterior à tragédia em Brumadinho.

Com a valorização neste pregão, o valor de mercado da companhia foi a R$ 301 bilhões, R$ 5 bilhões a mais do registrado pré-Brumadinho. Logo após o rompimento da barragem de rejeitos na mina do Córrego do Feijão em Minas Gerais, os papéis da mineradora foram a R$ 42,38, queda de 24,5% no pregão e uma perda de R$ 72 bilhões em valor de mercado em um único dia.

O número oficial de mortos da tragédia é de 255 e 15 pessoas ainda são dadas como desaparecidas. A valorização da Vale é fruto do otimismo do mercado com a empresa e com o setor. A China, maior importador do minério de ferro brasileiro, assinou na quarta (15) a fase 1 do acordo comercial com os Estados Unidos, o que deve acelerar sua economia e aumentar a importação de minério de ferro da Vale.

O preço da matéria-prima também deve subir em 2020, segundo relatório do Credit Suisse. O documento argumenta que os estoques da China terminaram 2019 em níveis muito baixos e que isso, junto ao ano novo chinês mais cedo, sugere que a produção de aço deve crescer rápido no primeiro trimestre.

O banco também cita planos de investimento em infraestrutura da China, além de oferta ainda reduzida da commodity, com os estoques dos portos nos níveis mais baixos desde setembro e com os embarques do Brasil e da Austrália caindo com o inicio da temporada chuvosa em ambos.

Do lado corporativo, o Bradesco BBI recomendou compra das ações da Vale na segunda (13), indicando que a empresa é uma "subestimada máquina de fazer dinheiro em modo de diminuição de riscos",  o que levou a Vale a subir 3,6% na ocasião. O Bradesco é um dos maiores acionistas da Vale.

O cenário positivo se junta às medidas reparatórias e preventivas que a companhia tem anunciado, como a reincorporação de nove barragens semelhantes à de Brumadinho ao relevo e ao ambiente (descaracterização). A medida visa evitar novos rompimentos.

A barragem de Brumadinho se rompeu em menos de dez segundos, e despejou 9,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos em menos de cinco minutos, o equivalente a 75% do conteúdo da estrutura. 

Os materiais retidos na barragem apresentavam comportamento frágil, diz relatório, fazendo com que perdessem resistência.

O ocorrido é semelhante ao rompimento da barragem de Mariana, em 2015, da mineradora Samarco --que tem a Vale como uma de suas donas--, quando 19 pessoas foram mortas.

Foram abertas cinco CPIs para investigar o caso: na Câmara, no Senado, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e nas Câmaras de Vereadores de Belo Horizonte de Brumadinho.

Em setembro, treze funcionários da Vale e da Tuv-Sud, empresa alemã responsável por atestar a estabilidade da estrutura de Brumadinho, foram indiciados por crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos com relação ao rompimento da barragem B1, na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

Segundo estimativas da Vale, foram desembolsados com reparação, indenizações e despesas pelo desastre em Brumadinho US$ 1,6 bilhão (R$ 6,55 bilhões) em 2019. Tal valor é menor que a quantia a ser distribuída acionistas de R$ 7,25 bilhões, na forma de juros sobre capital próprio, referentes ao ano de 2019.

A provisão total relacionada a Brumadinho até 2031 é de US$ 8 bilhões (R$ 32,75 bilhões), valor que inclui a descaracterização de nove barragens.

Nos dois trimestres que se seguiram ao desastre, a companhia reportou prejuízos líquidos de R$ 6,78 bilhões no total. No terceiro trimestre, a Vale voltou a registrar lucro, de R$ 6,5 bilhões, um resultado 13,7% superior ao registrado no mesmo período de 2018.

A tragédia em Brumadinho afetou a produção de minério de ferro da companhia e afetou a indústria brasileira, com impacto negativo no PIB (Produto Interno Bruto) do país.

Após o rompimento no Córrego do Feijão, a mineradora interrompeu o uso de barragens semelhantes e, em seguida, autoridades como o Ministério Público e a ANM (Agência Nacional de Mineração) determinaram o fechamento de outras unidades.

De acordo com a Vale, sua produção de minério no primeiro trimestre foi 11,1% menor do que no mesmo trimestre do ano anterior. A queda comprometeu a disponibilidade internacional da matéria-prima, elevando seu preço.

Segundo relatório da XP Investimentos, "para cada US$ 10 por tonelada de aumento no preço do minério, o Ebitda da Vale aumenta US$ 3 bilhões".

O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) é uma medida usada por analistas do mercado financeiro para avaliar o resultado operacional da companhia. A empresa pode ter um Ebitda positivo e registrar prejuízo. No terceiro trimestre de 2019, a Vale teve um Ebitda de R$ 18,3 bilhões.

"A produção [da Vale] foi comprometida, mas isso foi compensado pelo preço do minério de ferro, que está em um patamar bem elevado. Fora que a companhia fez o dever de casa bem feito, reduziu o endividamento e melhorou o caixa", diz Luis Sales, da Guide Investimentos.

O analista lembra que a empresa quase se recuperou de Brumadinho já em abril do ano passado, mas voltou a cair pelos riscos relacionados a outras barragens.

A alta do dólar, cotado a R$ 4,16, também contribui para a melhora nos resultados da companhia, que é voltada a exportação. Desde janeiro passado, a moeda americana sobe cerca de 10% em relação ao real.

No mesmo dia da tragédia em Brumadinho, a XP afirmou em relatório que o rompimento da barragem e queda de 8% dos recibos de ações (ADRs) da mineradora na Bolsa de Nova York no dia 25 não alteravam a recomendação de compra da corretora.

"A queda de aproximadamente 10% [em Nova York] parece já refletir parte relevante dos riscos, portanto mantemos nossa recomendação inalterada, em compra, com horizonte de médio - longo prazo. Entretanto, uma série de incertezas em relação ao impacto no curto prazo permanecem, portanto sugerimos cautela", diz Karel Luketic, estrategista-chefe da corretora, no documento.

Diferente das ações no Brasil, as ADRs ainda não se recuperaram da forte queda e são cotados a  US$ 13,63 (R$ 56,75). Antes da tragédia, eles eram negociados a US$ 14,86 (R$ 61,87).

Na ocasião, a Bolsa de Valores brasileira estava fechada por conta do feriado do aniversário da cidade de São Paulo. Nesta sexta, o Ibovespa fechou em alta de 1,52%, a 118.478 pontos...

Após 8 meses do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) indios sofrem o impacto da morte do Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco

Em 25 de janeiro, a barragem I da mina Córrego do Feijão rompeu em Brumadinho (MG), liberando 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração e deixando 248 mortos – 22 pessoas ainda estão soterradas. O impacto não foi só em vidas. Além de destruir uma área de aproximadamente 300 hectares, a lama tóxica atingiu o rio Paraopeba, que registrou presença de rejeitos de mineração na usina hidrelétrica de Retiro Baixo, a 318 km do local da tragédia.

Oito meses após o crime da mineradora Vale, a aldeia Naô Xohã teve seu modo de vida destruído pela morte do rio Paraopeba. A comunidade com cerca de 200 indígenas das etnias pataxó e pataxó Hã Hã Hãe reivindica, desde o fim de agosto, junto ao Ministério Público Federal (MPF), a realocação para outro território. A área deve ser disponibilizada pela Vale, que irá se reunir nas próximas semanas com os indígenas e o MPF para negociar a disponibilização da nova localidade...

MPF investiga suposta contaminação do Rio São Francisco por rejeitos de Brumadinho na Bahia

Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar os impactos ao Rio São Francisco e afluentes baianos dos rejeitos provenientes do rompimento da Barragem do Feijão, da Vale, em Brumadinho, no estado de Minas Gerais. As informações estão em portaria assinada pelo procurador da República, Adnilson Gonçalves da Silva, publicada no último dia 24.

Para instauração do procedimento, o representante do órgão federal considerou a realização de uma audiência pública, no auditório do Colégio Model, em Bom Jesus da Lapa, a 796 km de Salvador, em abril...

No 131º dia de busca, bombeiros encontram corpo completo em área da Vale em Brumadinho

Após mais de 130 dias de buscas, bombeiros encontram mais um corpo completo na área atingida pelos rejeitos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os restos mortais foram localizados nesta terça-feira na região do Terminal de Carga Ferroviário 3 (TCF 3). Pelo caminho percorrido pela lama, o terminal está localizando antes da área administrativa, frente de trabalho mais próxima do local do ropimento. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, ainda não há identificação da vítima. O corpo será levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Até o momento, foram confirmadas 245 mortes em decorrência do rompimento da barragem em janeiro. Outras 25 pessoas continuavam desaparecidas. ..

EM PETROLINA, FRENTE PARLAMENTAR DISCUTE RISCOS AO SÃO FRANCISCO APÓS TRAGÉDIA DE BRUMADINHO

Nesta segunda, 3 de junho, a Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco promove em Petrolina uma audiência pública para discutir os riscos que o Velho Chico corre após o rompimento da barragem da Vale, ocorrido no município de Brumadinho (MG). Entre os objetivos, estão a análise da contaminação no rio e os impactos nos usos múltiplos das suas águas. O evento será na Câmara de Vereadores, às 9h, e conduzido pelo deputado estadual Lucas Ramos (PSB), coordenador do colegiado. A audiência contará com a presença de ambientalistas, pesquisadores, representantes da sociedade civil e de instituições públicas como prefeituras e câmaras de municípios do Vale do São Francisco.

"Estamos somando esforços para construirmos soluções que possam evitar uma contaminação das águas do rio mais importante do Nordeste, o que prejudicaria diretamente a agricultura familiar e irrigada, a pesca artesanal, o abastecimento, o turismo e a geração de energia", explicou Lucas Ramos. "Após realizarmos reuniões no Recife, Cabrobó e Floresta, trouxemos o debate para a maior cidade do Sertão. Petrolina tem ligação forte com o São Francisco e o desenvolvimento da nossa região depende da saúde do rio, portanto é obrigação de todos defendê-lo", afirmou...

A Situação do Rio São Francisco é grave sob diversos aspectos e, com a tragédia de Brumadinho os alertas se tornaram ainda mais importantes

Na sexta-feira (17), em Brasília, o CBHSF (Companhia Hidrográfica da Bacia do Rio São Francisco) reuniu jornalistas de diversos veículos nacionais e regionais para apresentar sua campanha anual em defesa do Rio São Francisco.

A frase “Sou mais Velho Chico” foi o mote escolhido para a campanha que chega em sua sexta edição e tem como grande objetivo chamar atenção para os sérios problemas enfrentados pelo Rio. A situação do Rio e sua bacia hidrográfica é grave sob diversos aspectos e, com a tragédia de Brumadinho os alertas se tornaram ainda mais importantes. Para se ter uma ideia, são 235 barragens de rejeito de minério localizadas ao longo da bacia que possuem alto risco de rompimento, o que representa um risco sem precedentes para a vida do Rio...