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FGV: mais pobres sofrem maior impacto na pandemia

A pandemia da covid-19 provocou um choque de grandes proporções não só pela sua intensidade como pela sua abrangência geral e as pessoas foram impactadas em diferentes estratos sociais, localidades e aspectos de suas vidas, mostra a pesquisa Desigualdade de Impactos Trabalhistas na Pandemia, coordenada pelo diretor da Fundação Getúlio Vargas Social (FGV Social), Marcelo Neri. Segundo o levantamento, a pressão maior ficou para os mais pobres.

A intenção dos pesquisadores foi mostrar “uma visão ampla e atual da desigualdade de impactos trabalhistas da pandemia no Brasil”. O estudo divulgado hoje (9), indicou, que na média de 2019 a proporção de pessoas com renda abaixo da linha de pobreza era de 10,97%, antes da pandemia, o que representa cerca de 23,1 milhões de pessoas na pobreza...

Aumenta pobreza e fome em meio à pandemia de Covid-19, revela pesquisa

De 2016 a 2019, a população brasileira afetada pela insegurança alimentar moderada e aguda aumentou de 37,5 milhões para 43,1 milhões. Um estudo da Universidade de São Paulo aponta que em 2019, antes da pandemia, a taxa de extrema pobreza no país era de 6,6%, o que representa quase 14 milhões de pessoas. A previsão é que 2021 encerre com mais de 19 milhões de pessoas nessa mesma situação, ou seja, cinco milhões a mais.

É considerada família vivendo em extrema pobreza aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. No geral, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos de favela, de acordo com o governo federal...

Maioria das famílias na extrema pobreza não têm saneamento, diz estudo

Grande parte dos brasileiros ainda não tem acesso a saneamento básico, incluindo acesso à água potável e à rede de coleta de esgoto, segundo dados divulgados no estudo As Despesas da Família Brasileira com Água Tratada e Coleta de Esgoto, feito com base em dados de 2018 pelo Instituto Trata Brasil.

Considerando a população que mora em unidades de consumo abaixo da linha de pobreza no país, 67,5% não tinha acesso à rede de esgotos em 2018. O pior resultado está na Região Norte, onde 88% dessa população não tinha esgoto...

Pandemia coloca mais de 100 milhões de trabalhadores na pobreza, segundo a ONU

A pandemia de Covid-19 colocou, em 17 meses, mais de 100 milhões de trabalhadores na pobreza, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (2), devido ao desaparecimento de horas de trabalho e de empregos de boa qualidade.

"Cinco anos de progressos foram arruinados até a erradicação dos trabalhadores pobres", segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que indica que em comparação com 2019 cerca de outros 108 milhões de trabalhadores no mundo foram requalificados como pobres ou muito pobres...

ONU alerta para o aumento da pobreza e da fome no mundo

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lançou mês passado, um relatório em que destaca que a pandemia da Covid-19 representa uma ameaça à segurança alimentar e nutricional no mundo, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.

Segundo ele “Há alimentos mais do que suficientes no mundo para alimentar a nossa população de 7,8 mil milhões (7,8 bilhões) de pessoas. No entanto, hoje, mais de 820 milhões de pessoas passam fome. E cerca de 144 milhões de crianças com menos de 5 anos são raquíticas – mais do que uma em cada 5 crianças em todo o mundo”...

Em tempos de novo vírus, caem pautas, padece a informação. Mas as mazelas políticas do Brasil e os índices de pobreza não desaparecem

Prescriptum: Se você não aguenta mais ouvir sobre o corona, eis um texto sobre outra coisa. Se, ao contrário, o que você quer é mais informação sobre a pandemia, por favor, fique. Em tempos de mundo globalizado, quase tudo está relacionado.

Bong Joon Ho, diretor do premiado filme Parasita, revelou numa entre as inúmeras entrevistas que deu durante a temporada internacional de premiações do cinema, que o motivo de sua curtíssima declaração após uma surpreendente ovação de oito minutos no festival de cinema de Cannes era muito simples: ele e elenco estavam com fome. Sim, a equipe que levou à tela a diferença de classes existente na rica Coreia do Sul deixou de lado a pompa da homenagem francesa por um motivo humano, demasiado humano...

Reportagem Especial: Pobreza, falta de água, saneamento e desemprego aumentam ainda mais o problema do coronavírus

Governos de Estado, prefeitos e câmaras de vereadores fazem seus decretos para prevenir a contaminação do coronavírus. As medidas atingem em cheio a população consumidora e que frequenta bares e restaurantes, shoppings, aeroportos. Mas e a comunidade pobre onde falta até água e sabão para lavar as mãos e fazer uma higienização pessoal e doméstica?

Existem casos em que o vaso sanitário é um buraco onde são despejados os excrementos. Os riscos e as probabilidades de contágio por Covid-19 são muito maiores quando se trata de uma contaminação comunitária ativa, como se vê nos noticíarios. ..

'O pior inimigo do meio ambiente é a pobreza e não existe solução fácil', diz Paulo Guedes em Davos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (21), durante sua participação em painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que "o pior inimigo do meio ambiente é a pobreza". A declaração do ministro foi dada quando ele comentava sobre a relação entre indústria e meio ambiente.

“O pior inimigo do meio ambiente é a pobreza. As pessoas destroem o meio ambiente porque precisam comer. Eles [pessoas pobres] têm todas as preocupações que não são as preocupações das pessoas que já destruíram suas florestas, que já lutaram suas minorias étnicas, essas coisas... É um problema muito complexo, não há uma solução simples”, declarou Guedes...

Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina contesta relatório da ONG Oxfam sobre a pobreza dos trabalhadores na fruticultura do Vale do SF

Nesta quinta-feira (10) o Blog GJ Notícias postou matéria que apontou que os trabalhadores temporários das lavouras de frutas no Nordeste estão submetidos a práticas degradantes de trabalho e baixos salários, apesar do setor de fruticultura ser composto por empresas estruturadas e com diversas certificações. A conclusão é do relatório “Frutas Doces, Vidas Amargas”, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Oxfam Brasil - organização independente e sem fins lucrativos (Veja aqui).

O Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina encaminhou nota contestando relatório da ONG Oxfam. Confira:..

Estudo aponta que trabalhadores das lavouras de frutas do perímetro irrigado de Petrolina e Juazeiro vivem na pobreza

Trabalhadores temporários das lavouras de frutas no Nordeste estão submetidos a práticas degradantes de trabalho e baixos salários, apesar do setor de fruticultura ser composto por empresas estruturadas e com diversas certificações. A conclusão é do relatório “Frutas Doces, Vidas Amargas”, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Oxfam Brasil - organização independente e sem fins lucrativos.

“Muitas empresas que têm diversas certificações importantes como Rainforest, Fair Trade ou Global Gap, que é específica para as cadeias dos supermercados, mesmo em empresas certificadas, a gente ainda encontrou - apesar de não ser algo sistêmico - casos de práticas muito ruins e até degradantes de trabalho, principalmente contaminação por agrotóxico, intimidação, às vezes falta de banheiro, falta de refeitório, ou seja, infraestrutura inadequada”, disse Gustavo Ferroni, da Oxfam, responsável pelo relatório...

Banco Mundial alerta para aumento da pobreza no Brasil

Relatório do Banco Mundial divulgado nesta quinta-feira (04) afirma que a pobreza aumentou no Brasil entre 2014 e 2017, atingindo 21% da população (43,5 milhões de pessoas). O documento intitulado Efeitos dos ciclos econômicos nos indicadores sociais da América Latina: quando os sonhos encontram a realidade demonstra que o aumento da pobreza no período foi de 3%, ou seja, um número adicional de 7,3 milhões de brasileiros passou a viver com até US$ 5,50 por dia.

No ano de 2014, o total de brasileiros que viviam na pobreza era de 36,2 milhões (17,9%). O quadro negativo teve início com a forte recessão que o país atravessou a partir do segundo semestre daquele ano, que durou até o fim de 2016. O Banco Mundial avalia que o fraco crescimento da América Latina e Caribe, especialmente na América do Sul, afetou os indicadores sociais no Brasil, país que possui um terço da população de toda a região...

IBGE: Extrema pobreza aumenta e chega a 15,2 milhões de pessoas em 2017

O país observou aumento em 2017 das pessoas em situação de extrema pobreza, frente ao observado em 2016, divulgou o IBGE na manhã desta quarta-feira (5). Segundo a pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, o país teve aumento no percentual de domicílios com pessoas vivendo em níveis de extrema pobreza, quando considerado cinco de sete cortes de rendimentos analisados pelo instituto.

No corte de domicílios com renda per capita de um quarto do salário mínimo (R$ 234,25), o país saiu de 12,6% dos domicílios em 2016 para 13% em 2017 -alta de 0,4 ponto percentual no intervalo de um ano. Considerando as grandes regiões para essa faixa de renda, o Nordeste foi o que teve o maior avanço de pessoas nessa condição -eram 23,9% em 2016 e passaram a 25%, alta de 1,1 ponto percentual...

Cidades em extrema pobreza e áreas indígenas são rejeitadas no Mais Médicos

Desde a saída dos médicos cubanos do Mais Médicos, o município de Juruá, no interior do Amazonas, vive um cenário de alerta na saúde. "Ficou o caos. Estamos mantendo o auxílio com base em enfermeiros e no único médico que temos, mas que também atende urgência e emergência e não pode ficar em tempo integral", diz a secretária de saúde do município, Nádia Teixeira.

Localizado a 24 horas de distância da capital do estado, Manaus, e com acesso apenas por barco e lancha, a cidade de até 14 mil habitantes tinha até esta quinta-feira (29) três vagas abertas no programa -e nenhum médico interessado em ocupá-las. "Quando vi o edital, já sabia que sairíamos prejudicados. Todo médico que vem aqui só quer ficar por 15 dias ou com salários mais altos", relata...

Seis em cada dez crianças no Brasil vivem na pobreza, diz Unicef

Seis em cada dez crianças no Brasil vivem na pobreza, de acordo com estudo inédito apresentado hoje (14) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). São crianças e adolescentes até 17 anos que são monetariamente pobres e/ou estão privados de um ou mais direitos, como educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho infantil.

O levantamento, feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, mostra que 18 milhões de meninas e meninos, ou seja, 34,3% do total, são afetados pela pobreza monetária, vivem com menos de R$ 346 per capita por mês na zona urbana e R$ 269 na zona rural. Desses, 6 milhões, o equivalente a 11,2%, têm privação apenas de renda. Já os outros 12 milhões, ou 23,1%, além de viverem com renda insuficiente, têm um ou mais direitos negados...

Prefeitura envia nota e explica ações para impedir que população em situação de pobreza viva nas ruas

Este Blog publicou na noite desta terça-feira, 19, a reclamação de leitora Edileide dos Santos, moradora do bairro Parque Centenário. Ela participou via whatsapp do Programa de Rádio Geraldo José, transmitido na Trans Rio Fm e Rádio Juazeiro Am e fez um questionamento ao governo municipal, dirigido à Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidades (SEDES) em relação ao acúmulo de moradores de rua às margens da Avenida Eliseu Santos, em frente ao Rapport Hotel, no bairro Lomanto Junior (Veja aqui)

Em nota a Prefeitura de Juazeiro informou sobre as providências que são tomadas...

Mais de 40% dos brasileiros até 14 anos vivem em situação de pobreza

Mais de 40% de crianças e adolescentes de até 14 anos vivem em situação domiciliar de pobreza no Brasil, o que representa 17,3 milhões de jovens. Em relação àqueles em extrema pobreza, o número chega a 5,8 milhões de jovens, ou seja, 13,5%. O que caracteriza a população como pobres e extremamente pobres é rendimento mensal domiciliar per capita de até meio e até um quarto de salário mínimo, respectivamente.

Os dados são da publicação “Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil”, que será divulgado amanhã (24) pela Fundação Abrinq. O estudo relaciona indicadores sociais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), compromisso global para a promoção de metas de desenvolvimento até 2030, do qual o Brasil é signatário junto a outros 192 países...

Relatório mostra que 40% das crianças brasileiras entre 0 e 14 anos vivem na pobreza

Aproximadamente 17 milhões de crianças até 14 anos vivem em domicílios de baixa renda. O número representa o equivalente a 40,2% da população brasileira nessa faixa etária. Quando separado por região, o Norte e o Nordeste apresentam as piores situações: 60,6% e 54% das crianças vivem com renda domiciliar per capita pensal igual ou inferior a meio salário mínimo. Desse total, 5,8 milhões vivem em situação de extrema pobreza, caracterizado pela renda per capita inferior a 25% do salário mínimo. As informações foram reunidas no relatório 'Cenário da Infância e Adolescência no Brasil', divulgdo pela Fundação Abrinq. Em sua quarta edição, a publicação reúne 23 indicadores sociais divididos nos temas trabalho infantil, saneamento básico, mortalidade e educação. "Nesta edição, além de retratar a situação das crianças no Brasil, também apresentamos a Pauta Prioritária da Infância e Adolescência no Congresso Nacional.

O conteúdo revela as prinicpais proposições legislativas em trâmite no Senado e na Câmara dos Deputados, com os respectivos posicionamentos da Fundação Abrinq baseados na efetivação e proteção de direitos da criança e do adolescente no Brasil", explicou Heloisa Oliveira, administradora executiva da instituição. A violência contra crianças e adolescentes é um dos temas abordados no estudo, que identificou o assassinato de 10.465 crianças e jovens até 19 anos no Brasil em 2015 - o que corresponde a 18,4% dos homicídios cometidos no Brasil naquele ano...

Bahia é o estado que mais tirou pessoas da pobreza, destaca Rui

"Nós temos obtido êxito com projetos que [...] são de implementação complexa e permanente. Nossa estratégia é a transversalidade [para] garantir que todas as secretarias [do Estado] atuem em temas diferentes, com o mesmo foco e a mesma prioridade. Isso faz com que a Bahia se destaque como o estado que mais tirou pessoas da linha da pobreza".

A declaração foi feita pelo governador Rui Costa, durante reunião, nesta quinta-feira (21), com o presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), Kanayo Nwanze, na Governadoria, em Salvador. De acordo com o governador, a Bahia foi o estado brasileiro que mais retirou a população das faixas da pobreza e da extrema-pobreza, seja em números absolutos ou proporcionalmente...

Estado investe US$ 100 milhões na erradicação da pobreza no semiárido

A mudança de vida tão esperada por 70 mil famílias baianas da zona rural já não é mais um sonho distante. Por meio do Projeto Pró-Semiárido, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Governo do Estado realizará investimentos da ordem de US$ 100 milhões para promover o desenvolvimento rural sustentável, com inclusão produtiva, e geração de emprego e renda. O incentivo à agricultura familiar é financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), da Organização das Nações Unidas (ONU). O lançamento do projeto será feito pelo governador Rui Costa, nesta segunda-feira (11), no município de Juazeiro.

Através do projeto, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), serão construídos sistemas de abastecimento de água e agroindústrias, e proporcionada a formação técnica e atuação de profissionais capacitados em redes de cooperação socioprodutiva, a partir de demandas apresentadas pelas comunidades rurais. As ações compõem um conjunto de compromissos do Estado na busca por mais avanços na erradicação da pobreza na região do semiárido baiano...

Bolsa Família tirou 5 milhões de pessoas da extrema pobreza em 12 anos de existência

O Programa Bolsa Família apresentou resultados importantes ao longo de seus 12 anos de existência. Desde a sua criação, em 2003, o programa de transferência de renda ajudou a tirar 5 milhões de pessoas da extrema pobreza.

No Brasil, o programa acompanha a frequência escolar de 17 milhões de alunos anualmente e a saúde de 9 milhões de famílias por semestre...