Campanhas políticas enfrentam um problema comum: o desgaste e a rejeição dos políticos em todos os estratos eleitorais
Na última sexta-feira, Etelvino Neto, 62 anos, organizava informalmente o trânsito de veículos na minúscula e principal rua de Periperi, um bairro sem maiores atrações na periferia da capital baiana. Em mais alguns minutos, o candidato Zé Ronaldo ao governo da Bahia e o prefeito ACM Netto, ambos do DEM, chegariam para uma caminhada de pouco mais de 500 metros na região. Etelvino estava ali havia pelo menos três horas. Responsável pela segurança do evento daquela manhã de sol inclemente, ele trabalha com campanhas desde que se entende por gente.
“Você pode ter a melhor equipe na internet, mas é no corpo a corpo que a eleição ganha vida”, afirma o homem, que diz ser contratado pelo DEM para a tarefa de estudar as vias e fazer com que o cortejo tenha começo, meio e fim...