No mês de janeiro cabem muitas cores, como o branco que serve de alerta sobre a saúde mental e o roxo, que remete à campanha de conscientização sobre a hanseníase (popularmente conhecida como lepra) – cujo agente infeccioso foi descoberto em 1873, mas que até hoje é cercada de preconceitos, visto que as deformidades que pode provocar nos portadores acabam os excluindo socialmente. Com o objetivo de desmitificar o assunto, o dermatologista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina, Dr. Elson Marques, aproveita a data para levar esclarecimentos à população, ressaltando as principais questões ligadas à hanseníase.
“Para começar podemos dizer que o diagnóstico da hanseníase pode ser feito de forma clínica, sem precisar de outros exames. O tratamento é realizado na atenção básica com medicamentos via oral, de forma gratuita, e deve ser procurado na fase inicial da doença, pois a hanseníase tem cura, mas se não for tratada adequadamente pode apresentar complicações, levando a sérias incapacidades físicas”, ressalta...