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Moro espera que prisão de ex-PMs ajude a esclarecer morte de Marielle

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, espera que as prisões dos acusados de ter assassinado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018, bem como o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos, sejam “mais um passo para a elucidação completa deste grave crime e para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça”.

Por meio da conta oficial do ministério no Twitter, Moro destacou hoje (12) que a Polícia Federal (PF) tem contribuído com as investigações, a cargo da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro. O ministro garantiu que a PF continuará colaborando com todos os recursos necessários à continuidade das investigações, incluindo as já instauradas, para apurar supostas tentativas de obstruir o avanço do trabalho policial...

Ex-PM e militar reformado suspeitos de matar Marielle são presos no Rio

O ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, e o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, foram presos, na manhã desta terça-feira (12), suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A ação foi deflagrada por policiais da Divisão de Homicídios e por promotores do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro, de acordo com informações do portal G1.

O PM reformado é apontado pelas investigações como o homem que teria atirado em Marielle, enquanto Élcio teria dirigido o carro, na noite do dia 14 de março de 2018, no Centro da capital fluminense. Ao longo do dia, estão previstas buscas em 34 endereços de outros suspeitos...

Assembleia Legislativa da Bahia realiza sessão especial dia 14 para lembrar Marielle Franco

A vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro, será lembrada no dia de seu assassinato, 14 de março, pela Assembleia Legislativa da Bahia. O autor do requerimento, deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) convida a sociedade, em especial o movimento de mulheres e de defesa dos Direitos Humanos, a participar da atividade no plenário da Casa às 9h30. "Marielle Franco, mulher, negra, mãe, cria da favela da Maré, socióloga com mestrado em Administração Pública, vereadora da Câmara do Rio de Janeiro eleita pelo PSOL com 46.502 votos, não pode e não será esquecida", afirma.

A mesa diretora da sessão especial, que tem como tema "Vivas por Marielle", além de Hilton Coelho, será composta pela presidenta da Comissão de Direitos Humanos, deputada Neusa Lula Cadore (PT) e pela presidenta da Comissão dos Direitos da Mulher, deputada Olivia Santana (PCdoB). Várias entidades, instituições do movimento social e popular, familiares de Marielle Franco, PSOL do Rio de Janeiro e representações estão sendo convidadas...

Anistia Internacional - Dez meses do assassinato de Marielle Franco

Dez meses após o assassinato de Marielle Franco com as investigações ainda inconclusas, a Anistia Internacional reivindica que as autoridades do Estado do Rio de Janeiro venham a público se comprometer com a solução correta do crime. Marielle Franco, defensora de direitos humanos e vereadora no município do Rio de Janeiro, foi assassinada a tiros na noite de 14 de março de 2018 junto com o motorista Anderson Gomes que dirigia o veículo onde estavam.

"O ano de 2018 terminou sem que o estado do Rio de Janeiro, sob intervenção federal na área de segurança pública, tenha conseguido solucionar o caso. A nova gestão do governo do estado tem o dever de assumir esta responsabilidade e não deixar o caso sem solução. O novo governador e o novo chefe de polícia deveriam vir a público se comprometer com a investigação correta do assassinato de Marielle Franco desde o início de sua gestão", afirma Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional...

Ex-PM ligado a Orlando de Curicica, apontado por envolvimento no caso Marielle, é preso

Um ex-PM ligado ao miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando de Curicica, foi preso, nesta terça-feira, em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Renato Nascimento Santos, conhecido como Renatinho Problema, foi localizado por agentes da 82ª DP (Maricá). Orlando é apontado como possível responsável pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Renatinho Problema é suspeito de integrar uma milícia. Contra ele havia dois mandados de prisão: por homicídio e outro por porte ilegal de arma.

O preso foi levado para a delegacia de Maricá e, de lá, seguirá para a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, onde prestará depoimento. A especializada é responsável pela investigação das mortes de Marielle e Anderson. Além de Renatinho, outro ex-PM também foi preso na mesma ação. Ele estava com armas e foi autuado em flagrante...

Polícia cumpre mandados contra envolvidos na morte de Marielle

Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro cumprem hoje (13) na capital e em outros municípios os primeiros mandados de prisão e apreensão contra suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O delegado Giniton Lages, responsável pelas investigações, informou à Agência Brasil que a operação se estende a bairros do município do Rio e em Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Petrópolis, e fora do estado, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Segundo o delegado, a operação deriva de inquéritos policiais paralelos às investigações do caso Marielle e Anderson. ..

Globo é proibida de noticiar inquérito do assassinato de Marielle Franco

A TV Globo e a GloboNews foram proibidas de noticiar quaisquer informações a respeito do inquérito policial que investiga os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março. O veto foi feito pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. A emissora vai recorrer.

Na sentença, o juiz diz que “o vazamento do conteúdo dos autos é deveras prejudicial, pois expõe dados pessoais das testemunhas, assim como prejudica o bom andamento das investigações, obstaculizando e retardando a elucidação dos crimes hediondos em análise”...

Mangueira escolhe samba do Carnaval de 2019 e homenageia Marielle

A Estação Primeira de Mangueira escolheu o samba-enredo que irá apresentar no Carnaval do Rio de Janeiro em 2019. De acordo com o Tomaz Miranda, um dos compositores do samba, a letra “História pra ninar gente grande" propõe recontar a história do Brasil e cita o nome da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no dia 14 de março no Rio.

"Fomos campeões na Mangueira. Pela memória de Marielle e [o motorista] Anderson Gomes e toda luta que ainda virá. São verde e rosa as multidões", escreveu. ..

Caso Marielle Franco é destaque da maior campanha de direitos humanos do mundo 

Hoje, dia 10, a Anistia Internacional lança no Brasil sua maior campanha global na promoção dos direitos humanos, a Escreva por Direitos (Write for Rights). Em 2018, o foco será em mulheres, gênero e em defensoras de direitos humanos, destacando que a discriminação, o abuso, a intimidação e a violência afetam de forma desproporcional as mulheres e, em particular, as mulheres que se posicionam publicamente na sociedade. Como foi Marielle Franco, reconhecida defensora de direitos humanos e vereadora assassinada em março deste ano, no Rio de Janeiro. 

"Sete meses após o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, é fundamental que continuemos firmes exigindo respostas, pressionando para que os verdadeiros responsáveis sejam identificados e levados à justiça. A história de vida de Marielle, dedicada à defesa de direitos humanos, agora se junta à história de mulheres de outros nove países que lutam incansavelmente por um mundo mais justo. Queremos que estas mulheres sejam apoiadas e que estes exemplos inspirem ainda mais as pessoas a lutar por direitos", disse Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil.

Nove dos dez casos escolhidos são de mulheres ativistas, e o décimo é de uma comunidade no Quênia, cujas mulheres estão sendo impactadas pela expulsão de suas terras ancestrais. Além de Quênia e Brasil, há casos da Ucrânia, Marrocos, Venezuela, África do Sul, Quirguistão, Irã, Índia e Vietnã. Com exceção de Marielle Franco, assassinada há sete meses, as mulheres e ativistas que fazem parte da campanha seguem atuando em seus países, muitas em situação de risco. A campanha irá mobilizar pessoas no mundo todo em apoio a estas ativistas, dando visibilidade aos casos e celebrando o papel destas mulheres que levantam suas vozes contra as injustiças e lideram processos de transformação em seus países.

Neste ano, a campanha durará cinco meses, iniciando oficialmente no dia 10 de outubro e terminando no dia 8 de março de 2019, Dia Internacional da Mulher. O processo vai envolver apoiadores e apoiadoras da Anistia Internacional, profissionais da educação e grupos de ativismo na realização de atividades, que podem ser desde uma aula temática em uma escola até um evento público em uma praça ou café. Os eventos serão registrados através da Plataforma Escreva por Direitos – www.escrevapordireitos.anistia.org.br, onde é possível também ter mais detalhes de cada caso. ..

Primavera sem Marielle: o tempo da vida e da justiça

Seis meses da execução de Marielle neste mês de setembro. O que coincide exatamente com a campanha eleitoral para o período de 2019 a 2022. Qual a relação entre o ataque contra Marielle Franco, sua ação política e as eleições no Brasil?

Além de vermos números de homicídios nos discursos de campanha, um aparente interesse pelo voto feminino ou ainda a afirmação da importância da representação de mulheres, população negra e LGBT, é oportuno posicionar a violência contra Marielle e Anderson como uma forte mensagem que convive com a contagem do tempo de quem pode viver e como...

Família de Marielle pede garantias de segurança ao governo do estado

A família da vereadora Marielle Franco, assassinada em março deste ano na região central do Rio, pediu garantias de segurança ao governo do estado. Os parentes de Marielle  alegam que estão recebendo ameaças, tanto por redes sociais quanto pessoalmente. O pedido foi feito ao secretário estadual de Segurança, general Richard Nunes, durante reunião no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

“Tanto eu quanto a Mônica [Benício, viúva de Marielle] temos recebido ameaças desde o início. Desde que a gente tomou a frente para falar. Eles [falaram que] vão tomar medidas. Vai ser anunciado ainda. Ele [secretário] falou que é um dever do estado. Nós reiteramos hoje o pedido, e a gente vai ter uma resposta em breve", disse Anielle Franco, irmã de Marielle...

Eleição não pode atrapalhar apuração do caso Marielle, diz Anistia Internacional

No dia em que se completa cinco meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), a Anistia Internacional manifestou sua preocupação à Secretaria de Segurança do Rio de que o período eleitoral possa atrapalhar as investigações. A ONG diz, em ofício ao secretário Richard Nunes e outras autoridades, divulgado à imprensa nesta terça-feira (14) que os trabalhos da polícia não podem ser "negligenciados" em razão do período eleitoral.

Defensora dos direitos humanos, a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados no dia 14 de março no bairro do Estácio, região central do Rio. A Delegacia de Homicídios investiga o caso e ainda não conseguiu estabelecer os nomes dos possíveis mandantes, executores ou mesmo a motivação. A Anistia lembra que Marielle foi a quinta vereadora mais votada da cidade nas eleições de 2016 e vítima de um caso que teve repercussão mundial...

Caso Marielle faz 150 dias e demora na solução preocupa especialistas

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam 150 dias e ainda sem solução. O prazo supera o dobro do levado até o indiciamento dos culpados em dois outros casos rumorosos. Na morte da juíza Patricia Acioli (assassinada em uma emboscada armada por milicianos), em 2011, foram 50 dias entre o crime e o indiciamento dos responsáveis. E no sumiço do pedreiro Amarildo de Souza (levado por policiais na Rocinha), em 2013, o prazo foi de 75 dias até todos serem formalmente indiciados.

A demora nas investigações do caso Marielle preocupa especialistas em segurança pública. Eles argumentam que o avançar do tempo é inimigo da resolução do caso, embora concordem que é preciso haver um trabalho fundamentado, com provas fortes, para prender os verdadeiros culpados...

Polícia investiga suposta atuação de deputados em assassinato de Marielle

A Polícia Civil do Rio investiga uma possível relação dos deputados Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do MDB, na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Marielle foi morta em 14 de março deste ano e até agora, quase cinco meses depois do ocorrido, a polícia ainda não desvendou o crime. A informação de que os deputados que formavam a cúpula do MDB do Rio estariam no rol de suspeitos no caso foi passada à revista Veja pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), o principal padrinho político de Marielle...

Comissão da OEA pede adoção de medidas protetivas à viúva de Marielle

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu que o Brasil adote medidas cautelares de proteção para Mônica Teresa Azeredo Benício, viúva de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada no dia 14 de março. A decisão foi tomada no dia 1º de agosto e divulgada ontem (5) na página da comissão. Mônica tem sido alvo de ameaças, assédio e perseguição que podem ter relação com o assassinato de Marielle Franco, que era uma defensora dos direitos humanos.

Na nota, a comissão observa que, embora o Estado tenha informado sobre a existência de mecanismos de proteção para defensores de direitos humanos no Brasil, Mônica não conta com tais medidas. Com base no artigo 25 do Regulamento da CIDH, o órgão solicitou ao Estado brasileiro que adote as medidas necessárias para proteger os direitos à vida e à integridade pessoal de Mônica Benício, bem como para que ela continue realizando seu trabalho como defensora dos direitos humanos sem ser objeto de ameaças, assédio ou atos de violência no exercício de suas funções...

Anistia Internacional cobra solução para o caso Marielle

A Anistia Internacional publicou um novo vídeo nesta quarta-feira, 25, abordando a morte da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro Marielle Franco, morta no centro da capital no dia 14 de março, com o seu motorista, Anderson Gomes. No vídeo, mães que tiveram os filhos assassinados contam como conheceram a vereadora.

De acordo com material divulgado pela instituição, as mães se juntam à mãe de Marielle na busca pela elucidação do caso. Elas falam sobre o apoio que receberam da vereadora quando perderam seus filhos segurando um cartaz com a inscrição: "Quem matou Marielle Franco?". A divulgação ocorre na semana em que a vereadora completaria 39 anos...

Presos no Rio de Janeiro dois suspeitos de envolvimento no caso Marielle

A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (24) Alan de Moraes Nogueira, um policial militar reformado, e Luís Cláudio Ferreira Barbosa, ex-bombeiro militar. Segundo a polícia, os dois são integrantes do bando de Orlando Oliveira Araújo, conhecido como Orlando de Curicica, miliciano que está preso na penitenciária federal de Mossoró. Os dois são suspeitos de envolvimento no assassinato de um policial e de um ex-policial em fevereiro do ano passado em Guapimirim, na Baixada Fluminense.

De acordo com o delegado da DH Willians Batista, responsável pela investigação do caso de Guapimirim, uma testemunha da morte de Marielle Franco disse que Nogueira também está ligado à execução da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em março deste ano, no centro do Rio...

Polícia tem nova pista sobre assassinato de Marielle

Um líder comunitária de Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, deu uma nova pista sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes. Em depoimento à Delegacia de Homicídios (DH) da Capital na semana passada, a presidente de uma associação de moradores disse foi ameaçada em novembro de 2017 por homens armados. Os criminosos estariam irritados irritado com atividades de um movimento de regularização fundiária supostamente ligado à Marielle.

A líder comunitária só conseguiu escapar da morte quando um dos homens armados percebeu que ela não era o alvo. De acordo com o jornal 'O Globo', um grupo que se identificava como representantes de Marielle entravam nestas zonas, dominada por milícias, e incentivavam a luta por títulos de posse de terrenos em comunidades carentes. A DH acredita que a "invasão" do movimento no local teria incomodado políticos da Zona Oeste do Rio...

"Sem solução, quem matou terá carta branca", diz pai de Marielle

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março, completam hoje (14) três meses, e nenhum suspeito foi preso ou teve o nome oficialmente divulgado pela Polícia Civil, que investiga o caso em sigilo. Nesse período, Antônio Francisco Silva, pai da vereadora, conta que informações sobre o crime chegam a ele apenas pela imprensa, e que o silêncio das autoridades angustia. 

"A gente quer o sigilo, mas a gente exige que a resposta nos seja dada", disse o pai de Marielle. "Se os órgãos não derem respostas à sociedade, vão dar carta branca para as pessoas que fizeram e para as que mandaram fazer"...

A mãe de Marielle, disse que "não quer acreditar" que outro vereador possa ter planejado a morte de sua filha

A mãe da vereadora Marielle Franco, Marinete da Silva, disse hoje (11) que "não quer acreditar" que outro vereador possa ter planejado a morte de sua filha, assassinada a tiros em 14 de março. Nesta semana, o jornal O Globo revelou detalhes de um depoimento prestado à Polícia Civil em que uma testemunha acusa o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araujo de terem se reunido para planejar o crime. A Polícia Civil não confirmou as informações e reiterou que as investigações são sigilosas.

"A gente espera que não seja. Eu não quero acreditar. A gente sabe que a política é um meio bem complicado, mas eu não quero acreditar que alguém que estava ali todos os dias com a minha filha pudesse imaginar ou planejar a morte dela. Isso eu não quero", disse Marinete, que acompanhou as informações noticiadas e destacou que ainda não é possível afirmar nada sobre a autoria do crime...