A nação brasileira, como qualquer outra sociedade, sente uma natural aflição quando atingida por graves crises, seja diante de inflações galopantes, desvalorização acachapante da moeda, descontrole nas contas públicas ou visível recessão econômica. Os projetos de recuperação de grande impacto, mesmo que as soluções pretendidas possam ser acertadas, só promovem os resultados a médio ou longo prazo. Enquanto os economistas pilotam as medidas na direção correta, mesmo que enfrentando as tempestades de percurso, é o povo que resiste confiante e bravamente a todas as consequências, porque é sempre ele o alvo final dos erros por outros cometidos.
Durante todo esse processo em busca das soluções que possam superar a crise atual, numa Nação democrática e Constitucional, os técnicos da área econômica jamais poderiam prescindir do papel importante que cabe ao Legislativo, pois dele depende o exame, discussão e aprovação final do projeto de recuperação nacional. Obviamente que erros ou acertos acontecem, porque ao longo da implementação as medidas estarão sujeitas às conjunturas e influências de toda natureza, internas ou externas. Questionável é que para a articulação desses parlamentares, seja necessário fazer um “regabofe” no palácio presidencial! Pago por quem? Por quem paga tudo, nós contribuintes. Esse “regabofe” foi uma afronta, pelo que dizem como se encontram os cofres públicos. Certamente, menos custo do que foi gasto na fase pré-impeachment num certo Hotel de Brasília, mas, como já foi dito aqui, eles são mesmo farinha do mesmo saco...!..