Há quatro anos eu fui contra o reajuste dos salários dos vereadores de Curaçá, pois o valor do salário era de R$ 3.500,00 e pulou para 6 mil reais. Há quatro anos não havia essa crise enorme na economia, e o Brasil ainda tinha crescimento no PIB, mesmo assim achei alto o percentual de reajuste (71,4%). Agora, conforme votação nessa segunda (19/9/2016), são 25%, isto é, de R$ 6 mil para cerca de R$ 7.500,00, porém o Brasil se encontra em recessão e nessas situação, salários aumentam conforme inflação anual, que acumula 9,62%. Nos quatro anos acumula 28,77%. Aí alguém pode até achar justo o aumento de 25%, mas em 2012, o acumulado dos quatro anos era de 23,11 e eles aumentaram 71,4%, numa única sessão, em pleno período eleitoral e o processo se estendeu no escurecer das luzes daquele mandato, mesmo aos reclames de muitas pessoas. O aumento é legal (previsto em lei), porém imoral e um tapa na cara da população. E ainda dizem que aquela é a casa do povo. A tá!
Pois bem, nem tudo está perdido. Se nós estamos indignados nos mobilizarmos conseguiremos reverter. O caminho é o seguinte: a) pressionar o Prefeito com assinaturas, registros nas redes sociais, pessoalmente etc., no sentido de que ele vete o aumento; b) pressionar os vereadores (com carro de som, redes sociais, imprensa e especialmente presença na sessão) para eles não derrubarem o veto em outra sessão que deve acontecer à surdina como foi essa de ontem; Se não fizermos isso, eles vão aprovar o aumento e teremos grandes consequências. Procuremos especialmente o Vereador Beto, o qual votou contra; e os seus pares edis Maria da Paz, Flamber e Adão Castro, que não estiveram presentes, e busquemos orientações no sentido de reverter. Os demais, só podemos expor e pressionar a corrigir isso que eles mesmos votaram e são eles: Januário Brandão, Wanderley Loureiro, Laerty Tanúrio, Greicyane Hipólito, José Henrique, Rejane Sângela, Lêda Silva, Deroaldo Júnior e Theodomiro Mendes...