Muito jovem para ser prefeito? Claro que não. A questão da idade é algo relativo, não influência em nada quando temos um objetivo definido. Há um clima de ansiedade e muita expectativa. Por um lado alguns duvidando e outros apostando. Quando Miguel Coelho for empossado o palanque político terá que ser desfeito, independentemente de qualquer agremiação partidária. O mesmo será o prefeito de Petrolina e não de uma só cor ou de um grupo isolado. O que se espera de um Prefeito? Obviamente que ele simplesmente trabalhe mostrando ações voltadas para o social. É tremendamente enorme o desafio, administrar uma cidade como essa exige muita responsabilidade e comprometimento.
O prefeito que será empossado não é um mágico, não é o salvador da pátria, é muita presunção achar que ele transformará Petrolina na oitava maravilha do mundo, mas tem a capacidade de fazer o mínimo do possível. Uma das grandes características de um gestor público: saber captar recursos, buscar alternativas e fazer parcerias. Além disso, mostrar serviço, suar a camisa e fazer o diferente, correspondendo aos anseios da população. Contudo, é impossível não vir críticas, todo aquele que se coloca numa posição de liderança, tanto pode ser elogiado, quanto apedrejado. Por ser filho de um Senador da República, certamente, a cobrança será mais intensa. Portanto, são necessários, secretários e assessores competentes que o ajudem na grandeza da missão. Um Prefeito mal assessorado, de certa forma, denigre e macula a reputação do gestor. Ninguém pode ser réu de juízo a menos que prove o contrário. Nesse aspecto me dirijo a Miguel Coelho, não podemos julgá-lo precipitadamente como alguns já estão fazendo. Seja ele ou qualquer outro que tenha ganhado a eleição tem que ter sua oportunidade, agora chegou a vez dele, veremos como será seu comportamento perante a opinião pública, e o quarto poder, que é a imprensa...