Telefonia e internet também correm risco com greve dos caminhoneiros
O setor de telecomunicações comunicou à Anatel sua preocupação com a greve dos caminhoneiros e pediu prioridade para o abastecimento dos veículos das empresas para atender eventuais demandas. O presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, que representa todas as grandes operadoras de telefonia, disse à Coluna do Estadão que a agência reguladora levou o apelo para o gabinete de crise do governo federal. “Temos dificuldades de atender problemas de manutenção por falta de combustível. Se for na minha casa, na sua, não é tão grave.
Mas se for num hospital, num Corpo de Bombeiro, num quartel de polícia, do Exército é grave. Isso não aconteceu ainda porque o sistema funciona e os defeitos são pontuais. É um caminhão que bate num poste, é alguma coisa que arrebenta. Não é algo constante. Mas se houver solicitação emergencial num local onde os veículos estão sem combustível vai ficar sem funcionar internet, telefone”, diz Levy. O Brasil tem hoje 230 milhões de chips de celulares ativados. Ele diz ainda que mais grave é se houver problemas envolvendo estações de telecomunicação. “É um ponto de concentração, que envolve uma parte de uma cidade ou algumas estações de celular. Elas funcionam a base de energia elétrica...