Enraizado no Nordeste e consagrado por nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Trio Nordestino e Dominguinhos, o forró vem sendo pesquisado para se tornar um Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O processo teve início em 2001, com o pedido de registro junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) feito pela Associação Cultural Balaio Nordeste. Atualmente, as entidades envolvidas realizam seminários e fóruns para debater o assunto e, ao que tudo indica, até 2022 a demanda deve ser concluída.
Este ano 2020 está previsto a realização de outros seminários, entre eles existe a previsão para o Piauí e Pernambuco. Segundo a presidente da associação, Joana Alves da Silva, em seguida, é a vez de solicitar junto à Organização das Nações Unidas (ONU) o reconhecimento das Matrizes Tradicionais do forró como patrimônio mundial. “Ele já é considerado um legado do Brasil, é um ritmo muito arraigado, que gera emprego, renda e turismo. O país inteiro cuida dessa identidade há muito tempo, mas ninguém tinha isso no papel registrado. É um ofício que precisa ser reconhecido para que não morra com quem faz”, afirma Joana...