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Ditadura abafou apuração de corrupção, revela documento

Documentos confidenciais históricos do governo do Reino Unido revelam que a ditadura brasileira atuou para abafar uma investigação de corrupção na compra de fragatas (navios de escolta) construídas pelos britânicos nos anos 1970. Os fatos narrados nos papéis ocorreram durante os governos dos generais Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e Ernesto Geisel (1974-1979). 
 
Segundo os registros, em 1978 o Reino Unido estava disposto a investigar denúncia de superfaturamento na compra de equipamentos para a construção dos navios vendidos ao Brasil e se ofereceu para pagar indenização de pelo menos 500 mil libras ao Brasil (o equivalente a quase 3 milhões de libras hoje -ou R$ 15 milhões).

Em vez de permitir e ajudar no inquérito que seria do interesse do Brasil, o regime militar abriu mão de receber o valor e rejeitou os pedidos britânicos para ajudar na investigação -que foi recebido com estranheza em Londres...

AS REMINISCÊNCIAS, BAGUNÇAS E DITADURAS MOMESCAS...

Deixe-me perguntar uma coisa: O Carnaval já acabou? E aquela bagunça de acessos de veículos sem saberem para onde ir, acabou também? Ainda bem, parece que sim...

“Do ponto de vista antropológico, o carnaval é um ritual de reversão, no qual os papéis sociais são invertidos e as normas de comportamento são suspensas...” Sou eu afirmando isso? Não... Seu significado no latim é interessante: “carna vale” que quer dizer: “adeus à carne”. Mas, bem poderia significar: ADEUS A TUDO!..

Livro relata colaboração britânica com tortura no Brasil na ditadura

Uma carta enviada pelo então embaixador britânico no Brasil, David Hunt, ao Foreign Office, o Ministério das Relações Exteriores britânico, em 1972, comprova que o Reino Unido colaborou com o sistema repressivo da ditadura militar (1964-1985), e que a diplomacia do país sabia dessa colaboração.

O documento secreto, encontrado nos arquivos da diplomacia inglesa, é uma das principais evidências citadas por um livro recém-lançado que revela a conivência e ajuda britânicas com o regime militar. Em "Segredos de Estado: O Governo Britânico e a Tortura no Brasil (1969-1976)" (Ed. Prismas), o pesquisador João Roberto Martins Filho, professor da UFSCar, analisa a ainda pouco explorada relação dos governos europeus com a ditadura...

Cepe lança nesta quarta-feira (29) livros que contam a história da ditadura militar com repercussão internacional

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lançará nesta terça-feira 29, às 19h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega, dois livros que ajudam a compreender melhor, tanto através dos textos quanto das imagens, alguns episódios que abalaram o cenário político do país durante a ditadura militar, com grande repercussão na esfera internacional.

Escrito pelo jornalista e mestrando em Antropologia Luiz Felipe Campos, que dedicou cinco anos à pesquisa que resultou no livro, O Massacre da Granja São Bento coloca luz sobre uma das mais brutais e nebulosas chacinas praticadas contra militantes de esquerda durante o regime militar, da qual praticamente só se conhecia as versões oficiais. O fato, que teve repercussão internacional, aconteceu em 1973 em Pernambuco, mais precisamente, em Abreu e Lima...

Artigo: MARÇO 1964/MARÇO 2017 - A VOLTA DITADURA MILITAR E AS REDES SOCIAIS

Faz 53 anos do início da ditadura militar que se instalou no nosso país e perdurou por duas décadas. Dia 26 de março (domingo) observou-se grupos defendendo o que eles chamam de intervenção militar.

Anda circulando nas redes sociais uma mensagem que aborda a suposta situação de dificuldades financeiras em que ficaram ex-presidentes militares e seus familiares cuja intenção é clara em enaltecer o regime ditatorial e seus Mitos atuais...

DITADURAS

"A religião é uma prisão". Ouvi isso hoje pela manhã...
Eu me perguntei: E o que não é prisão?
 
Criar um discurso de detrimento das religiões em favorecimento do ideal de um corpo livre e autônomo é no mínimo ingenuidade. Isso porque sempre estaremos sob o domínio de algo, ou da crença e suas atribuições ou dos desejos.
 
É fácil perceber que todos somos dependentes de alguma coisa e que nessa entrega alguns preferem se perder (ou encontrar) em ideias, amores, credos ou simplesmente viver uma entorpecência química que possibilite fugir, conhecer ou existir em uma realidade.
 
Uma autonomia academicamente pregada e doutrinada como uma verdadeira religião, em todos seus fundamentos básicos por apresentar doutrina, sua própria hermenêutica e até mesmo escatologia. Esse discurso desaparece quando essa autonomia sai do corpo, das sensações e das experiências, quando alguém decide entregar a si mesmo para alguém ou algo externo ( decisão possível devido a este autogoverno ) o posicionamento é outro.
 
Uns estão aprisionados a religião, outros em seus próprios corpos e todos numa busca de quem são os seus senhores e de quem realmente nos reprime ou liberta.
Percebo uma imposição intelectual que convence você a deixar suas verdades no corredor, para depois preencher com seus próprios pressupostos que insistem em se opor a fé religiosa naquela contumácia de manter um enfrentamento sobre quem veio do nada primeiro.
 
Eu tenho preferido desconstruir a religiosidade e o discurso acadêmico da essência que faz de mim quem realmente sou, isso porque como todo mundo dependo de algo. No entanto, essa entrega não está em literatura disso ou daquilo, mas em Alguém.
Entreguei minha autonomia para este Alguém.
Pois como todo mundo
eu não me pertenço.

Pedro Felipe Carneiro de Jesus
Líder da Juventude Batista Yerushalaim
Teólogo e Estudante de Psicologia da UNIVASF
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Brasil: Jornal britânico sugere renúncia ou novas eleições para evitar retorno da ditadura

O jornal britânico The Observer, versão dominical do The Guardian, afirmou em editorial neste domingo (20) que a renúncia da presidente Dilma Rousseff é necessária, caso "ela não consiga restabelecer a calma" no país. "Uma preocupação óbvia é que esses protestos (contra e pró-governo), se saírem do controle, poderiam degenerar em violência desenfreada e no risco de intervenção pelas Forças Armadas", diz o jornal em editorial intitulado "A visão do Observer para o Brasil". No texto, é citada também a possibilidade de convocação de novas eleições. "A democracia brasileira, restaurada em 1985 depois de 20 anos de ditadura militar, não chega a ser uma planta tão robusta que não possa ser desenraizada novamente por uma combinação de fracasso político e emergência econômica. O dever de Dilma é simples: se ela não pode restabelecer a calma, tem de convocar novas eleições - ou sair". No entanto, como explicou o cientista político Rafael Cortez, em entrevista à BBC, Dilma não tem o poder de convocar novas eleições em um sistema presidencialista como o brasileiro. "O mecanismo institucional para a convocação de novas eleições aqui seria ou uma renúncia coletiva da presidente e do vice (Michel Temer) ou a cassação da chapa (Dilma-Temer) por uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função de irregularidades na campanha. Talvez tenha havido alguma confusão com o sistema parlamentarista", afirmou. O jornal ainda ressaltou a série de problemas enfrentada pelo Brasil meses antes da Olimpíada 2016. "Por coincidência ou não, uma série de problemas sérios do país estão se agravando aos olhos do público", completa ao citar a recessão econômica, a crise política, o surto de zika, e o "alto índice de criminalidade em cidades como o Rio". Essas questões, para a publicação, podem "tirar um pouco do brilho" do evento esportivo.

Datafolha: Apoio ao impeachment de Dilma cresce e alcança 68%

O apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff cresceu oito pontos percentuais desde fevereiro e passou para 68%, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 17 e 18 de março. Também foram simulados cenários para as eleições de 2018, nos quais Marina Silva lidera. O levantamento também aponta que cresceu o número de pessoas que defendem que ela renuncie: de 58% passou a 65%. O percentual dos que são contrários ao impeachment passou de 33% para 27%. A reprovação ao governo Dilma também voltou ao seu nível recorde: 69% dos entrevistados consideram sua gestão ruim ou péssima, índice semelhante a agosto de 2015, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais. Na consulta feita à época, a reprovação chegava a 71%. O aumento do apoio ao impeachment foi maior na faixa etária de 45 a 59 anos (aumentando de 52% para 68%); entre os que têm 60 anos ou mais (48% para 61%); e entre os eleitores mais ricos (de 54% para 74%). Na comparação com o período anterior ao impeachment de Fernando Collor, a pesquisa realizada nos dias 2 e 3 de março, um mês antes de ele ser impedido, alcançava 75% de aprovação à medida. Os contrários ao impeachment eram 18% e 7% não sabiam opinar.

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