Após a homologação do resultado final da CONSULTA ELEITORAL INFORMAL PARA O REITORADO 2020-2024 da qual participamos Prof. Virgínia Passos, como candidata a reitora, e Prof. José Américo como candidato a vice, na Chapa 4 – AVANÇA UNIVASF, queremos expressar duas questões que tem nos deixado inquietos desde o final da apuração. São questões que julgamos relevantes e devem ser consideradas por todos. No intervalo de tempo entre o final da apuração até hoje, dia que conseguimos com tranquilidade escrever esta carta aberta, acompanhamos alguns debates que só ratificam a importância de tornar público estas inquietações, que as apresentaremos abaixo, como forma inclusive de esclarecer alguns mal entendidos.
1) Ao longo da campanha as chapas se posicionaram diferentemente em relação à participação da eleição no CONUNI caso não vencessem a Consulta Informal, embora todos os candidatos expressassem que defendiam a democracia (nem vamos discutir aqui as incoerências e divergências). O nosso posicionamento foi que só participaríamos do processo eleitoral no CONUNI caso saíssemos vencedores da consulta. Ficamos em terceiro lugar, e como é de conhecimento de todos os que se envolveram nesse processo, não vamos participar da eleição no CONUNI. Entendemos que o fato de termos ficado em terceiro lugar na consulta informal não é condição para constarmos em terceiro lugar na lista tríplice. A lista tríplice deve ser composta pelos três candidatos mais votados pelos conselheiros, sendo imprescindível garantir que o reitor ou reitora que venha a ser nomeado(a) garanta o projeto escolhido pela comunidade acadêmica nos próximos quatro anos. Já que a defesa do que é ou não democrático, ou o que é ou não golpe, se apresentou bem divergente entre os candidatos destacamos uma pergunta para que todos entendam nosso posicionamento: Os candidatos que não venceram a consulta informal aceitam arriscar serem nomeados pelo presidente para reitor da UNIVASF? O projeto apresentado pela Chapa 4 – AVANÇA UNIVASF não foi escolhido pela comunidade acadêmica, e por isto NÃO aceitamos correr risco de sermos nomeados por um governo antidemocrático, que vem demonstrando posicionamento de intenso desrespeito a princípios democráticos, de ataques a nós servidores públicos e de ameaças à universidade pública. Aproveito para esclarecer que este nosso posicionamento não é RENÚNCIA, como vem circulando em algumas mensagens nas redes sociais. Fomos candidatos na Consulta Informal, e participamos até o fim, nos fazendo presentes em todos os momentos e espaços deste processo que finalizou com a homologação do resultado final. E como cidadãos e servidores públicos continuaremos defendendo a democracia, permaneceremos resistentes e vigilantes em defesa da universidade pública e do papel da universidade na garantia da dignidade a todos os cidadãos indistintamente. Jamais renunciaremos da luta em defesa da UNIVASF...