Crescem as ações para a vigília no dia 17 e uma Grande Marcha a Brasília no dia 24. Além da CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas, outras entidades mobilizam suas bases. O objetivo é aumentar a pressão no Congresso Nacional e impedir o avanço das reformas neoliberais. As Centrais se reúnem semanalmente para planejar a mobilização. As categorias também reforçam o brado de "Nenhum direito a menos". As confederações metalúrgicas ligadas à CUT e à Força, por exemplo, preparam grandes caravanas.
Força - O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres, conversou ontem (16) com a Agência Sindical. Sua expectativa é otimista. "Nós temos que ir a Brasília. Os políticos precisam entender que essas reformas só prejudicam a classe trabalhadora. O Sindicato de São Paulo decidiu que vai levar três ônibus. A Federação está programando mais 40. Nos próximos dias, teremos o número preciso de todo o Brasil", comenta Miguel.
Em Curitiba, a mobilização também é intensa. "Vamos levar cinco ônibus, que sairão dia 23. Mas teremos outras manifestações conjuntas com as Centrais até o dia 24. Estaremos em vigília por todo o Estado até o dia da Marcha a Brasília", diz Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e da Federação paranaense...