A partir do veredito da Justiça Eleitoral, que impediu na noite desta sexta-feira (31/8) a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, o PT precisará decidir se prefere recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um recurso extraordinário questionando a constitucionalidade da decisão, ou se pede embargos declaratórios — artifício que não tem poder de mudar a decisão, apenas de rever algum ponto que tenha ficado mal explicado, por exemplo. Após mais de sete horas de votação, o TSE proibiu, por 6 a 1, a participação de Lula no pleito deste ano.
O prazo para que o partido recorra à Suprema Corte, possibilidade considerada mais provável pelos especialistas consultados pelo Correio, é de três dias corridos. Ou seja, o PT tem até segunda-feira (3/9) para entrar com o recurso. "É uma opção válida, dentro da legalidade", afirma o professor de direito eleitoral João Paulo Oliveira, da Universidade Estácio/Complexo de Ensino Renato Saraiva (CERS)...