Em entrevista à Rádio Metrópole de Salvador, nesta manhã (3) o médico infectologista e pesquisador-chefe do Instituto de Tecnologia em Saúde do Senai-Cimatec, Roberto Badaró, que vê a adoção de uma estratégia de guerra, por parte dos EUA, ao reter respiradores comprados pela Bahia para o Consórcio Nordeste.
Após retenção dos equipamentos chineses em Miami e a suspeita a suspeita de que os Estados Unidos pagaram mais para ficar com os produtos, de acordo com matéria publicada pela Folha, a preocupação com uma possível falta de equipamentos para o combate à pandemia aumentou:
“Estamos preocupados com isso. Eu tenho conversado diariamente com Bruno Dauster, que é da Casa Civil, ele está em confinamento em casa, porque é do grupo de risco e pode trabalhar home office. Ele disse que faz o pedido e paga e os caras não entregam. Isso é problema. O americano, com o temperamento de querer controlar o resto do mundo, faz isso mesmo. A gente comprou e parou em Miami. Então está fazendo uma estratégia de guerra. ‘Entrou no meu país, eu fico’. Então a gente tem que buscar estratégias de fazer o hub em outro local, não lá. Porque essa é uma guerra. Eles estão precisando e nós também. Essa é a dificuldade que vejo nesse tipo de situação”, avaliou na entrevista à Rádio Metrópole.
6 comentários
03 de Apr / 2020 às 10h51
BOLSONARO AINDA ELOGIA OS EUA. HOJE TUDO PIORANDO E BOLSONARO SO VIAJANDO. Bolsonaro Moro Gefeu njnca mais
03 de Apr / 2020 às 12h08
Que lamentável! Num momento como esse, o deus dinheiro imperando.
03 de Apr / 2020 às 12h42
E bozo incompetente não faz nada, zero a esquerda
03 de Apr / 2020 às 13h45
Tá fácil de resolver, com a moral de Bolsonaro tem com Trump, basta apenas um telefonema e tá resolvido.
03 de Apr / 2020 às 13h51
Chineses são capitalistas. Venderam aos americanos pelo triplo. Leiam as notícias de outras fontes.
03 de Apr / 2020 às 23h22
MENTIRA. Esse povo que distorce os fatos deveria ser processado. Os chineses desistiram da venda, como desistiram das obras da ponte Salvador/Itaparica.