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Roberto Malvezzi (Gogó): Internet x Escola Sem Partido

Se os pais querem mesmo controlar o que seus filhos aprendem nos tempos atuais, é melhor controlar o celular que o currículo escolar e seus professores.

Na era da internet não pode haver maior estupidez que pretender controlar o pensamento humano. A Igreja Católica queimou livros na Idade Média – Fogueira das Vaidades -, Hitler no Terceiro Reich, Ruy Barbosa para apagar a memória da escravidão no Brasil. Essas atitudes apenas aguçaram a vontade de muitos para conhecerem o que se queria esconder. A curiosidade e o saber são distintivos de seres inteligentes...

Membros da Comissão de Educação se reúnem com Tofolli para discutir 'Escola Sem Partido'

Deputados integrantes da Comissão de Educação da Câmara se reuniram se com o ministro Dias Tofolli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (28), para discutir o texto do projeto “Escola Sem Partido”. Os parlamentares Danilo Cabral, presidente da comissão, a segunda vice-presidente, deputada Alice Portugal, e o terceiro vice-presidente, deputado Aliel Machado, solicitaram a imediata votação das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 5537, 6038 e 5580, contra uma lei aprovada em Alagoas que institui a chamada “Escola Livre”, que é a versão local do projeto que tramita na Câmara.

“Solicitamos ao ministro Dias Toffoli que o STF acelere este julgamento para evitar que no Brasil tenhamos uma grande insegurança jurídica na comunidade escolar, para também evitarmos que os concursos públicos sejam adulterados e para impedir que a escola seja transformada em apenas um centro reprodutor de conteúdo e não um espaço de vivência”, defendeu a deputada baiana Alice Portugal...

'Escola sem Partido é descabido', diz ACM Neto, presidente do DEM

O presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou ser contra o Escola sem Partido, projeto que tramita na Câmara dos Deputados e que é uma das principais bandeiras do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, ACM Neto afirmou que tem uma visão absolutamente diferente a do presidente eleito em relação ao projeto. Afirmou que os professores têm suas próprias opiniões e que não cabe ao governo censurá-los.

"No Brasil, não tem essa coisa de professor estar na sala de aula fazendo militância política. Alguns até fazem, mas são exceções. E exceções devem ser tratadas como exceções. Você vai censurar, monitorar o que o professor está falando em sala de aula? Isso é descabido", afirmou...

Com protestos, Câmara adia votação do Escola Sem Partido

"O Lula tá preso, babaca", grita uma mulher empunhando uma bandeira do Brasil. "Chama o exorcista, chama o exorcista", rebate um coro que segura cartazes com o logo da CUT (Central Única dos Trabalhadores). A tensão entre manifestantes contrários e favoráveis ao projeto do Escola Sem Partido marcou a sessão agendada para esta quarta-feira (31) na Câmara.

A confusão, que durou cerca de uma hora, teve bate-boca de Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) contra Marco Feliciano (PSC-SP) sobre a ditadura militar brasileira, empurra-empurra na saída do plenário e gritos de "é Bolsonaro" e "Freire sim, Frota não" -em referência ao educador Paulo Freire e ao deputado eleito pelo PSL Alexandre Frota (SP)...

Projeto de Lei que cria Programa Escola sem partido é aprovado na Câmara de Vereadores de Petrolina e gera polêmica

Mais um Projeto considerado polêmico movimenta a Câmara de Vereadores de Petrolina. O Vereador Osinaldo Souza defende o Projeto Lei que cria no âmbito do sistema de ensino do Município, o Programa Escola Sem Partido e dá outras providências. O Projeto de Lei foi aprovado hoje pela manhã e contou com a maioria dos votos.

De acordo com o Projeto a proposta é criar Neutralidade política, ideológica do Município; Pluralismo de ideias no ambiente acadêmico; Liberdade de aprender, como projeção específica no campo da educação, da liberdade de consciência;  Reconhecimento da vulnerabilidade do educando como parte mais fraca na relação de aprendizado; Educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência; Direito dos pais a que seus filhos menores não recebam a educação moral que venha a conflitar com suas próprias convicções...

Caso ACM Neto adote o inconstitucional projeto escola sem partido Justiça será acionada em defesa da democracia, afirma vereador Hilton Coelho (PSOL)

O vereador Hilton Coelho (PSOL) opina que o ambiente escolar deve garantir a liberdade de pensamento e o acesso a todos os saberes respeitando a diversidade cultural do nosso país. "Votei contra o projeto de indicação que institui na rede municipal o 'Escola Sem Partido', aprovado pela Câmara na sessão ordinária de quarta-feira (15). A oposição votou contra, ou seja, não houve unanimidade. Ele atenta contra a democracia e caso o prefeito ACM Neto o adote tomaremos todas as medidas necessárias para impedir sua execução, inclusive judicializando a questão. É um projeto autoritário, ligado a defensores de ditaduras e torturas. Ele censura os professores e robotiza os estudantes", critica com veemência o parlamentar.

"O artigo 206 da Constituição Federal garante a pluralidade de ideias no ambiente de ensino. Querem acabar, na prática, com um projeto pedagógico que faz da escola um espaço para todas as diversidades de pensamento. Não sabem conviver com a democracia. Durante a ditadura militar brasileira, as escolas se tornaram um dos alvos privilegiados da caça às bruxas desse regime autoritário. Os professores eram denunciados por prática de 'doutrinação marxista' e muitos foram presos. Será que é isso que deseja o vereador Aleluia (DEM), o deputado federal Bolsonaro (PSC-RJ), Feliciano (PSC-SP) e gente deste perfil autoritário?", questiona o vereador do PSOL...

Escola Sem Partido é tema de aula pública do Fórum Permanente em Defesa da Educação Pública

O Fórum Permanente em Defesa da Educação Pública tem como objetivo reunir gestores, estudantes e trabalhadores de universidades e da educação básica, institutos e movimentos sociais para discutir assuntos ligados à educação e política. Além de discutir, o Fórum Permanente visa a mobilizar as comunidades para o despertar e agir em prol de uma educação de qualidade. Para isso, foram criados os GT’s (Grupos de Trabalhos) de Comunicação, Mobilização Política e a Coordenação Geral.

O calendário de lutas do Fórum Permanente em Defesa da Educação Pública, segue até o dia 25 de Novembro, e nesta sexta (18), às 16h, na Praça da Catedral em Juazeiro, acontece uma Aula pública com a temática: Escola sem partido...

NOTA PÚBLICA A RESPEITO DO DEBATE "ESCOLA SEM PARTIDO" REALIZADO NO AUDITÓRIO DA UPE CAMPUS PETROLINA

A Direção da UPE Campus Petrolina solidariza-se com estudantes e professores que foram impedidos de continuar o debate sobre o projeto de Lei Escola Sem Partido,  realizado no último dia 07 no Auditório da Instituição. O evento foi organizado pelo Diretório Acadêmico, com regras estabelecidas, seleção e convite dos debatedores. Não coube a instituição definir o formato, mas apenas garantir o espaço democrático para a realização do Debate. As falas dos debatedores transcorreram conforme o que estava estabelecido, tendo o  público que estava assistindo, oportunidade, também de participar, emitindo opiniões e fazendo perguntas. No transcorrer do evento  o Sr. Fred Pontes, que se diz coordenador de uma escola titulada CFC – Curso de Formação Conservadora, de forma destemperada, tentou utilizar forçadamente a fala, contrariando as regras estabelecidas pelos organizadores. Sua atitude, que não é comum ao debate democrático, levou a maioria do público presente, a solicitar sua retirada do espaço, fato que o deixou ainda mais desequilibrado. Alunos e professores foram alvos do seu destemperado comportamento, agressivo, com clara possiblidade de agressões físicas. A ação da equipe gestora facilitou sua retirada do auditório, evitando assim, maiores constrangimentos a ele e a um grupo pequeno de seguidores. 

Neste final de semana, muitos comentários através das redes sociais, alimentaram ainda mais atitudes agressivas a alguns docentes, alunos e a própria instituição. Ao longo desse ano, a UPE Campus Petrolina está sendo vítima de agressões de alguns de seus alunos e seguidores externos à instituição, que teimam, em bradar, pelas redes sociais, a acusação de que a sua prática não é democrática em suas ações e em suas formas de gestão acadêmica e administrativa.

Desde que essas agressões iniciaram, a gestão tem tido o cuidado de observar os fatos, registrá-los e encaminhá-los para órgãos competentes. Assim, tem sido com a abertura de comissão de escuta, comissão de ética e por último a solicitação à Reitoria de uma comissão de Sindicância para apurar todos os fatos, sendo ouvidos alunos e docentes que estão envolvidos diretamente nestes casos. No último dia 06 de outubro a Comissão de Sindicância, composta por membros externos à Unidade de Petrolina, instituída através de Portaria do Reitor, ouviu as partes interessadas. Também foi entregue a reitoria um dossiê com todas as agressões sofridas pelos docentes  e à Instituição, sejam elas deferidas por alunos ou por pessoas estranhas à comunidade acadêmica. A Direção solicitou a Reitoria que analise junto ao setor jurídico, as possíveis ações em termos penal e civil, contra aquelas pessoas externas à instituição que tem ao longo desses meses, maculado sua imagem.

Lamentamos que na segunda década do Século XXI, grupos que se dizem conservadores, utilizem espaços internos e externos para infamar a honra de seus docentes, alunos, técnicos administrativos e principalmente da Instituição, que não tem partido, teoria particular ou conchavos com governos instituídos e/ou destituídos. Nossa instituição é apenas DEMOCRÁTICA. ..

Escola Sem Partido combate doutrinação ideológica

"Os professores-militantes estão abrindo as cabeças dos alunos para pôr certas ideias e, depois, costurá-las de novo". Com essa imagem o advogado Miguel Nagib, coordenador do movimento Escola Sem Partido, descreveu a doutrinação ideológica praticada atualmente nas salas de aula do Brasil. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, realizada em 2008, apresentada por ele, 80% do corpo docente brasileiro admite um discurso politicamente engajado. Em Salvador, neste sábado (11), a convite do empresário Alexandre Aleluia Costa para participar de evento promovido pela Fundação Liberdade e Cidadania, Juventude Democratas e Mulher Democratas, Nagib expôs o problema e defendeu a principal proposta do movimento Escola Sem Partido: afixar cartazes com os deveres do professor nas salas de escolas públicas e privadas. O objetivo é proteger os estudantes com informação e assim evitar a instrumentalização ideológica e político-partidária.

Na palestra aberta ao debate, o empresário Alexandre Aleluia destacou os prejuízos da instrumentalização ideológica ao ensino nacional. "A qualidade do nosso ensino só tem caído por causa desta distorção educacional. O projeto da Escola Sem Partido é uma solução real para um problema real", disse. Já o deputado federal José Carlos Aleluia observou que, mais do que uma reação, o movimento é uma vacina para evitar que se reproduza no Brasil o que aconteceu na Europa nos anos 1930, quando o continente se dividiu entre duas correntes políticas totalitárias: o fascismo e o comunismo. "Precisamos formar multiplicadores para combater a doutrinação ideológica. Os jovens devem ler tudo para formar suas opiniões", afirmou. A medida simples e objetiva da Escola Sem Partido, segundo Miguel Nagib, inibirá os professores que priorizam a militância política à transmissão de conhecimento e à pluralidade de ideias. O 1º artigo é bem claro: "O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias"...