Foram encontrados 66 registros para a palavra: Mudanças climáticas

“Os pequenos agricultores são os primeiros a sentir o impacto das mudanças climáticas, o que reduz a oferta de alimentos e aumenta os preços", diz relatório

As populações vulnerabilizadas — especialmente mulheres negras das regiões Norte e Nordeste — são as mais atingidas pelo fome, aponta boletim divulgado nesta quarta, Dia Mundial da Alimentação, pelo Centro Brasileiro de Justiça Climática (CBJC).

O problema, agravado pela intensificação dos eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e enchentes, afeta mais de 8 milhões de pessoas no País, de acordo com dados do IBGE...

Mudanças climáticas e redução da oferta impactam preço do café no Brasil e no mundo

O Brasil é o segundo maior consumidor do planeta, perde apenas para os Estados Unidos. Só em 2023, foram quase 23 milhões de sacas. Os efeitos vão aparecendo: o aumento do preço do café foi bem maior que a inflação oficial em 2024.

Não dá para negar: café é uma paixão nacional. O Brasil é o segundo maior consumidor do mundo, perde apenas para os Estados Unidos. Só em 2023 foram quase 23 milhões de sacas. Mas quem toma o cafezinho na rua ou vai ao supermercado já sentiu que o preço está bem diferente...

Crianças e adolescentes sofrem com mudanças climáticas, alerta Unicef

Com apenas duas semanas para as eleições municipais – e em meio a calor e fumaça –, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta em novo levantamento divulgado nesta segunda-feira (23) para a importância de novos prefeitos e prefeitas investirem em medidas voltadas à resiliência climática e à garantia dos direitos de crianças e adolescentes. No Brasil, 33 milhões de menores enfrentam pelo menos o dobro de dias quentes a cada ano, em comparação a seus avós.

Utilizando como base uma comparação entre as médias dos anos 1970 e de 2020-2024, a análise mostra a velocidade e a escala com que os dias extremamente quentes estão aumentando. Esses dias são aqueles em que se registram temperaturas acima de 35ºCelsius (ºC). No Brasil, a média de dias extremamente quentes passou de 4,9 ao ano na década de 1970 para 26,6 na década de 2020. A análise aponta, também, para o aumento das ondas de calor. Nesse caso, trata-se de períodos de 3 dias ou mais em que a temperatura máxima está mais de 10% maior do que a média local...

Bahia se destaca em Fórum de Mudanças Climáticas com apresentação da redução dos incêndios florestais no estado

Salvador sediou na manhã desta quinta-feira (19) o I Fórum de Mudanças Climáticas do Norte/Nordeste da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunindo juristas, gestores públicos e empresários para discutirem os eventos climáticos extremos, alternativas para a descarbonização e para a transição energética no Nordeste e Norte do país. O secretário Eduardo Sodré, titular do Meio Ambiente do Estado (Sema), esteve presente, representando o governador Jerônimo Rodrigues e o Consórcio Nordeste, como coordenador da Câmara Temática de Meio Ambiente da autarquia. O evento aconteceu na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep.

Durante a cerimônia de abertura, o secretário colocou luz nos trabalhos de prevenção aos incêndios florestais na Bahia, que esse ano saiu da relação dos estados em situação de emergência. Esse ano a Bahia está em 14ª posição em relação aos incêndios florestais. Em 2023, o Estado investiu R$ 491,5 milhões em ações emergenciais e continuadas para mitigação da estiagem e controle dos incêndios nos municípios baianos.  ..

É a maior seca que o Brasil viveu nos últimos 75 anos e que as mudanças climáticas agravam a situação, diz ministro

O governo federal vai garantir todos os recursos financeiros necessários para o combate aos incêndios e à estiagem que atinge quase todos os estados, afirmou nesta quinta-feira (19) o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Em entrevista ao Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Goés disse que o governo está com liberdade para apoiar estados, Distrito Federal e municípios porque as despesas para combater os efeitos da emergência climática e ambiental foram excluídas do atual teto de gastos. ..

Mudanças climáticas agravam insegurança alimentar, diz pesquisadora

A relação direta entre a fome e as mudanças climáticas foi debatida por pesquisadores que se reuniram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta semana, no 6º Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que termina nesta sexta-feira (13). Coordenadora do evento e professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UERJ, Rosana Salles da Costa explica que a insegurança hídrica, por exemplo, pode ser uma consequência das mudanças climáticas que também reduz o acesso à alimentação saudável.

“A segurança alimentar se relaciona a diversas questões. Podemos colocar como uma delas as mudanças climáticas com, por exemplo, o prejuízo no acesso à água em quantidade e qualidade”, explicou à Agência Brasil. “Estamos debatendo no país a questão da segurança hídrica, que, com as mudanças climáticas e as queimadas que estão acontecendo, acaba prejudicando várias áreas de plantio de alimentos produzidos para o consumo nacional”...

Educador ambiental já alertava para mudanças climáticas produzidas pelo aquecimento global e da negligência de autoridades

Desmatamento matas ciliares margens do Rio São Francisco, Queimadas irregulares. Seca. Chuva em excesso. Recorde de calor.  Ganância ser humano.

Com estes temas, através das "ondas do Rádio", o servidor público aposentado, educador ambiental, Vitório Rodrigues, já alertava paras as mudanças climáticas produzidas pelo aquecimento global e da negligência de autoridades sobre o tema meio ambiente. Nascido no dia 02 de novembro de 1956, no Sítio Poço do Umbuzeiro, Casa Nova, Bahia, a voz de Vitório Rodriguesm através da Emissora Rural Am de Petrolina, Rádio Cidade Am e Grande Rio AM, por mais de 30 anos se fez um dos pioneiros na defesa do Rio São Francisco e da valorização do tema meio ambiente e ecologia...

Seagri participa de reunião do Consea e debatem mudanças climáticas na Bahia

Em busca de soluções para os desafios impostos pelas mudanças climáticas e para garantir a segurança alimentar da população baiana, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) participou na última quinta-feira (29) da plenária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (Consea). O encontro ocorreu no auditório do Instituto Anísio Teixeira, em Salvador.


Um dos destaques da plenária foi a apresentação do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com vistas ao Desenvolvimento Sustentável (ABC+Bahia), detalhada pelo coordenador do programa e chefe de gabinete da Seagri, Thiago Guedes. Lançado em junho deste ano pelo governador Jerônimo Rodrigues, o plano representa um marco na busca por uma agricultura mais sustentável no estado.  ..

1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos começou (20) ontem no Campus Juazeiro

Com o objetivo de, por meio da Educação Ambiental e da conscientização acerca da realidade trazida pelas mudanças climáticas, contribuir para a reflexão sobre a convivência com a região semiárida do Brasil, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realiza o 1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos (CIMCCTS).

A abertura do evento ocorreu ontem (20), com mesa política, conferência e apresentações culturais, no Complexo Multieventos, localizado no Campus Juazeiro...

Núcleo Regional de Saúde participa do 1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos

O Núcleo Regional de Saúde terá o prazer de participar do "1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos", que será realizado de 20 a 23 de agosto, na Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF em Juazeiro-Ba. Este evento reunirá especialistas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas para discutir os impactos das mudanças climáticas em regiões semiáridas e explorar estratégias para mitigar seus efeitos.

Durante o congresso, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde –CIEVS NORTE, do Núcleo Regional de Saúde Norte, apresentará a palestra "Interfaces entre a atuação do Vigidesastres e às emergências em saúde por desastres naturais"...

1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos começa nesta terça-feira (20) na Univasf

Começa nesta terça-feira (20) o 1º Congresso Internacional Sobre Mudanças Climáticas e Suas Consequências em Territórios Semiáridos (CIMCCTS), promovido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

O evento visa contribuir para a reflexão das populações sobre a convivência com a região semiárida do Brasil e integra a programação dos 20 anos da Univasf...

Univasf sedia 1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos

Para contribuir com a reflexão das populações sobre a convivência com a região semiárida do Brasil, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realizará o 1º Congresso Internacional Sobre Mudanças Climáticas e Suas Consequências em Territórios Semiáridos (CIMCCTS).

O evento integra a programação dos 20 anos da Univasf e está sendo organizado por meio dos Programas de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial e em Extensão Rural...

Mudanças climáticas já interferem em secas e cheias na Amazônia, alerta Inep

O desmatamento, as queimadas, aliados às mudanças climáticas, estão entre as causas da alteração do regime hidrológico dos rios da Amazônia, que tem se tornado mais intenso nos últimos anos, levando à ocorrência de cheias e secas mais severas com menor intervalo de tempo. Um exemplo foi a seca histórica de 2023, que causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada na região. No Rio Negro, o nível da água no porto de Manaus chegou a 14,75m, o menor nível já registrado desde o começo da série histórica, em 1902.

De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Jochen Shöngart, somente nessas duas primeiras décadas do século 21 foram registrados nove eventos de cheias severas, o mesmo número registrado em todo o século passado...

Artigo: Eleições municipais e mudanças climáticas

 O aquecimento global é uma consequência direta do modo de vida que os seres humanos impuseram ao planeta. O modo de produzir e o modo/hábitos perdulários de consumo provocam, com maior intensidade e frequência, catástrofes e eventos climáticos extremos em várias partes do mundo, com ondas de calor e frio, chuvas torrenciais (desmoronamentos e inundações), secas, incêndios florestais de grande magnitude e aumento do nível do mar.

Do ponto de vista científico, não existem mais dúvidas que tais fenômenos ocorrem devido à ação humana, elevando o aumento médio da temperatura do planeta. Principalmente pelo uso de fontes energéticas fósseis (petróleo e derivados, carvão mineral e gás natural), desmatamento desenfreado e da agropecuária extensiva...

Pesquisa valida método de irrigação de cana como estratégia às mudanças climáticas

Pesquisadores da Embrapa idealizaram um conjunto inovador de parâmetros, coeficientes e estratégias para o manejo eficiente e sustentável da irrigação de cana-de-açúcar cultivada no Cerrado.

Trata-se do Protocolo BRCana, uma prática agropecuária de manejo de irrigação para produção de cana-de-açúcar cultivada naquele bioma...

Univasf: Abertas Inscrições para o I Congresso de Mudanças Climáticas

Estão abertas as inscrições para o I Congresso de Mudanças climáticas. Os interessados podem acessar o site do evento e realizar a inscrição gratuita para agricultores e populações tradicionais, e com taxa a partir de R$ 50,00 para outros públicos.

O evento será realizado do dia 20 a 24 de agosto, com objetivo de contribuir para a reflexão das populações sobre a convivência com a região semiárida do Brasil...

I Congresso Internacional Sobre Mudanças Climáticas e Suas Consequências em Territórios Semiáridos acontecerá em Juazeiro

Entre os dias 20 a 24 de agosto de 2024 ocorrerá O I Congresso Internacional Sobre Mudanças Climáticas e Suas Consequências em Territórios Semiáridos (I CIMCCTS) no complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, na cidade de Juazeiro, Bahia, Brasil.  

O I CIMCCTS é um evento internacional realizado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (UNIVASF/UNEB) e o Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural da UNIVASF, ambos sediados no Espaço Plural da UNIVASF, em Juazeiro, Bahia, Brasil...

Mudanças climáticas ameaçam a Caatinga com desertificação e perda de espécies

O Brasil precisa conhecer mais sobre a Caatinga, tendo em vista que um dos princípios do combate à desertificação requer a amplificação do conhecimento, por meio do qual será possível a recuperação da biodiversidade de um dos ecossistemas mais devastados e o mais vulnerável às mudanças climáticas no país.

Essa situação também impõe uma reflexão sobre as atividades econômicas na área, visto que a supressão da vegetação local para usufruto da agropecuária e das monoculturas aceleram o ritmo da degradação ambiental. ..

Caatinga pode ser severamente impactada por mudanças climáticas

A seca, junto ao aumento da temperatura, vem se destacando como uma das grandes vilãs das mudanças climáticas no Brasil. Estudos recentes têm demonstrado que o aquecimento e a redução da pluviosidade previstos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste já estão causando impactos como o aumento da frequência de secas na Amazônia, fenômeno que vem trazendo consequências para a fauna mesmo em regiões quase intocadas da maior floresta tropical úmida do planeta.

Diante deste cenário, é compreensível que as preocupações de cientistas e ambientalistas se voltem para a Amazônia e outras florestas úmidas destas regiões. Mas este foco também tem um efeito adverso: ele deixa de lado a fauna e a flora de biomas naturalmente mais áridos, como a Caatinga...

Artigo - Semiárido saiu na frente nas Mudanças Climáticas

Até 20 anos atrás, falar de tragédias climáticas no Brasil, era falar das "secas do Nordeste". Aquelas imagens de solo tórrido, vacas magras, pessoas migrando, crianças morrendo, que tanto ocuparam os romances de Rachel de Queiróz, Graciliano Ramos, os poemas de João Cabral de Mello Neto, a pintura de Portinari, as músicas de Luiz Gonzaga, parecem ter saído de moda, embora a imprensa sudestina ainda goste de procurar cabelos em casca de ovo por aqui. Mas, o que foi que aconteceu?

Em duas décadas o Paradigma da Convivência com o Semiárido mudou o cenário e o imaginário da região Semiárida Brasileira. E não é só porque estamos povoados por usinas solares (sol é riqueza), ou torres eólicas (vento é riqueza) ou tomados por mineradoras (metais raros e terras raras são riquezas),  ou áreas irrigadas (água é riqueza), mas porque a organização da sociedade civil lutou pela terra e territórios dos povos, povoou o Semiárido de cisternas para beber e produzir, gerou uma agroecologia baseada na biodiversidade da Caatinga, produziu uma educação contextualizada em parceria com setores da Universidade, lutou por adutoras para os centros urbanos e assim mudou o cenário socioambiental da região e o imaginário dos próprios habitantes da região...