Hoje, 12 de fevereiro, completam-se 15 anos do assassinato da missionária norte-americana, irmã Dorothy Stang. Religiosa naturalizada brasileira, Dorothy pertencia à Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur. A freira, que fazia parte da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Anapu, no Pará, foi executada com seis tiros no lote 55 do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) – Esperança, em 2005.
O assassinato foi encomendado por dois fazendeiros, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, em decorrência de disputa por terras que pertencem à União. Mesmo ameaçada de morte, Dorothy nunca fraquejou diante da missão da sua vida, lutar pelos pobres da terra, para que esses tivessem seus direitos garantidos e uma vida digna. De 2005 a 2019, de acordo com dados de Centro de Documentação da CPT Dom Tomás Balduino, foram 23 assassinatos em conflitos no campo no município de Anapu (PA)...