O curso de Formação organizado pela FITERT e pelo SINTERP/BA, em Salvador, nos dias 12, 13 e 14/07, no Hotel Sol Victoria Marina contou com a presença de cerca de 50 sindicalistas, das bases de Sergipe, Ilheus, Itabuna e Bahia. No primeiro dia aconteceram as palestras de Shirley Oliveira, coordenadora da rede conveniada do INSS e de Mário Diniz, presidente do SAFITEBA (Sindicato dos auditores fiscais do estado da Bahia). Shirley Oliveira falou da reforma previdenciária e das mudanças da proposta. “Não tem nada garantido porque não sabemos o que o Congresso vai aprovar. Só sabemos como é hoje e a proposta de mudança. Das propostas o que causou mais revolta entre os participantes é a da proibição de acumular pensão e aposentadoria”, explicou. O INSS tem um programa de educação previdenciária para difundir informações nas associações representativas que espalham informação. Para ela, o rádio é um veículo de comunicação muito democrático pois não precisa acessar internet, não precisa de grau de instrução e seria esta a importância maior de falar para os Radialistas. “É possível ir a um lugar distante e não encontrar TV, mas tem rádio”, completou.
Mário Diniz disse que a escolha que os sindicatos vão ter que fazer agora é flexibilizar ou aturar demissões. A reforma trabalhista pinçou pontos que os patrões estavam perdendo na Justiça do Trabalho e chamou isso de modernização. “O movimento sindical deve se preparar para um longo período de resistência. A reforma trabalhista é um retrocesso histórico para os trabalhadores fruto de um momento da política brasileira onde as conspirações mais ilegítimas da classe política estão em contrassenso no Congresso Nacional, que legisla de costas para o povo brasileiro”, declarou. Para ele o pessoal de comunicação tem um papel importante de denunciar a reforma trabalhista porque são formadores de opinião pública...