De olho nas eleições presidenciais de 2018, o Partido dos Trabalhadores não vai lançar um candidato próprio para governador em até 16 Estados e deve apoiar nomes de outras legendas. Em contrapartida, os petistas esperam obter espaço em palanques regionais para a campanha à presidência da República, encabeçada, até o momento, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como revelado pela "Folha de S. Paulo" em matéria divulgada neste domingo (8), para apoiarem candidatos que tenham chance de vencer nos Estados, o PT deve se aliar até a siglas que trabalharam para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como o PMDB, PTB e PSB.
São citadas as candidaturas de Renan Filho (PMDB), em Alagoas; Roberto Requião (PMDB), no Paraná; Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; e Armando Monteiro (PTB), em Pernambuco. Todos integram o governo do presidente Michel Temer (PMDB) e apoiaram a queda de Dilma. Com essa estratégia, o PT espera que os candidatos regionais abram espaço para a campanha nacional petista, seja com Lula ou outro candidato, caso o ex-presidente não possa concorrer...