Na metáfora proferida pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a Audiência sobre a Reforma da Previdência, na Comissão de Finanças e Tributação-CFT, da Câmara dos Deputados, mais precisamente ele disse que: “com crescimento de apenas 0,6% ao ano nos últimos oito anos, o Brasil é uma baleia ferida arpoada várias vezes, que foi sangrando e parou de se mover. Precisamos retirar os arpões, consertar o que está equivocado”. Até poderia parecer uma frase de efeito como tantas que são utilizadas no linguajar impactante do dia a dia, se não encerrasse uma triste verdade que afeta o nosso Brasil dos dias atuais. É impossível dissociar tantas imoralidades praticadas na vida pública deste país, das máculas provocadas à nossa economia, com consequências danosas à própria imagem do Brasil no conceito mundial, e que vieram à tona nos últimos tempos. E, sem medo de errar, podemos dizer que tinha – e ainda tem -, muita sujeira embaixo do tapete!
Quem assistiu ao debate pela TV Câmara, pôde ver que de um lado havia um técnico com Doutorado em economia público-privada em todos os sentidos, às vezes ríspido e arrogante, e que deu muito trabalho a dois Assessores que, ao seu lado, tentavam controlar os seus ímpetos de respostas mais agressivas, face a certas perguntas insidiosas. Do outro lado, alguns Deputados mais preocupados em atingir duramente o governo e exibir uma postura pessoal político-ideológica e partidária, onde um presidiário é quem domina as suas convicções, deveriam contestar com argumentos pertinentes os pontos da Reforma que consideram nocivos aos brasileiros e que tanto falam em rejeitar. ..