Artigo - Cabeça de eleitor e bunda de neném...
Por mais que se pense que se conhece o eleitor, menos conhecimento existe. Uma velha expressão popular diz que ‘da cabeça de juiz (afirmando que os julgamentos são imparciais e que os resultados das sentenças são exclusivos do livre convencimento judicial) e bunda de neném ninguém pode antecipar o que virá’. O eleitor pode perfeitamente ser encaixado em uma dessas sequências, valorizando ainda mais esta máxima bastante utilizada quando não se conhece ou não tem certeza de algo.
Para muitos políticos e uma cambada de apoiadores de diversas cidades brasileiras os resultados nas urnas não condisseram com o que eles, até alguns minutos antes das apurações, estavam convictos que fosse acontecer, suas vitórias eleitorais. O inesperado se transforma em surpresa, misturada com decepção, desilusão e sentimento de traição. Um verdadeiro banho de água fria para os que tinham certeza de que seriam eleitos, seja pelo bom trabalho enquanto gestores ou legisladores para os que tentavam a reeleição, seja pela farta quantia gasta e até mesmo distribuída de maneira ilícita ou pelo comportamento das equipes de ‘marqueteiros’ do candidato. Ledo engano...