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PF deflagra 25ª fase da Lava Jato em Portugal e prende suspeito de pagar propinas

A Polícia Federal deflagrou a 25ª fase da Operação Lava Jato em Portugal durante a madrugada desta segunda-feira (21). Esta é a primeira etapa realizada fora do Brasil. Raul Schmidt Felipe Junior, investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras, foi preso preventivamente. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra ele. Raul morava em Londres e se mudou para Lisboa desde o início da Operação Lava Jato. Ele possui naturalidade portuguesa e estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedido mandado de prisão contra ele. Além de pagar propinas a Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada, ele ainda atuava como preposto de empresas internacionais para conseguir contratos de exploração de plataformas da estatal. ..

Investigado na Lava Jato, Cunha pressiona diretor da Polícia Federal, diz coluna

Além das manobras para se salvar do processo de cassação que sofre na Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, tentou pressionar o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, contra as investigações da Operação Lava Jato que o levaram a se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a coluna de Lauro Jardim, a primeira tentativa de intimidação ocorreu em abril do ano passado, quando Cunha encontrou Daiello durante um café da manhã com ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e reclamou de vazamentos seletivos da PF e atacou a Lava-Jato e Rodrigo Janot. A segunda ocasião teria sido em outubro de 2015, quando Cunha tentou intermediar através do deputado Paulinho da Força Sindical um encontro com Daiello na residência oficial da presidência da Câmara, para "discutir assuntos da PF que tramitam na Câmara". Ainda segundo a publicação, o peemedebista tentou outras reuniões com o diretor da PF através de deputados e do delegado Fernando Francischini - este último delegado da instituição. Até o momento, Daiello barrou as tentativas de Cunha.  ..

Justiça Federal condena Marcelo Odebrecht em ação da Lava Jato

A Justiça Federal condenou nesta terça-feira (8) o empresário Marcelo Odebrecht a 19 anos e quatro meses de prisão por envolvimento no esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato. Ele foi considerado o mandante dos crimes cometidos pela empreiteira, uma das maiores do país, acusada de pagar R$ 108 milhões e US$ 35 milhões em propina a agentes da Petrobras. Marcelo Odebrecht está preso preventivamente desde junho de 2015, em Curitiba, e essa é a sua primeira condenação em um processo decorrente da Lava jato. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Os ex-executivos da empresa Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo, Cesar Ramos Rocha e Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, assim como o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, foram condenados na mesma ação penal. Todos podem recorrer da decisão. Também considerados culpados, o doleiro Alberto Youssef e os ex-funcionários da Petrobras Pedro José Barusco Filho e Paulo Roberto Costa não cumprirão as novas penas. Como eles já têm outras condenações, o juiz deixa de aplicá-las devido ao acordo de delação premiada, que prevê um limite de anos de reclusão que já foi atingido pelo trio...

AO VIVO: Polícia Federal explica caso Lula

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PF realiza ação no condomínio Villagio Panamby, em Salvador

O Condomínio Villagio Panamby, no Bairro Horto Florestal, em Salvador, também recebeu a visita da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira(4). Até o momento não se sabe se a visita tem objetivo de condução coercitiva ou busca e apreensão. A Operação da polícia Federal deflagrada nesta manhã é batizada de Aletheia, ou "Busca da Verdade" e está sendo deflagrada em várias cidades, incluindo São Bernardo do Campo, em São paulo, com cumprimento de mandados de condução coercitiva contra Lula e familiares. Pelo menos cinco mandados de busca e apreensão deverão ser levados a efeito em Salvador. ..

Polícia deflagra nova fase da Lava Jato na casa do ex-presidente Lula


Foto: Reprodução/You Tube

A Operação Lava Jato, que começou em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, chegou na 24ª fase nesta sexta-feira (4). Segundo a PF, a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, em São Bernardo do Campo. O ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva e será obrigado a prestar esclarecimentos, segundo o delegado Igor Romário de Paula.

A ação foi batizada de “Aletheia” e é uma referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”. Às 6h50, policiais estavam em frente ao Instituto Lula, em São Paulo...

Delcídio acerta acordo de delação premiada na Lava Jato e cita Dilma e Lula

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR) um acordo de delação premiada em troca de possível redução de pena. Ex-líder do governo Dilma Rousseff, Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), após ter ficado 87 dias na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Na delação, Delcídio fez acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, conforme revelou edição da revista "IstoÉ" que circula nesta quinta-feira (3). Disse que Lula tinha conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras e que Dilma agiu para interferir na Lava Jato (leia mais abaixo).

A TV Globo confirmou que o acordo foi assinado, mas que ainda não está homologado porque um dos pontos foi objeto de questionamento e ainda está sendo ajustado. O advogado do senador do PT, Antonio Figueiredo Basto, disse que não fará comentários sobre a delação premiada de seu cliente, embora a revista tenha divulgado trechos das revelações feitas pelo parlamentar à PGR. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), decidir se vai homologar o acordo ou não. Se não for homologado, o acordo perde a validade. A homologação é a validação de que se trata de um acordo que cumpriu todas as normas previstas em lei...

Maioria do Supremo aceita denúncia contra Eduardo Cunha na Lava Jato

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta quarta-feira (2) o recebimento parcial de uma denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Dos 11 ministros da Corte, 6 votaram nesta quarta em favor da abertura da ação penal contra o deputado. Outros cinco magistrados irão votar nesta quinta-feira (3). Na sessão desta quarta, votaram a favor da abertura de ação penal, além do relator do caso, Teori Zavascki, os ministros Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fachin e Rosa Weber. O julgamento será retomado nesta quinta com os votos de Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Luiz Fux está fora do país.

Relator do caso, o ministro Teori Zavascki votou pela aceitação parcial da denúncia, por entender que a Procuradoria Geral da República não conseguiu provas mínimas de que Cunha e a ex-deputada Solange Almeida, atual prefeita de Rio Bonito (RJ), participaram de irregularidades na celebração dos contratos de aluguel navios-sonda por parte da Petrobras em 2006 e 2007. "Há indícios robustos para nesses termos receber parcialmente a denúncia pois a narrativa em seu segundo momento dá conta que Eduardo Cunha, procurado por Fernando Baiano, aderiu para recebimento para si e concorrendo para recebimento de Fernando, oriunda da propina destinada a diretores da estatal", afirmou Teori Zavascki durante seu voto. "Elementos confortam sobejamento do crime de corrupção passiva, majorado ao menos na qualidade de partícipe por parte do deputado Eduardo Cunha para se incorporar a engrenagem espúria de Nestor Cerveró", complementou o relator...

Operação lava jato lava a alma do povo brasileiro e se torna exemplo para o mundo

A operação em lide e em plena efervescência está operando verdadeiro milagre, reascendendo a chama da esperança no imaginário coletivo, despertando e reativando a autoestima dos brasileiros tão em baixa na sociedade contemporânea, no meu modesto entendimento a operação lava jato é mais vigorosa e está sendo mais produtiva do que foi e representou para os Italianos, a lendária operação mãos limpas pelo ineditísmo e inusitado gesto do juiz Giovanni Falcone dentre outros expoentes.

O Falcone brasileiro, o bravo e destemido detentor de notável saber jurídico, o magistrado Sérgio Moro conduz com rara maestria o seu mister alcançando o seu desiderato...

Operação Acarajé: nova fase da Lava Jato cumpre 51 mandados em três estados

A nova fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, cumpre 51 mandados em três estados. Na Bahia, a Polícia Federal realiza diligências em Salvador e em Camaçari. Também são realizadas ações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ao todo, 300 policiais cumprem 38 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva, 6 de prisão temporária, 5 conduções coercitivas. Esta etapa tem entre seus alvos o marqueteiro baiano João Santana (veja mais) e a  Odebrecht. Agentes da Polícia Federal estiveram na sede da construtora na capital paulista. De acordo com o G1, investigadores esclarecem que acarajé é o termo usado pelos envolvidos para quando queriam se referir a dinheiro em espécie. ..

Novo delator da Lava Jato confirmou pagamento de propina a Mário Negromonte, diz jornal

Um novo delator da Operação Lava Jato teria confirmado o pagamento de cerca de R$ 18 milhões em propina ao ex-ministro Mário Negromonte e ao ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010. De acordo com a Folha de S. Paulo, Frank Geyer Abubakir é ex-presidente e acionista da petroquímica Unipar Carboclorol e informou que o repasse ocorreu após a criação da petroquímica Quattor, fruto de sociedade entre a Unipar e a Petrobras. Abubakir teria contado ao Ministério Público Federal (MPF), em depoimento dado em novembro, que procurou Negromonte e Janene para tentar "manter a Unipar no Mercado". Janene teria pedido R$ 18 milhões pelo "suposto fato de o PP e de ele próprio terem dado apoio político à empresa Unipar". Apesar de não concordar com o valor, o empresário teria sido alvo de chantagem do então deputado.

Ainda de acordo com o delator, Janene continuou a extorqui-lo mesmo após o pagamento. Abubakir admitiu que, temeroso, fez novos repasses ao ex-deputado. O episódio confirma os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os advogados de defesa de Negromonte, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), negaram o recebimento de propina e informaram que o ex-ministro "não recebeu qualquer valor para intermediar a criação da Quattor". Procurado nesta sexta (5), Negromonte informou que não poderia comentar porque não teve acesso à delação premiada de Frank Abubakir. A Unipar Carbocloro informou que não vai comentar...

“Não há provas contra Lula na Lava Jato”, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse, hoje (27), que não há provas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 22ª fase da Operação Lava Jato e criticou as "insinuações" contidas nos vazamentos da investigação. Dilma ficou irritada quando foi questionada se a Lava Jato estava se aproximando de Lula e disse que, "ao contrário do mundo medieval", o ônus da prova cabe a quem acusa.

Ao ser questionada se o ex-presidente seria o alvo da Polícia Federal, Dilma fechou o semblante. "Eu me recuso a responder pergunta desse tipo porque se levantam acusações, insinuações e não me dizem por que, quando, como, onde e a troco do quê", disse ela em Quito, logo após discursar em um retiro com chefes de Estado e de governo que participam da IV Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)...

ARTIGO – OPERAÇÃO LAVA JATO: UMA PEÇA DE 20 ATOS

Mesmo com a chegada do novo ano, ainda persiste a perplexidade da sociedade diante do infindável volume de irregularidades e sujeiras que a cada momento são descobertas, visto que todos acompanham com interesse as investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Em cumprimento às determinações do STF, do Juiz Sérgio Moro e Procuradores Federais, as diligências são realizadas com muita eficiência, recolhendo milhares de documentos e equipamentos de informática, além da quebra do sigilo bancário e telefônico dos suspeitos. O juiz federal Moro disse uma verdade, com muita propriedade: "Temos uma grande oportunidade de mudança que não podemos perder [...] O que muda o País são instituições fortes. É preciso promover mudanças políticas, legislativas, culturais. A sociedade tem condições de pleitear isso, muito mais do que os agentes públicos”.

É de estarrecer o quanto os políticos, empresários e lobistas se especializaram na prática de crimes dos mais variados perfis. Segundo depoimentos do delator Cerveró, houve empréstimo de 12 milhões de reais com o Banco Schahin, feito pelo fazendeiro Bunlai, com o fim de comprar por 6 milhões de reais o silêncio de alguém que queria abrir o bico e a outra metade para robustecer os cofres de certo partido...! Em contrapartida, o mesmo Grupo Schahin foi agraciado com a venda de Navio-Sonda para a Petrobrás, com preço superfaturado (quase R$2,5 bilhões), tudo isso com o objetivo unicamente de fazer dinheiro para enriquecimento ilícito dessa quadrilha de safados e gerar caixa para campanhas eleitorais. Pensam que aquele empréstimo do Bunlai foi pago? Nada, a outra operação que beneficiou o Grupo quitou o débito, segundo o delator! Mas o cidadão comum, agropecuarista que produz alimentos ou bens exportáveis e gera divisas ao País, tem a obrigação de pagar os seus financiamentos com juros, exceto se é uma Friboi da vida, para a qual até dinheiro dos Fundos de Pensão é atraído para investimento!..

Políticos baianos criticam vazamentos da Lava Jato

As conversas que vazaram no âmbito da Operação Lava Jato e que mostram o ex-governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tratando de doações de campanha e de influência do petista junto ao governo federal em favor de empreiteiros podem não representar uma mancha na imagem do ex-chefe do Executivo baiano. A análise é dos deputados federais José Carlos Araújo (PSD) e Arthur Maia (SD), governista e oposicionista, respectivamente. Ambos defendem a existência de provas concretas para que se trate do assunto com mais exatidão. Em conversa com a reportagem da Tribuna na tarde de ontem, Maia, líder do Solidariedade na Câmara Federal, criticou o vazamento de informações da operação que investiga ilícitos na Petrobras. “Francamente, o que eu vi até agora foi o ministro falando em recursos de campanha. Acho que precisa se ter uma noção mais clara para saber o que está acontecendo.

A Lava Jato é muito importante para o Brasil e acho que esse tipo de vazamento muito mais com o propósito de gerar notícia do que contribuir com as investigações e acabar com a corrupção no Brasil, acaba desmerecendo esse grande movimento feito pelo Ministério Público Federal, pelo Judiciário, que está renovando o país. Prefiro esperar qualquer tipo de conclusão a respeito do ex-governador Wagner para me inteirar sobre o assunto”, disse o líder.José Carlos Araújo, presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, disse ter observado o contexto em que os fatos são naturais e legais para a época. “Cada momento é um momento. Estão dizendo que Wagner participou de negociações para doação de campanha de Nelson Pelegrino (candidato à prefeitura de Salvador em 2012 pelo PT). Na verdade, a regra do jogo era uma, por ela era permitido que empresa fizesse doação para as campanhas. O pedido foi nesse contexto. Agora, o que não pode é aplicar regras novas em doações velhas. As novas doações agora são regidas por outras regras. São outros tempos, cada qual com seu cada qual...