Além das manobras para se salvar do processo de cassação que sofre na Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, tentou pressionar o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, contra as investigações da Operação Lava Jato que o levaram a se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a coluna de Lauro Jardim, a primeira tentativa de intimidação ocorreu em abril do ano passado, quando Cunha encontrou Daiello durante um café da manhã com ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e reclamou de vazamentos seletivos da PF e atacou a Lava-Jato e Rodrigo Janot. A segunda ocasião teria sido em outubro de 2015, quando Cunha tentou intermediar através do deputado Paulinho da Força Sindical um encontro com Daiello na residência oficial da presidência da Câmara, para "discutir assuntos da PF que tramitam na Câmara". Ainda segundo a publicação, o peemedebista tentou outras reuniões com o diretor da PF através de deputados e do delegado Fernando Francischini - este último delegado da instituição. Até o momento, Daiello barrou as tentativas de Cunha.
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