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Congresso de Agrometeorologia e Mudanças Climáticas termina nesta sexta feira 18

O XX Congresso Brasileiro de Agrometeorologia (CBAGRO) e o V Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido Brasileiro (SMUD), foram iniciados no dia 14 e o encerramento acontece nesta sexta-feira 18. O evento acontece em Juazeiro-BA e Petrolina-PE com o tema “A Agrometeorologia na Solução de Problema Multiescala”, o objetivo do evento é promover um fórum de análise, discussão e compartilhamento de informações científicas sobre os resultados e avanços da pesquisa, ensino e extensão.

O evento reúne mais de 700 congressistas inscritos, de todos os estados brasileiros, além de diferentes países, como Argentina, Austrália e Estados Unidos. Entre o público estão pesquisadores, professores, estudantes, empresários, investidores, técnicos das áreas de produção e de cooperativas, extensionistas e demais profissionais que utilizam as informações agrometeorológicas para a sua atuação, autoridades e demais atuantes nos sistemas de produção agrícola e formuladores de políticas agrícolas...

Juazeiro e Petrolina discutem mudanças climáticas e desertificação no semiárido brasileiro

O XX Congresso Brasileiro de Agrometeorologia (CBAGRO) e o V Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido Brasileiro (SMUD), teve início nesta segunda-feira 14. A programação vai até o dia 18 de agosto. O Congresso e Simpósio acontecem entre Juazeiro e Petrolina com o tema “A Agrometeorologia na Solução de Problema Multiescala”. O objetivo do evento é promover um fórum de análise, discussão e compartilhamento de informações científicas sobre os resultados e avanços da pesquisa, ensino e extensão.

O pesquisador da Embrapa e um dos organizadores do congresso Iedo Sá participou do Programa Geraldo José (Transrio FM/Juazeiro AM) e informou que o evento terá mais de 700 congressistas inscritos, de todos os estados brasileiros, além de diferentes países, como Argentina, Austrália e Estados Unidos...

Petrolina e Juazeiro discutirão Agrometeorologia e Mudanças Climáticas e Desertificação

Mais de 1 milhão e 260 mil km2 em 1.440 municípios de oito estados da região Nordeste e do norte de Minas Gerais. Esta é a dimensão da degradação extrema do solo, da cobertura vegetal, da biodiversidade e da perda de capacidade produtiva das atividades em uma vasta extensão de terras do país

Para discutir estes dados entre os dias 14 a 18 deste mês acontecerá em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), o 20° Congresso Brasileiro de Agrometeorologia (CBAGRO) e o 5° Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido Brasileiro (SMUD). ..

Mudanças climáticas: senador Fernando Bezerra atua para evitar colapso do Rio São Francisco

Proposta pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), a próxima audiência pública a ser realizada pela Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional tratará do iminente colapso do Rio São Francisco. Como observa Fernando Bezerra, o “Velho Chico” abastece diferentes municípios da Região Nordeste que, pelo sexto ano consecutivo, deverá enfrentar uma severa e prolongada seca.

Nesta quarta-feira (5), a CMMC aprovou requerimento de Fernando Bezerra para a discussão do tema pelo colegiado, com destaque para a importância de revitalização das nascentes do São Francisco. “Novamente, o rio enfrenta períodos com precipitações muito baixas, sobretudo na cabeceira, o que sublinha a necessidade de serem tomadas medidas rápidas de revitalização, até mesmo em caráter emergencial”, ressaltou o líder do PSB no Senado, durante sessão de ontem à tarde do Plenário da Casa...

Mudanças climáticas: senador Fernando Bezerra defende retomada de leilões de energia solar e eólica

Presidente e relator da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional em 2015 e 2016, respectivamente, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) prestigiou, na tarde desta quarta (22), a eleição dos novos dirigentes do colegiado. O senador Jorge Viana (PT-AC) presidirá a comissão e o deputado Sergio Souza (PMDB-PE) será o vice-presidente da CMMC, este ano. Durante a reunião, Fernando Bezerra – membro titular do colegiado – apresentou três sugestões de agendas de trabalho para os próximos meses; entre elas, a discussão da retomada dos leilões de energia solar e eólica pelo governo federal.

“A CMMC pode fazer uma pressão positiva do Parlamento sobre o Executivo, de forma a mostrarmos que o Congresso está atento a esta importante medida ambiental e econômica para o país”, destacou o líder do PSB no Senado, grande apoiador da ampliação das “energias limpas” (renováveis) na matriz energética nacional. Neste contexto, Bezerra Coelho propôs que a comissão convide o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Filho, para uma audiência pública que esclareça as perspectivas do governo sobre o restabelecimento destes leilões...

Artigo: UAUÁ: MUDANÇAS CLIMÁTICAS X MUDANÇAS POLÍTICAS

Ao longo dos séculos nossa terra, nosso povo e nossos animais sofrem com as longas estiagens. Mas as secas, esse fardo que pesa sobre nossos ombros sertanejos nos faz mal? Ora a avarenta cobiça de nós homens e mulheres que aqui moramos ou trabalhamos seja talvez um mal pior que esse fenômeno natural. Desmatamos 93% da caatinga, matamos nossos rios, e os que ainda não matamos estamos o fazendo. Aramos nossas terras férteis para produzir mais rápido e causamos erosões. Construímos estradas, caçamos os animais silvestres, um por um, até extinguir muitos deles. Construímos nossas cidades e sobre elas, despejamos nossos esgotos e próximos delas nosso lixo. 

As secas que douraram e blindaram nossas árvores, que deixaram esse pedaço de Brasil Árido, distinto doutras florestas, as mesmas secas que constituíram um dos maiores e mais diversos ecossistemas do mundo – a caatinga, como entender essa variante climática? Ou como conviver com ela, qual é o seu histórico?

Nos registros do escritor e jornalista Euclides da Cunha, na nossa região, aparecem evidencias que as secas causaram sérios problemas nos séculos XIII e XIV para os povos que aqui moravam. Em seu mais famoso livro Os Sertões ele dedicou o capitulo IV ao assunto. Esse trecho do livro descreve o fenômeno como um grande pavor para as populações que ali habitavam: "Desse modo é natural que as vicissitudes climáticas daqueles nele se exercitem com a mesma intensidade, nomeadamente em sua manifestação mais incisiva, definida numa palavra que é o terror máximo dos rudes patrícios que por ali se agitam — a seca". Noutro trecho ele lista as principais secas desde 1710 aos dias que precederam o final da Guerra de Canudos: "Assim, para citarmos apenas as maiores, as secas de 1710-1711, 1723-1727, 1736-1737, 1744-1745, 1777- 1778, do século XVIII, se justapõem às de 1808-1809, 1824-1825, 1835-1837, 1844-1845, 1877-1879...", (do século XIX.) Das citações de Cunha às mais recentes secas, ficaram conhecidas por nossos bisavôs ou bisavós, como contava minha tia-bisavó Idalina Dantas os seguintes períodos. Foram secos os anos de 1915, 1931-1932, 1934-1936, 1939, 1955, 1961, 1976, 1979-1985, 1993, 1998-1999 do século XX...

Mudanças climáticas: senador Fernando Bezerra quer que Brasil seja líder mundial em economia de baixo carbono

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) defendeu na tarde desta quarta-feira (1º) – durante audiência pública na Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC), da qual ele é relator – que a CMCC, em parceria com o governo federal, aponte políticas públicas claras, “com métricas”, para que o país cumpra as metas globais previstas no Acordo de Paris sobre o Clima e também os objetivos nacionais estabelecidos na Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC). “Para mostrarmos que o Brasil é quem de fato liderará, até no máximo 2025, a transição para a economia de baixo carbono (voltada a minimizar as emissões de gases de efeito estufa para a redução das consequências das alterações climáticas)”, destacou.

Como forma de organizar e dar celeridade à definição de políticas públicas relacionadas à iNDC/Brasil, o senador também defendeu a implementação de seis fóruns setoriais que envolvam o Congresso Nacional (representado pela CMMC), o governo e a academia. Na avaliação de Bezerra Coelho, tais colegiados deverão ser temáticos: Florestas e Agropecuária, Geração de Energia, Mobilidade (e Energia), Indústria, Gestão Urbana e Financiamento da Transição (para a economia de baixo carbono). “Precisamos estabelecer medidas práticas para o alcance das metas ambientais mundiais e nacionais”, afirmou o relator da CMMC. “Temos de saber o quanto de energia limpa queremos gerar e por meio de quais ações. Como vamos equacionar o problema do transporte urbano e outras questões que afetam o meio ambiente e dificultam o desenvolvimento sustentável do nosso país?”, assinalou Fernando Bezerra...