Presença de Lula na PF gera rodízio de agentes e 'plantão de agrados'
No dia 14 de novembro de 2014 a Operação Lava Jato deu um salto em importância ao prender empreiteiros, lobistas, advogados, executivos e operadores financeiros. As seis pequenas celas da carceragem da sede da Polícia Federal em Curitiba ficaram superlotadas com mais de 20 presos endinheirados, misturados a criminosos comuns que ali estavam por se envolver com tráfico de drogas, contrabando e estelionato.
O fluxo de visitantes e advogados na sede da PF aumentou significativamente desde então. Mas nada comparado com o que aconteceria a partir de 7 de abril de 2018, quando a rotina da PF e da vizinhança seria alterada radicalmente. Lula está preso há um ano e quatro meses após condenação em segunda instância na Lava Jato, acusado de aceitar a promessa de um tríplex em Guarujá como propina em troca de contratos da empreiteira OAS com a Petrobras...