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Bispo de Juazeiro lembra luta do Massacre de Pau de Colher, em Casa Nova

Embaixo de um pé de juá, o Bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Beto, lembrou que “aqui é um lugar para rezar e no silêncio lembrar das pessoas que morreram”. Os que morreram a quem ele se refere são as vítimas do Massacre de Pau de Colher, ocorrido em 1938 no município de Casa Nova – BA.

A celebração marcou a 16ª Romaria de Pau Colher, realizada todos os anos no último dia 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, santa católica que conta com a devoção de sobreviventes do Massacre moradores/as da comunidade, que fica a 98 km da sede do município...

 "RAIZ E SEMENTE DA HISTÓRIA": 80 ANOS DO MASSACRE DE PAU DE COLHER

Na sombra lateral de sua casa, em meio ao sertão nordestino, Seu Militão Rodrigues da Silva pega a bengala improvisada e desenha um círculo no chão de terra. Ao lado da esfera, sinaliza com algumas batidas que ali era o local onde estava a metralhadora, amarrada a uma árvore e apontada para o acampamento. O episódio ao qual se refere, com memórias tão vivas, mesmo próximo de completar 90 anos de idade, é o massacre de cerca de mil pessoas da comunidade de Pau de Colher, ocorrido em janeiro de 1938.

Sobrevivente, Seu Militão é testemunha de um capítulo de horror da história brasileira, marcado pela violência brutal do Estado, na época sob a Ditadura Vargas, e que até hoje reverbera em traumas e preconceitos. Há 80 anos, o arraial, localizado a 98 km da sede do município Casa Nova (BA), na divisa com os estados de Piauí e Pernambuco, chegou a reunir aproximadamente quatro mil pessoas, população maior do que a própria sede do município e cidades vizinhas, a exemplo de Petrolina (PE) e Remanso (BA)...

Pichação ameaça massacre armado na UnB 'se o Bolsonaro for eleito'

Estudantes da Universidade de Brasília encontraram uma pichação que ameaça um massacre armado na instituição "se o Bolsonaro for eleito". A frase foi escrita na porta de um banheiro e faz referência a escola Columbine, de Colorado, nos Estados Unidos. Em 1999, dois adolescentes armados invadiram o local e atiraram contra alunos, professores e funcionários, assassinando 13 pessoas e ferindo 21.

A foto da pichação foi divulgada por um aluno em suas redes sociais, no último dia 11. Ele se disse assustado e com medo do que leu. A postagem chegou ao conhecimento da UnB, que respondeu através do Twitter que "repudia atos de vandalismo como esse, especialmente pelo seu conteúdo ameaçador à comunidade universitária"...

Espetáculo "O Massacre de Angico – A Morte de Lampião" será apresentado em Serra Talhada

O público de Serra Talhada vai conferir o maior espetáculo ao ar livre do Sertão nordestino, "O Massacre de Angico – A Morte de Lampião",entre os dias 25 e 29 de julho, sempre às 20h, na Estação do Forró (antiga Estação Ferroviária).O texto é de Anildomá Willans de Souza e a direção é de José Pimentel

Há 80 anos o terrível encontro entre militares do Governo Getulista e cangaceiros liderados por Lampião e sua esposa, Maria Bonita, praticamente pôs fim à chamada Era do Cangaço. Essa história é contada em detalhes no espetáculo "O Massacre de Angico – A Morte de Lampião"...

Cepe lança nesta quarta-feira (29) livros que contam a história da ditadura militar com repercussão internacional

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lançará nesta terça-feira 29, às 19h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega, dois livros que ajudam a compreender melhor, tanto através dos textos quanto das imagens, alguns episódios que abalaram o cenário político do país durante a ditadura militar, com grande repercussão na esfera internacional.

Escrito pelo jornalista e mestrando em Antropologia Luiz Felipe Campos, que dedicou cinco anos à pesquisa que resultou no livro, O Massacre da Granja São Bento coloca luz sobre uma das mais brutais e nebulosas chacinas praticadas contra militantes de esquerda durante o regime militar, da qual praticamente só se conhecia as versões oficiais. O fato, que teve repercussão internacional, aconteceu em 1973 em Pernambuco, mais precisamente, em Abreu e Lima...

CPT lança página especial na internet sobre os Massacres no Campo

 
A CPT torna públicos os registros de massacres no campo, de 1985 a 2017. Esse tipo de crime sempre ocorreu no campo brasileiro, apesar de apenas alguns terem ganhado destaque no cenário nacional. Nesse período, a CPT registrou 45 massacres que vitimaram 214 pessoas em nove estados brasileiros.
 
De acordo com sua metodologia, a CPT reconhece como "massacre" casos em que um número igual ou maior que três pessoas foram mortas na mesma ocasião. Motivada pelos três crimes que ocorreram esse ano, no Mato Grosso, Pará e em Rondônia, a CPT desenvolveu essa página especial para dar visibilidade a todos os massacres no campo ocorridos nos últimos 32 anos, e mostrar para a sociedade que esse tipo de crime é mais uma das estratégias do capital para expulsar os povos de suas terras e territórios.
 
Uma linha do tempo permite visualizar os massacres, cada qual com páginas específicas com informações sobre o ocorrido e um pequeno histórico dos casos. Fotos e vídeos fazem parte dos registros, que também podem ser pesquisados através de um mapa interativo. Há outros tantos massacres no campo, não computados pela CPT por critérios diversos, dentre eles a falta de registros precisos.
 
Os dados nos mostram que, como esperado, o estado do Pará lidera o ranking de massacres no campo, com 26 massacres nesses 32 anos, que vitimaram 125 pessoas. O estado concentra mais da metade do total de massacres e cerca de 58% do total de vítimas. Rondônia vem em segundo lugar com 7 massacres e 34 vítimas, seguido por Mato Grosso, com 2 massacres e 13 vítimas, e Rio Grande do Sul, também com 2 massacres e 9 vítimas.
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Massacre no Congo tem 251 mortos, entre eles 62 crianças

Um informe da Organização das Nações Unidas afirmou que pelo menos 251 pessoas foram assassinadas na região de Kasai, centro da República Democrática do Congo. Entre as vítimas estão 60 crianças, 30 delas com menos de oito anos. As mortes foram definidas como um massacre étnico pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, que acusou o estado, milícias e rebeldes pela matança.

Segundo o relatório, as mortes ocorreram de 12 de março a 19 de junho.  Zeid Ra'ad al Hussein, alto comissário da ONU, afirmou que sobreviventes relataram que muitas das vítimas foram "queimadas vivas". Hussein denunciou particulamente a milícia Bana Mura, que teria liderado "ataques horríveis contra os grupos étnicos Lulua e Luba"...

Movimentos Populares lembram os 120 anos do Massacre de Canudos

"Canudos não se rendeu, exemplo único em toda a história..." Foi com essa frase que Euclides da Cunha encerrou sua narração acerca do fatídico episódio que culminou a com a morte de mais de 20 mil sertanejos sitiados pelo Exército em 05 de outubro de 1897. Já Ariano Suassuna, descreveu Canudos como um levante do Brasil Real que se confronta com o Brasil Oficial. Enfim, passaram-se 120 anos e Canudos continua como uma ferida aberta na história recente do pais que, prefere não não revelar com clareza a experiência do "Belo Monte" como um projeto de vida, produção e partilha, liderado pelo religioso Antônio Conselheiro.

São 120 anos de resgates e pesquisas que parecem não ter fim, porque depois de bombardeada e incendiada, Canudos foi afogada pelas águas do açude de Cocorobó, para que a verdadeira história fosse apagada, embora ela insista em ressurgir, seja na literatura, nas artes visuais e nas celebrações e romarias que narram os fatos a partir da visão dos que foram massacrados pelos poderes vigentes à época: fazendeiros, políticos e os governos do Estado e Federal, embora o povo de Canudos os enfrentou com bravura e resistência. Só para lembrar, foram três as expedições militares derrotadas pelos conselheiristas durante a guerra (1896-1897), mas como o "movimento" representava uma ameaça a esses poderes, Canudos tinha que ser destruída a todo custo, como assim o fizeram: estupraram, degolaram e mataram violentamente aqueles sertanejos...

Lula diz que não tentou comprar silêncio de Cerveró e que é vítima de massacre

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje (14) ter pedido ao então senador Delcídio do Amaral (MS) para que atuasse no sentido de impedir que o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró firmasse acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.

Nesta terça-feira, Lula prestou depoimento na 10ª Vara Federal em Brasília, na ação em que é acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. O ex-presidente afirmou que está sendo “vítima de um massacre”. “Vocês não sabem o que é acordar todo dia com medo de a imprensa estar na sua porta, achando que você vai ser preso.”..

Deputado que incitou massacres quer fim das torcidas organizadas

O deputado federal Major Olímpio (Solidariedade-SP) ganhou notoriedade nos últimos dias não por algum projeto de lei ou ação relevante no Congresso Nacional. Mas por publicar nas redes sociais uma mensagem que incita a ocorrência de novos massacres nos presídios brasileiros.

"Placar dos presídios: Manaus 56 x 30 Roraima. Vamos lá, Bangu! Vocês podem fazer melhor! #EuAcredito...", escreveu no Facebook...

TJSP anula condenações de policiais acusados do Massacre do Carandiru

O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou hoje (27) os quatro julgamentos que condenaram 73 policiais militares pelo Massacre do Carandiru. Os três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri responsáveis pelo recurso da defesa dos réus entenderam que não há elementos para mostrar quais foram os crimes cometidos por cada um dos agentes. Com isso, deverão ser realizados novos julgamentos.

O presidente da 4ª Câmara, desembargador Ivan Sartori, chegou a pedir a absolvição dos réus em vez da realização de um novo julgamento. Porém, a posição não foi aceita pelos demais quatro membros do colegiado presentes na sessão...

"O Massacre de Angico – A morte de Lampião" é encenado no Sertão pernambucano

A 5ª edição do espetáculo "O Massacre de Angico – A morte de Lampião", que conta a vida do Rei do Gangaço, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, afamado como herói e bandido e seu bando, acontece entre os dias 27 e 31 deste mês, às 20h, na Estação do Forró (antiga Estação Ferroviária), em Serra Talhada, no Sertão pernambucano. A peça mostra o perfil deste homem visto por outro viés, uma figura mais humana. O evento é gratuito e a expectativa é reunir mais de cinquenta mil pessoas nos cinco dias da temporada.

O espetáculo tem direção do ator e dramaturgo José Pimentel e conta no elenco com artistas locais e atores do Recife e de Olinda. "Lampião me faz recordar meu pai, Virgínio Pimentel, que costumava me contar a história de que o encontrou duas vezes, antes mesmo de eu nascer. Tinha uma foto lá em casa com meu pai vestido de cangaceiro e usando os dois punhais que ele ganhou de presente de Lampião! Por isso, desde pequeno, eu ouvia falar bem dele, que pra mim sempre foi um herói", afirma Pimentel. O intérprete de Lampião é o ator e dançarino de Serra Talhada, Karl Marx, integrante do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião. "A responsabilidade é grande porque se trata de um personagem que mexe com a imaginação das pessoas, que influenciou a cultura popular sertaneja, os valores morais e até o modo de viver do nosso povo", conta ele. A atriz e cantora alagoana Roberta Aureliano, que passou toda a infância em Serra Talhada, fará o papel de Maria Bonita...