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Codevasf participa de debate no Congresso sobre crise hídrica na bacia do São Francisco

O presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Avelino Neiva, participou na tarde desta quarta-feira (6) da audiência pública da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional. O objetivo foi discutir a crise hídrica na região do Vale do São Francisco e no reservatório da barragem de Sobradinho.

"Não se pode pensar em se resolver o problema hídrico do São Francisco se nós não tivermos uma opção dentro da própria bacia hidrográfica. A Codevasf possui um belíssimo estudo, feito há alguns anos, a respeito da construção de cinco grandes barragens que poderão suprir demandas hídricas do rio São Francisco", disse o presidente. 

Avelino Neiva destacou que a construção das cinco barragens é uma ação viável para a bacia, pois os investimentos seriam menores do que o de alternativas pensadas – como a transposição do rio Tocantins. "E o que é mais importante, todos os estudos de viabilidade econômica estão prontos, feitos pela Codevasf", acrescentou. 

O diretor da Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação da Companhia, Napoleão Casado, complementou a apresentação apontando algumas das ações emergenciais executadas pela empresa para diminuir os efeitos da seca e da estiagem prolongada na bacia do rio São Francisco. 

Segundo Napoleão Casado, desde 2015, entre as intervenções realizadas pela Codevasf estão as obras de desassoreamento em pontos críticos e a instalação de sistemas de bombeamento flutuante, que permitem a captação de água para os projetos públicos de irrigação, mesmo com a redução da vazão do rio São Francisco. Os investimentos nessas ações chegaram a R$ 47 milhões.

"Para garantir a segurança hídrica na bacia do São Francisco, principalmente  a segurança do abastecimento humano, a Codevasf tem realizado diagnósticos e mapeado a necessidade da execução de novas ações emergenciais", explicou o diretor de Irrigação. 

Das ações identificadas destacam-se a ampliação de redes de distribuição elétrica nos projetos públicos de irrigação e a perfuração e instalação de poços em municípios na área de atuação das oito Superintendências Regionais da Codevasf, além de obras de desassoreamento e instalação de flutuantes em outros trechos do rio São Francisco e projetos de irrigação. A atuação da Companhia na bacia do São Francisco abrange mais de 600 mil quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 18,2 milhões de pessoas.

Além de Antônio Avelino, participaram como expositores da audiência pública Fernando José Carvalho de França, representando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); Vicente Andreu Guillo, diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA); João Henrique de Araújo Frankilin Neto, diretor de Operações da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf); e Amauri José Bezerra da Silva, presidente do Conselho de Administração do Distrito de Irrigação Nilo Coelho (DINC). Eles também apresentaram as medidas para o gerenciamento da crise hídrica e as ações estruturantes em execução ou necessárias na bacia do rio São Francisco.

Acompanharam os debates no Congresso Nacional os diretores da Codevasf Inaldo Guerra (Revitalização) e Marco Aurélio Diniz (Desenvolvimento e Infraestrutura), além dos assessores da Presidência da Companhia Athadeu Ferreira, Márcio Adalberto Andrade e Guilherme Almeida, entre outros técnicos da empresa...

SECA: A pedido de FBC, comissão do Congresso vai fazer audiência sobre crise hídrica no Vale do São Francisco

A pedido do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), a Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional realizará audiência pública para o acompanhamento da crise hídrica na região do Vale do São Francisco e no reservatório da barragem da usina hidrelétrica de Sobradinho. Aprovado na tarde desta terça-feira (29) pela CMMC, o debate ocorrerá já na primeira quinzena de setembro com a participação de representantes do Operador Nacional do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional de Águas (ANA), da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e do Distrito de Irrigação Nilo Coelho (Dinc). 

“O São Francisco pede socorro”, alerta Fernando Bezerra, que foi presidente e relator da CMMC em 2015 e 2016, respectivamente. “Estamos vivenciando o pior período hidrológico do rio e os reservatórios encontram-se em situação crítica, como é o caso da Barragem de Sobradinho, que está com menos de 9% do volume útil”, completa. Líder do PSB e vice-líder do governo no Senado, o parlamentar quer ouvir, das autoridades convidadas à audiência pública, sugestões de medidas para o enfrentamento da crise hídrica na região...

Empresários sugerem mudanças na gestão de águas no Rio São Francisco em tempos de crise hídrica

Empresários ligados a Federação das Indústrias de Pernambuco se reúnem hoje (11) em Petrolina para avaliar e oferecer sugestões em relação ao uso racional de águas no período de crise hídrica no Rio São Francisco.

Numa reunião com a Agencia Nacional de Águas (ANA), nesta segunda-feira (10), os empresários sugeriram um período de adaptação de 70 dias para que as empresas se adequassem à norma que impõe a proibição de uso das águas às quartas-feiras, mas a proposta foi rejeitada...

Codevasf participa de debate sobre crise hídrica na bacia do São Francisco

A presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Kênia Marcelino, participou nesta quinta-feira (18) da mesa de discussões “A Crise Hídrica na Bacia do São Francisco”, durante a programação da XXXII Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), que ocorre em Recife (PE) até sexta-feira (19).

Kênia Marcelino expôs aos participantes da Plenária o trabalho desenvolvido pela Codevasf para lidar com o cenário de agravamento da escassez hídrica e indicou as providências que estão sendo adotadas para suporte aos projetos públicos de irrigação mantidos pela empresa na bacia do São Francisco. De acordo com a presidente da Codevasf, mais de R$ 35 milhões foram investidos somente em 2015 na instalação de sistemas de bombeamento flutuante – que permitem a captação de água para os projetos de irrigação mesmo com a redução da vazão do rio São Francisco – e em ações de desassoreamento.

“Os projetos públicos de irrigação da Codevasf estão sendo continuamente equipados com infraestrutura para captação nesse contexto de redução dos níveis da água ao longo do rio São Francisco e na barragem de Sobradinho”, afirma Kênia Marcelino. Ela destaca que intervenções são necessárias não apenas para garantir irrigação e travessia, mas principalmente abastecimento humano...

Especialistas defendem redução da vazão de Sobradinho como medida emergencial para crise hídrica no Vale do São Francisco

Por sugestão do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), a Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional debateu, na tarde desta quarta-feira (19), soluções para o enfrentamento à progressiva crise hídrica no Vale do São Francisco. A redução da vazão de saída da usina hidrelétrica de Sobradinho dos atuais 700 para 600 metros cúbicos por segundo foi a principal medida emergencial apontada por Fernando Bezerra e pelos especialistas convidados à audiência pública como forma de preservar o lago da barragem, um dos mais importantes fornecedores de água à região.

Além desta ação, o senador – que conduziu os debates na CMMC – também defendeu o que ele chamou de “energização” dos flutuantes instalados no reservatório de Sobradinho, ano passado, para o bombeamento de água à população local. A ideia de Bezerra Coelho é que os equipamentos passem a funcionar com energia elétrica ao invés de óleo diesel, tornando mais barata a manutenção dos flutuantes. “Os efeitos das mudanças climáticas estão comprovados pela série histórica da hidrologia na Bacia do São Francisco; principalmente, ao longo dos últimos sete anos”, observou. “Este cenário exige um esforço conjunto por parte de todos os órgãos que, conjuntamente, podem evitar o colapso hídrico naquela região”, acrescentou o líder do PSB e vice-líder do governo no Senado...

Zó atua no enfrentamento da crise hídrica na Bahia

Com o objetivo de apresentar propostas para a crise hídrica na Bahia, o deputado estadual Zó (PCdoB) participou nesta segunda-feira (13), na sala das comissões da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), da reunião conjunta entre as comissões de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos; de Agricultura e Política Rural; e de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo. Zó compõe os dois primeiros colegiados.

São mais de 100 municípios na Bahia em situação de emergência, devido a estiagem. Zó alerta que o declínio do nível da água causou a pior crise da seca até hoje, com destaque ao semiárido. O Ministério da Integração Nacional reconheceu mais cinco cidades nessa situação por enfrentarem prolongado período de seca e estiagem. Dentre elas, Barro Alto, que fica na região centro-norte...

Reunião Conjunta debate crise hídrica na Bahia

Acontecerá na próxima segunda-feira (13), às 14h, na Sala Luís Cabral da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), uma Reunião Conjunta entre as comissões de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos; de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo;  e de Agricultura e Política Rural com o objetivo de tratar sobre a crise hídrica na Bahia. Foram convidados representantes da  Casa Civil, da Secretaria de Infraestrutura, da Companhia de Engenharia e de Saneamento da Bahia (Cerb), da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), da Secretaria do Meio Ambiente, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) e do Ministério  da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado estadual Fábio Souto (DEM), essa é  pior crise de estiagem que o Estado já viveu até hoje.  "Todos nós que representamos municípios do seminário baiano observamos e sentimos na pele essa seca, que é uma das maiores que já aconteceu no interior do nosso Estado, e queremos ter uma visão geral através dessa reunião. Depois disso, iremos pressionar os órgãos federais e do estado para que medidas efetivas sejam tomadas", argumentou Fábio Souto...

No dia mundial da água, entidades se reúnem em Juazeiro para discutir “Crise hídrica: a insegurança continua"

Seminário com o tema "Crise Hídrica: a insegurança continua" aconteceu no dia mundial da água, 22 de março de 2016, no município de Juazeiro - BA, reunindo cerca de 120 participantes, como lideranças comunitárias do meio urbano e rural, instituições públicas, professores, estudantes, representantes de instituições de ensino e de órgão públicos, vereador, agricultores/as, dentre outros/as. O seminário, organizado pelo Irpaa, Articulação Popular São Francisco Vivo, CPT, Comitê das Associações de Massaroca, Movimento Popular de Cidadania, Pastoral do Meio Ambiente, União das Associações do Vale do Salitre e Setaf/SDR retomou a pauta das consequências da crise hídrica, alertando para real situação dos reservatórios e falsa ideia de segurança hídrica diante da má gestão da água.

"Essa situação de água para nós é totalmente insuficiente, não é que vai faltar água, já está faltando água", afirmou Roberto Malvezzi (Gogó), da Articulação Popular São Francisco Vivo, sobre o atual nível do lago do Sobradinho (32% no dia 22/03). Gogó chama atenção que mesmo diante deste cenário de usos múltiplos, a revitalização do Rio não avança e a degradação do Cerrado, que alimenta o Rio São Francisco, só piora esta grave situação. "A insegurança continua não só neste ano", reforça Gogó, lembrado que o processo de degradação do rio é histórica e que "temos uma crise de civilização no jeito que a gente lida com as nossas águas", conclui...

Crise hídrica é tema de reunião do Consórcio do Sertão do São Francisco na Codevasf

Discutir a crise hídrica e a situação crítica do Lago de Sobradinho. Este foi o tema central da reunião do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Território do Sertão do São Francisco (CONSTESF), realizada nesta terça-feira (12), no auditório da Codevasf Juazeiro/BA. Além disso, também foi tratada a questão da degradação por uso de agrotóxicos do Rio São Francisco e verificadas possibilidades para as famílias de agricultores no uso com agroquímicos.

O prefeito de Sobradinho e presidente do Consórcio, Luiz Vicente Berti, falou sobre as notificações realizadas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), quanto à Lei Ambiental, às famílias de agricultores que cultivam na borda do Lago. “Realizamos uma audiência pública, em dezembro 2015, que está proporcionando que esta discussão seja feita de forma abrangente, envolvendo agricultores, órgãos e instituições e a Sociedade Civil, pois o problema é de todos”...

Constesf promove mesa de discussão para debater situação dos produtores da Borda do Lago de Sobradinho

Na próxima terça-feira (12), o Consórcio Sustentável do Território do São Francisco (Constesf) reunirá, no auditório da Codevasf de Juazeiro, a partir das 9h, instituições de ensino, órgãos fiscalizadores, autoridades políticas, organizações públicas e agricultores para debater um problema que está afetando os produtores rurais da Borda do Lago de Sobradinho. Os agricultores foram advertidos, pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), a não plantarem na área de vazante do lago, ou seja, a área que fica exposta com a baixa vazão, com o uso de agroquímicos. Diante das notificações, as famílias, que dependem da agricultura, clamam por alternativas para que não deixem de plantar e, consequentemente, percam a sua fonte de renda.

O objetivo do evento é analisar, de forma emergencial, a situação crítica do Lago de Sobradinho e os municípios que sofrem com a crise hídrica, discutir e propor alternativas e soluções para eliminar os efeitos da degradação no Rio São Francisco, no entorno do Lago de Sobradinho, por uso de agrotóxicos. O debate busca, também, identificar possibilidades para as famílias dos agricultores no trato com o uso de agroquímicos..