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AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE SITUAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO PÓS-BRUMADINHO NESTA TERÇA 7

A Assembleia Legislativa de Pernambuco promove amanhã, dia 07 de maio, uma audiência pública para debater os riscos que o rio mais importante do Nordeste corre após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). A iniciativa é da Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco, coordenada pelo deputado estadual Lucas Ramos (PSB). O evento será realizado às 9h no auditório Sérgio Guerra, na Alepe.

O objetivo é avaliar a situação do rio com a possível chegada dos rejeitos minerais que contaminaram o Rio Paraopeba. Também serão ouvidos especialistas em recursos hídricos e meio ambiente, além de representantes de órgãos públicos com atuação ligada aos usos múltiplos das águas do Rio São Francisco. "É nossa obrigação defender o Velho Chico e estamos atentos ao perigo que ele corre desde o momento em que a barragem da Vale rompeu em Minas Gerais, o que representa uma grande ameaça e pode trazer prejuízos para o Nordeste", afirma Lucas Ramos. ..

Vegetação começa a crescer sobre lama em Brumadinho

Atualmente a lama não se parece em nada com a que invadiu Brumadinho: o verde começa a brotar em meio aos rejeitos da mineração. Parte da lama está completamente seca e os rejeitos de minério na superfície são visíveis. Hoje já é possível caminhar com menos dificuldade sobre a lama, antes instável, líquida e perigosa.

Surpresos com o verde que insiste em nascer em meio aos rejeitos, parte dos moradores acredita que, por conta da força com que desceram os rejeitos, árvores e vegetação foram arrancadas sem perder completamente suas raízes. Segundo os moradores, as áreas de maior crescimento de vegetação eram os pontos de maior biodiversidade, como os riachos e lagoas.

No último domingo (14), acontecia o enterro do último morador encontrado no Córrego do Feijão. Nesse pequeno distrito, um dos mais afetados pelo rompimento da barragem no dia 25 de janeiro, foram 25 vítimas --ao todo, 231 morreram na tragédia. Levi Gonçalves da Silva foi o último morador do Feijão a ser reconhecido, 85 dias após o rompimento. Perto da data em que se marcariam três meses do desastre, o pequeno cemitério local estava, mais uma vez, cheio.

"Você viver 40 anos com uma pessoa é muito tempo, né. É muita história pra acabar assim, dentro de 1 segundo. Ninguém esperava tanta gente debaixo da terra de uma hora pra outra, num caso que podia ter sido evitado", diz Conceição Lopes Fernandes Silva, 53, viúva de Levi.

Os restos mortais de Levi foram reconhecidos por familiares na sexta feira (12) no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. Na mesma situação de Levi, ainda existem 530 partes de corpos de vítimas aguardando para serem identificadas. Além das 231 mortes confirmadas, há 41 pessoas desaparecidas, segundo lista divulgada pela Vale e pela Defesa Civil.

As buscas serão encerradas caso os restos mortais no IML sejam compatíveis com o DNA dos desaparecidos.

Na quarta-feira (17), 83º dia de buscas, os resgates contavam com 138 bombeiros militares e 4 duplas formadas por tutor e um cão farejador, em contraponto aos 400 militares que atuavam no início da operação. Os bombeiros informaram também que drones têm sido utilizados nas buscas, ao invés de aeronaves.

Segundo a Vale, 272 famílias de vítimas receberam doação de R$ 100 mil; 98 donos de imóveis na zona de autossalvamento receberam R$ 50 mil cada; e 81 pessoas cujos negócios foram impactados receberam R$ 15 mil.

"Eu ainda não fui na lama, ainda não tive coragem de ver o barro. Só pela TV." Noé Henrique de Oliveira, 63, um dos moradores mais antigos do Córrego do Feijão, perdeu o terceiro de seus quatro filhos no desastre ambiental.

Rodrigo Henrique de Oliveira, 31, que trabalhava para a Vale, deixou mulher, um enteado e um filho, Bruno e Rodrigo Jr., de 20 e 11 anos, respectivamente.

"Por aqui até o ar tá triste, você repara?", diz Noé. A população atingida se divide entre os que querem partir e os que querem ficar. O turismo, antes importante fonte de renda, agora praticamente não movimenta a economia.

Celso de Oliveira, 20 anos, é funcionário da Brasanitas, empresa terceirizada da MRS, que faz limpeza dos vagões de trem. "A minha vontade agora é de ir embora. A gente não vai esquecer, com certeza. Eu acredito que longe daqui vai ser melhor, não vai estar vivenciando todo dia ali, passando todo dia na estrada e relembrando", diz ele.

Já Wilson José Ferreira, 55, aposentado e membro da associação de moradores do Córrego do Feijão, não pensa em sair do local. "Não vou aluir meu pé daqui nem tão cedo. Posso sair daqui, mas só depois de ver isso tudo reestruturado. O que eu puder fazer por essa comunidade pode ter certeza que eu vou fazer. Vou dar o máximo que eu puder."

"Eu creio que daqui a dois ou três anos a Vale vai estar movimentando a mesma coisa. Vai acontecer igual lá em Mariana. Lá já foi até esquecido. Lá eles perderam bens materiais né, aqui foram vidas mesmo. Aqui também vai ser esquecido. A Vale vai continuar, aliás, já está continuando", diz Carmem Vicentina Barbosa, 67 anos, nascida no Córrego do Feijão.

"Isso aqui eles podem folhear a ouro que nada vai apagar o que aconteceu. Nunca mais", diz Wilson José Ferreira...

Alarmismo exagerado: Órgãos ambientais oficiais desmentem possibilidade de contaminação das águas do Velho Chico, em Juazeiro e Petrolina

Orgãos ambientais oficiais negam possível contaminação do Rio São Francisco na região de Juazeiro e Petrolina

Após publicação no BLOG GERALDO JOSÉ, nos últimos dias, com manifestações de preocupação das comunidades ribeirinhas ao longo do Rio São Francisco, principalmente no sub médio, órgãos ambientais em Brasília, leia-se IGAM, INEMA, IBAMA, IEF e ANA, fizeram chegar à nossa redação documentos que contestam a possibilidade de contágio das águas do Rio São Francisco, nesta região, em virtude do rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho.

Em anotação à parte, escreveram: “Bom dia. Meu amigo, existe um alarmismo exagerado. A pluma sequer atingiu o reservatório de Retiro Baixo, e em chegando lá deve permanecer de 40 a 60 dias, o que ocasionará forte decantação. Somente aí seguirá para o reservatório de Três Marias. Nossa expectativa é que a contaminação do São Francisco será baixíssima, se não inexistente”, anotaram.

De acordo com o documento “O Ibama, em conjunto com o ICMBio e os Órgãos Ambientais Estaduais tem trabalhado no diagnóstico dos impactos do desastre ao longo de toda bacia. Para tal, são utilizadas informações da qualidade da água, geradas pelos órgãos oficiais responsáveis, além de coletas de dados in loco para avaliação dos impactos agudos na biodiversidade”, concluindo que “Após avaliação de dados oficiais, conclui-se que é improvável que os rejeitos oriundos da Barragem B1 da Vale tenham atingido o Reservatório de Três Marias e, consequentemente, o Rio São Francisco”...

Poluição Brumadinho: Prefeituras de Juazeiro e Petrolina ainda não sabem o que fazer para proteger o Velho Chico

A poluição da empresa Vale que matou o Rio Paraopeba avança. As prefeituras de Juazeiro e Petrolina ainda não sabem o que fazer para proteger o Velho Chico, caso aconteça a confirmação de contagio das águas do Rio São Francisco. No último dia 25 de janeiro, quando a barragem de Córrego do Feijão rompeu e devastou Brumadinho, poucos perceberam que o crime e a lama poderiam afetar a região Nordeste do país.

Mas não tardou até que os rejeitos de minério matassem o rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco em Minas Gerais, comprometendo a vida vegetal e animal na zona de mata atlântica, e seguissem em direção ao Velho Chico. No dia 22 de março a Fundação SOS Mata Atlântica divulgou relatório informando que entre os dias 8 e 14 de março o alto São Francisco já apresentava grande concentração de ferro, cobre, cromo e manganês, tornando a água imprópria para o uso da população. ..

CPI de Brumadinho se reúne nesta terça-feira com Ministério Público

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), se reúne na próxima terça-feira (16) com representantes do Ministério Público, para troca de informações sobre a tragédia e pontos da legislação sobre segurança de barragens que podem ser aperfeiçoados. “A CPI terá um momento agora com o Ministério Público para pensar no reordenamento moral, ético judicial, para que casos como o de Brumadinho não se repitam”, disse a presidente do colegiado, senadora Rose de Freitas (Pode-ES).

Na avaliação da senadora, os responsáveis pelo rompimento da barragem não podem ficar impunes. “Sem punição não podem ficar. Acho que agora a CPI também tem que caminhar a passos firmes, na direção da obrigatoriedade de garantir as indenizações devidas, para que as pessoas possam tentar reerguer suas vidas, e isso não está acontecendo”, disse...

Recife, Floresta, Cabrobó e Petrolina receberão audiência pública para discutir os riscos dos rejeitos de Brumadinho no Velho Chico

A possibilidade de o Rio São Francisco ser atingido pelos rejeitos da barragem da Vale que estourou em Brumadinho (MG), em janeiro, será discutida pela Assembleia. A Frente Parlamentar criada para defender esse curso d’água convidará especialistas e representantes dos órgãos de fiscalização ambiental para analisar a situação, em encontros a serem agendados nos municípios de Cabrobó, Floresta e Petrolina (Sertão), além de um debate no Recife.

Coordenador do colegiado, o deputado Lucas Ramos (PSB) pontuou que há divergências sobre a contaminação ou não do Velho Chico, que tem como um de seus afluentes o Rio Paraopeba, afetado diretamente com os rejeitos da mineradora. Segundo o parlamentar, relatório da Organização Não Governamental Instituto SOS Mata Atlântica indica que o São Francisco foi atingido, enquanto a Agência Nacional de Águas (ANA),  o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) negam a informação...

Bom Jesus da Lapa: Impactos da tragédia de Brumadinho na Bacia do Rio São Francisco serão discutidos em audiência pública

Os potenciais efeitos do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Vale em Brumadinho sobre a Bacia do Rio São Francisco será o tema da audiência pública realizada no dia 4 de abril, pela Promotoria Regional de Justiça Ambiental de Bom Jesus da Lapa, Bahia, às 9h, no Colégio Modelo, no município de Bom Jesus da Lapa. A audiência será presidida pela promotora de Justiça Luciana Khoury e servirá para coletar dados sobre os impactos da tragédia de Brumadinho nos municípios da calha do rio, na Bahia. 

Serão coletados junto aos poderes públicos, movimentos sociais e comunidade local, depoimentos sobre a potencial presença de metais pesados, que podem comprometer a qualidade hídrica da bacia e causar danos à saúde da população local, que passarão a integrar o inquérito civil do Ministério Público estadual sobre os efeitos da tragédia de Bumadinho na Bahia...

Rio São Francisco: Comissão Parlamentar de Petrolina apresenta relatório do desastre de Brumadinho

A Comissão Parlamentar da Câmara de Petrolina deu um exemplo para o Brasil, ao pressionar o Governo de Minas Gerais para adoção de medidas urgentes em defesa do Rio São Francisco e seus afluentes, após o desastre ambiental de Brumadinho que atinge diretamente o Rio da Integração Nacional. O vereadores que compunham a Comissão foram pessoalmente cobrar dos Governos do Estado Mineiro e Federal a responsabilização da Empresa Vale do Rio Doce pelo desastre que acometeu milhares de famílias e fez quase 200 vítimas fatais.  

Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda (25), na Casa Plínio Amorim, os vereadores apresentaram o relatório da viagem, uma missão positiva que está sendo copiada por vários legislativos municipais e estaduais das áreas banhadas pelo rio e que sofrerão as consequências dos rejeitos minerais em função do rompimento da barragem. A iniciativa do vereador Gabriel Menezes teve a aprovação unânime dos vereadores...

ESPAÇO DO LEITOR: REJEITOS DE BRUMADINHO.

Onde devemos recorrer e nos garantirmos, para que todas as comunidades ribeirinhas do Rio São Francisco (Velho Chico) que utilizam as águas deste grandioso “Rio da Unidade Nacional” possam ter informações concretas e seguras quanto ao uso das águas.

Estamos diante de uma situação de emergência e até agora o SAAE (Serviço   Autônomo de Água e Esgoto) responsável pelo fornecimento do líquido precioso que sem ele não existiria vida humana, nem vida animal, nem vida vegetal; porquê até agora não se pronunciou para tranquilizar a todos?..

Possível contaminação da Bacia do São Francisco, por rejeitos de Brumadinho, repercute nas cidades banhadas pelo rio 

Continua repercutindo em todo o Brasil e especialmente nas cidades banhadas pelo Rio São Francisco, de Minas Gerais a Sergipe, a constatação anunciada pela Fundação SOS Mata Atlântica, como já divulgada pelo Blog Geraldo José, de contaminação da Bacia, via Lago de Três Marias, em Felixlândia, na Região Central de Minas.

A publicação da Fundação, que monitora o Rio Paraopeba desde o rompimento da Barragem no Córrego do Feijão, em Brumadinho, constatou turbidez no centro do reservatório acima do aceitável (248 NTU) e concentração elevada, acima do limite legal, de metais pesados como o manganês, ferro, cobre e cromo...

Rejeitos de Brumadinho chegaram à Bacia do São Francisco, indica relatório da Fundação Mata Atlântica. ANA contesta a informação

De acordo com relatório publicado neste dia 22, dia Mundial das Águas e repercutido pelo colunista André Trigueiro, do G1, “o temor de hidrologistas, ambientalistas e de quem depende das águas do Velho Chico se confirmou”, destacando que “a lama da Vale que causou morte e destruição em Brumadinho em 25 de janeiro já chegou à Bacia do Rio São Francisco.”.

O relatório divulgado hoje é da Fundação SOS Mata Atlântica e as análises foram realizadas entre os dias 8 e 14 de março, após novas coletas de água do rio Paraopeba até o Alto São Francisco; “Nove dessas coletas aconteceram dentro do Reservatório de 3 Marias com a conclusão de que a lama da Vale é visível até o meio do lago. Mas mesmo onde prevalece a cor esverdeada na superfície das águas do reservatório, encontramos a lama a dois metros de profundidade, me disse Malu Ribeiro, coordenadora da rede das águas da Fundação SOS Mata Atlântica”, escreveu André...

Preocupados com a possibilidade de poluição do rio São Francisco vereadores vão até Brumadinho-MG e alertam para os impactos ambientais

Seguindo o exemplo da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), que criou uma Frente em Defesa do São Francisco, para discutir os riscos de contaminação das águas do Velho Chico, a Câmara Municipal de Petrolina também criou uma comissão formada pelos vereadores Ronaldo Souza (PTB) e Cristina Costa (PT), para ir até Minas Gerais averiguar in loco a dimensão da tragédia e o impacto ambiental causado pela enxurrada de lama após o rompimento da Barragem 1, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH.

Além das mortes contabilizadas, com a identificação de mais 3 corpos no último domingo (17) subiu para 206 o número de mortos, ainda há 102 desaparecidos e 395 pessoas foram localizadas pelas equipes de resgate, a ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil) alerta que o impacto ambiental "será sentido por anos"...

Presidente do Comitê cobra que a tragédia de Brumadinho e risco ao rio São Francisco voltem a ser discutidos

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, solicitou, através de ofício enviado para a Agência Nacional de Águas (ANA), na última sexta-feira (15), que voltasse à pauta das reuniões o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, visto que, na última videoconferência realizada no dia 11 de março, o assunto não foi sequer abordado.

Em fevereiro este Blogo informou que membranas de contenção da lama de rejeitos oriunda do rompimento da barragem da empresa Vale, em Brumadinho, que atingiu mortalmente o leito do Rio Paraopeba, em Minas Gerais, ainda não mostraram sua eficácia conforme a expectativa dos órgãos ambientais. Os equipamentos, instalados pela mineradora Vale, que deveriam, pelo menos, reduzir a velocidade de deslocamento da pluma de rejeitos e realizar sua filtragem, ocasionaram, inclusive, mortandade de peixes ainda sobreviventes na região. ..

Vereadores de Petrolina visitam Brumadinho e avaliam as consequências do desastre para as águas do Rio São Francisco

Os Vereadores Cristina Costa (PT) e Ronaldo Souza (PTB), estão em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A comissão de vereadores está em missão parlamentar, para buscar informações sobre as consequências do desastre ambiental causado pela Vale.

No dia 25 de janeiro deste ano, a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, matando centenas de pessoas. Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora. Depois de arrasar a área da Vale, a lama da mineradora atingiu comunidades de Brumadinho, destruindo casas, uma pousada e propriedades rurais. Já são 207 as mortes confirmadas, e 101 pessoas continuam desaparecidas. As buscas já duram 53 dias. ..

VEREADORES DE PETROLINA VÃO A BRUMADINHO AVERIGUAR RISCO DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO

Uma comissão de vereadores de Petrolina foi designada pelo presidente da Câmara Municipal, Osório Siqueira, para ir até a cidade de Brumadinho-MG para colher informações sobre a possibilidade de poluição das águas do Rio São Francisco, após o desastre ocorrido com o rompimento da barragem de rejeito que atingiu o Rio Paraopeba poluindo a água.

A comissão é formada pelos vereadores Ronaldo Souza e Cristina Costa. Os vereadores seguiram viagem nesta segunda-feira (18)...

Vale terá de apresentar relatório sobre Brumadinho até 4 de abril

A mineradora Vale, responsável pela barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, a 57 quilômetros de Belo Horizonte (MG), tem até 4 de abril para apresentar em juízo um relatório parcial sobre os repasses de pagamentos para os atingidos pela tragédia, causada pelo rompimento em 25 de janeiro. Mas, antes, terá de apresentar informações detalhadas sobre pedidos de urgência e abastecimento da região.

A ordem foi definida durante audiência de conciliação na 6ª Vara da Fazenda Estadual de Belo Horizonte há cinco dias. No próximo dia 4 haverá outra audiência de conciliação, às 14h As informações são do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). No último dia 7, a audiência contou com a participação de representantes do MPMG, Ministério Público Federal, das defensorias públicas da União e do Estado, da Advocacia-Geral do Estado e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), além dos representantes da mineradora...

Vereador solicita criar Comissão Especial para visitar Brumadinho e saber reais riscos para o Rio São Francisco

O vereador Gabriel Menezes usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Petrolina e solicitou a instalação de uma Comissão Especial para visitar o município de Brumadinho, Minas Gerais. O objetivo de acordo com o vereador "é fazer um levantamento da atual situação e saber se de fato o Rio São Francisco corre risco com os rejeitos oriundos do rompimento da barragem empresa Vale ocorrido em Janeiro e que pode afetar toda a comunidade do Vale do São Francisco, caso esse lixo de venenos atinga as aguas do Velho Chico".

No mês passado este Blog Geraldo José denunciou que as membranas de contenção da lama de rejeitos oriundas do rompimento da barragem da empresa Vale, em Brumadinho, que atingiu mortalmente o leito do Rio Paraopeba, em Minas Gerais, ainda não mostraram sua eficácia conforme a expectativa dos órgãos ambientais. Os equipamentos, instalados pela mineradora Vale, que deveriam, pelo menos, reduzir a velocidade de deslocamento da pluma de rejeitos e realizar sua filtragem, ocasionaram, inclusive, mortandade de peixes na região. ..

Juazeiro: Manifestantes lembram um mês do crime ambiental de Brumadinho e pedem providências em defesa do rio São Francisco

Nesta segunda-feira (25) completou um mês do rompimento da barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Centenas de pessoas em Juazeiro participaram de ma mobilização onde foi prestada solidariedade às vítimas da tragédia. O ato público também ocorreou em diversas capitais e cidades do país.

Em Juazeiro, a concentração foi na Praça Dedé Caxias (localizada na Avenida Adolfo Viana, esquina com a Rua Oscar Ribeiro). A preocupação que a lama da barragem, que contém metais pesados, chegue ao Rio São Francisco, tem mobilizado a população dos municípios de Juazeiro e Petrolina (PE). Passado um mês da tragédia causada pelo rompimento da Barragem 1 da Vale em Brumadinho (MG), os trabalhos de buscas tentam localizar 134 desaparecidos. O número de mortos chega a 179...

Debate sobre causas e desdobramentos do rompimento da barragem de Brumadinho acontecerá hoje (22) na Univasf

Com o tema "Rio São Francisco: Causas e Desdobramentos do Rompimento da Barragem de Brumadinho/MG”, será realizada hoje (22) uma mesa de debates na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O debate acontecerá das 19h às 21h, no auditório da biblioteca, no Campus Sede, em Petrolina (PE). O evento é aberto à participação de toda a comunidade.

Promovido pelo Diretório Acadêmico (DA) de Ciências Biológicas, o evento conta com apoio das Pró-Reitorias de Ensino (Proen) e de Extensão (Proex) da Univasf, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Frente Brasil Popular. O debate visa chamar a atenção da sociedade da região do Vale do São Francisco para as consequências do rompimento da barragem de Brumadinho. Haverá emissão de certificados aos participantes...

Ato em solidariedade às vítimas da Vale Brumadinho e em defesa do Rio São Francisco acontecerá em Juazeiro 

Na próxima segunda-feira, 25 de fevereiro, faz um mês do rompimento da barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Como forma de prestar solidariedade às vítimas do crime ambiental e humano cometido pela maior produtora e exportada de minério de ferro do mundo, a Vale, diversos atos e manifestações serão realizados nesta data em capitais e cidades do Brasil.

No Vale do São Francisco, o ato será em Juazeiro, com concentração na Praça Dedé Caxias (localizada na Avenida Adolfo Viana na esquina com a Rua Oscar Ribeiro), a partir das 8h. Os/as manifestantes seguirão em caminhada até o Vaporzinho, na Orla II de Juazeiro, onde o ato será encerrado com um momento inter-religioso. A programação do ato também contará com apresentações culturais. O músico Fatel e a banda P1 Rappers confirmaram presença no evento...