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Posto no interior é impedido de operar por armazenar gasolina com até 79% de etanol

Por armazenar gasolina comum e aditivada com teores de álcool anidro de respectivamente 77% e 79%, muito acima do limite de 27% previsto em lei - com variação para mais ou para menos de 1% -, o posto de combustíveis 2S, localizado em Conceição do Jacuípe, acaba de ser tornado inapto, ou seja, impedido de operar. A não conformidade da gasolina armazenada nos tanques 08 e 09 foi identificada durante fiscalização realizada pelas equipes da Operação Posto Legal e atestada por laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT). A ação motivou ainda a lavratura de autos de infração e interdição por parte da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Coube à Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba) tornar inapta a inscrição estadual do estabelecimento, com base na lei estadual 9.655/2005, que dispõe sobre a concessão e a inaptidão da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado da Bahia para contribuintes que realizem operações com derivados de petróleo, gás natural e combustíveis líquidos carburantes e dá outras providências...

Preço do etanol apresenta variação de até 27% na Região Nordeste, revela Ticket Log

Fevereiro foi mais um mês de baixa no preço dos combustíveis da Região Nordeste, revela o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A gasolina registrou baixa de 1,16%, com o litro comercializado a R$ 4,422, e o etanol apresentou leve redução, de 0,26%, em relação à média de janeiro. O combustível se destaca na variação de preço entre os Estados, que chega a passar os 20%.

"Analisando a variação de preços na região, percebemos que o etanol se destaca com as diferenças mais expressivas. Na Paraíba, por exemplo, o litro custou em média R$ 3,051, valor 27% menor que o do Maranhão, que foi de R$ 3,880", comenta o Diretor-Geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).

No recorte local, na Bahia e no Sergipe foram registrados os maiores preços do litro da gasolina, média de R$ 4,490, ante os R$ 4,140 dos postos do Rio Grande do Norte. Já o etanol foi mais barato para os motoristas da Paraíba, com o litro vendido a R$ 3,051, valor 21% menor que o dos postos do Maranhão, onde o litro saiu em média a R$ 3,880.

Os postos de Pernambuco se destacam com o menor preço médio do diesel S-10, vendido a R$ 3,549, ante os R$ 3,771 do Ceará. Por lá, os motoristas também pagaram pelo diesel comum mais caro da região, R$ 3,759, ante os R$ 3,520 do Rio Grande do Norte.

No Piauí, o destaque é para a baixa no preço da gasolina, onde o combustível passou de R$ 4,553, em janeiro, para R$ 4,399, em fevereiro. Já Alagoas deixou a posição do combustível mais caro da região, que ocupou em janeiro, e apresentou uma queda no litro da gasolina de 2,81%.

No contexto nacional, o preço dos combustíveis mantém o cenário de baixa registrado nos últimos meses. A gasolina, com o preço médio de R$ 4,330, e o etanol, a R$ 3,417, apresentaram baixa de 1,16% e 1,01%, respectivamente. O preço médio do gás veicular natural (GNV) aumentou em 2,12%, comercializado a R$ 3,184. Na contramão da redução, o diesel e o diesel S-10 registraram aumento de 0,29% e 0,09%, respectivamente, nos postos de todo o País.

O IPTL é um índice mensal de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que traz grande índice de acerto devido à quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras a fim de simplificar os processos diários.

Confira o comparativo por região:..

Federação dos Plantadores acusa que Usinas são impedidas de vender etanol mesmo com desabastecimento

A crise do desabastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros contra as sistemáticas altas do diesel expõe o frágil sistema regulatório nacional sobre a distribuição dos combustíveis e o peso deste processo no aumento final do preço. O etanol, por exemplo, é uma das anomalias, que, desde 2009, a Agência Nacional do Petróleo impede que as usinas possam vendê-lo aos postos de combustíveis. Obriga que repassarem para as distribuidoras e só estas comercializem. Isso encarece o produto com a elevação do processo logístico com armazenamento e transporte e enfraquece a cadeia produtiva do etanol oriunda da cana de açúcar.

Já há inclusive um Projeto de Decreto Legislativo na Câmara Federal, de autoria do deputado JHC, que pede o fim desta incoerente barreira que dificultada a circulação do etanol e o encarece para o consumidor. "Só falta o presidente da Casa, Rodrigo Maia colocar em votação", diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana). Foi inclusive a entidade que pleiteou o projeto. Outro deputado federal que também acaba de apresentar um projeto de lei na Câmara neste mesmo sentido é o pernambucano Mendonça Filho. Na fundamental do projeto, o parlamentar garante que com a mudança haverá uma redução de 10% no preço final do etanol nos postos...

Usina de etanol aquece mercado consumidor baiano e de vários outros estados nordestinos

Ao longo dos últimos 37 anos, a Bahia consolidou uma das maiores redes de produção de etanol do Nordeste. A Agrovale, maior empresa produtora de açúcar, álcool e energia no estado, teve papel importante nessa história. Com ela, a produção sucroalcooleira se expandiu para cidades do interior baiano, como Juazeiro, que fechou o ano de 2017 com a marca de 48 milhões de litros de etanol.

A destilaria tem capacidade para produzir ainda mais, cerca de 80 milhões de litros. Para a próxima safra serão investidos R$ 5 milhões visando o aumento da produtividade. Comercializando para mercados como os estados de Pernambuco, Ceará, Piauí e Alagoas, a Agrovale tem na Bahia seu mercado consumidor mais forte. Em média, esse estado absorve 1 bilhão de litros de álcool anidro (usado para combustível), uma demanda alta e que o leva a importar de outras regiões...

Estado recupera R$ 1,3 milhão referente ao comércio irregular de etanol

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE), recuperou R$ 1,3 milhão para os cofres públicos, resultado da Operação Avaxi, que investiga a distribuição irregular de etanol entre usinas sucroalcooleiras e postos de combustíveis. O débito era referente a valores não contabilizados e equivale a aproximadamente dois milhões de litros de etanol comercializados indevidamente, sem o pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A ação conjunta com a Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot) moveu nove autos de infração lavrados em oito postos revendedores pertencentes a um mesmo grupo empresarial. Essa foi a maior autuação já realizada em um único varejista de combustíveis no Estado.
 
Para o diretor geral de Operações Estratégicas da Sefaz-PE, Cristiano Dias, o resultado da operação foi um marco no combate à sonegação no setor de combustíveis em Pernambuco. "Trata-se de um desfecho emblemático, ainda que parcial, pois é a maior autuação já realizada em um único grupo econômico do varejo de combustíveis em Pernambuco. A operação não ficou restrita apenas em estancar a prática da sonegação, mas também recuperamos o ICMS do etanol sonegado em 2015 pelos postos revendedores envolvidos", afirmou.
 
As autuações foram realizadas com base em material probatório adquirido a partir da apreensão de computadores e outras mídias digitais. "Todo material digital apreendido na operação já foi analisado e a fiscalização prosseguirá com auditorias nas usinas envolvidas e em mais um posto revendedor, pertencente a outro grupo", completou Cristiano Dias.
 
A Operação Avaxi foi iniciada em março de 2016, quando foram cumpridos 23 mandados judiciais de busca e apreensão e 14 conduções coercitivas em duas usinas nas cidades de Escada e Ribeirão, além de nove postos de combustíveis nas cidades do Recife, Vitória de Santo Antão, Abreu e Lima e Glória do Goitá. Uma empresa transportadora também foi apontada como integrante do esquema de sonegação fiscal. ..

Consumidores de Juazeiro e Petrolina reclamam de preços da gasolina, diesel e etanol

 

Os postos de combustíveis de Juazeiro e Petrolina são os focos de comentários e queixas, o motivo o valor dos combustíveis considerado pelos consumiroes como abusivo. Os novos valores variam de R$ 4,20  e R$ 4,49 para gasolina, o  diesel R$3,50 e etanol R3,45. Os taxistas são os que mais reclamam e querem saber dos donos dos postos de combustível o motivo de o valor do produto ser um dos mais caros do Brasil...

Preço da cana reduz no NE devido importação de etanol dos EUA

Nos últimos seis meses, além do produtor de cana do NE enfrentar os problemas com a seca, também tem encarado a redução do preço da cana em função sobretudo do crescimento da importação nacional do etanol de milho dos EUA, que tem ficado quase todo só na região (80%). Neste período, em plena época de produção do etanol de cana no NE, o país elevou em 62% o volume da importação do produto em relação ao ano anterior. A União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) denuncia que a situação tem depreciado o preço da cana no mercado regional, já que o etanol local, que sofre com tal concorrência do etanol estrangeiro, representa 42% na composição da precificação da cana. No Estado de Pernambuco, por exemplo, a queda já ultrapassa os 11%.

Desde quando recomeçou a entrada do etanol importado em novembro, o preço da cana só fez cair e continua. O levantamento da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) aponta que era R$ 104,28 por tonelada em novembro, recuando a R$ 100,10 (dezembro) R$ 100,82 (janeiro), R$ 99,82 (fevereiro), R$ 95,56 (março) e R$ 92,70 (abril). O reflexo negativo da importação fez cair ainda o preço do etanol a base da cana produzido no estado. Neste período, o etanol anidro teve uma queda de 12,6% e o etanol hidratado também depreciou em 6,8%.  ..

Geração eólica cresce 77% e consumo de etanol, 18,6% em 2015

A matriz energética brasileira ficou mais limpa no ano passado, principalmente com o crescimento significativo do consumo de energia proveniente de fontes eólicas e do etanol. Simultaneamente, caiu a demanda por gasolina, informa a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que divulgou nesta sexta-feira (22) a edição deste ano do Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional (BEN).

O relatório revela ainda que, no ano passado, o consumo de energia proveniente de fonte eólica aumentou 77,1% em relação a 2014 e que o de etanol cresceu 18,6%. Ao mesmo tempo, o consumo de gasolina caiu 9,5%...