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Câmara cassa mandato de Eduardo Cunha por 450 votos a favor e 10 contra

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (12) por 450 a favor,  10 contra e 9 abstenções a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha. A medida põe fim a um dos mais longos processos a tramitar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que se arrastava por 11 meses e interrompe o mandato de um dos políticos mais controvertidos dos últimos anos. Com o resultado, Cunha perde o mandato de deputado e fica inelegível por oito anos, mais o tempo que lhe resta da atual legislatura.

A sessão que culminou com a cassação do mandato de Cunha começou por volta das 19h, mas foi suspensa poucos minutos depois pelo presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ), que esperava maior quórum e retomada pouco depois das 20h. Na retomada falaram o relator do processo no Conselho de Ética, Marcos Rogério (DEM-RO), o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, e o própro deputado afastado...

"O processo de impeachment nasceu da vingança de Eduardo Cunha", afirma Paulo Bomfim

O Blog Geraldo José ouviu nesta quinta-feira (01), a opinião do candidato a prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PCdoB), sobre o impeachment de Dilma Rousseff que foi aprovado anteontem na plenária do Senado, em Brasília, por 61 votos favoráveis e 20 contrários.

Para Paulo Bomfim o impeachment é fruto do mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. "O processo de impeachment nasceu da vingança de Eduardo Cunha, prosperou num congresso conservador e que, na maioria da sua composição, cumpre os interesses dos que financiaram tais deputados e senadores. Uma mulher honesta, legitimamente eleita, foi tirada do poder para que homens denunciados por corrupção o assumissem”, frisou...

Eduardo Cunha renuncia à Presidência da Câmara

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou há pouco à presidência da Casa.

"Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores [...] Somente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará infinidamente", disse, ao ler sua carta de renúncia em entrevista à imprensa no Salão Nobre da Câmara. Ele informou ter encaminhado a carta ao primeiro-vice-presidente da Casa...

BACELAR X BACELAR

São dois deputados baianos, primos, ambos se chamam João Carlos, tem sobrenome Bacelar, divergem em alguns pontos e não querem, por nada neste mundo, serem confundidos. Um é favor da cassação de Cunha, e outro contra.  Convergem no que diz respeito ao processo de impeachment da presidente Dilma, quando os dois votaram contra. O Bacelar mais velho não anda muito satisfeito com a postura do mais novo e não hesitou em postar a foto do seu homônimo, ao lado da sua, esclarecendo quem é quem.

“Eu sou deputado federal pelo PTN e favorável ao parecer que recomenda a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Porém, esclareço que não faço parte do Conselho de Ética, que está votando este relatório e é integrado, na verdade, pelo meu homônimo, João Carlos Bacelar, também deputado baiano, mas pelo PR, com o qual tenho sido confundido. Em um processo que mobiliza o Brasil, são legítimas e democráticas as reivindicações dos eleitores junto aos seus representantes no legislativo. Mas é preciso ter cuidado e checar as informações antes de compartilhar para que não sejam feitas acusações indevidas”, postou...

Janot também pede a prisão de Eduardo Cunha ao STF

Além da prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR), revelada pelo O GLOBO nesta teça-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a detenção do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A informação foi confirmada pelo “Bom Dia Brasil” da TV Globo. ..

Relator pede cassação do mandato de Eduardo Cunha

O relator do processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), pediu, nesta quarta-feira (1), a cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro. “Há provas robustas, amparadas em evidências documentais, extratos bancários, declarações de autoridades e bancos estrangeiros e diversos depoimentos convergentes, que demonstram ter o representado recebido vantagens indevidas de esquemas relacionados à Petrobras e deliberadamente mentido perante a Comissão Parlamentar de Inquérito e a Câmara dos Deputados”, afirmou o relator.

Em seu parecer, lido no Conselho de Ética, Rogério ressaltou que “considerados somente os documentos compartilhados com a Câmara dos Deputados, já há, no mínimo, oito pessoas que afirmam ter conhecimento sobre o pagamento de propina ou realização de depósitos em contas do representado no exterior, tais como Júlio Camargo, Fernando Soares, Ricardo Pernambuco, Ricardo Pernambuco Júnior, Leonardo Meirelles, Eduardo Musa e João Augusto Henriques”.

Segundo o relator, a partir de documentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Banco Central, “os trustes instituídos pelo deputado Eduardo Cunha representam instrumentos para tornar viável a prática de fraudes: uma escancarada tentativa de dissimular a existência de bens, sendo tudo feito de modo a criar uma blindagem jurídica para esconder os frutos do recebimento de propina, cujos valores foram relatados por testemunhas e lastreiam a denúncia”.

Defesa..

Eduardo Cunha: me sinto injustiçado, mas sei que o processo é de "natureza política"

Em seu depoimento no Conselho de Ética, nesta quinta-feira, 19, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que “nem uma criança acreditaria” que ele participou do esquema de corrupção da Petrobras. “Em 2006 eu fiz oposição ferrenha ao governo Lula, como alguém ia me dar o controle do petrolão?”, questionou. Segundo Cunha, “é muito fácil tentar encontrar um suposto chefe do petrolão para esconder a sujeira debaixo do tapete”.

O peemedebista disse que rompeu com o governo Dilma Rousseff por ser alvo de “manipulações”. Em seu questionamento, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) perguntou a Cunha se há uma conspiração contra ele e se existe, que essa conspiração é “planetária”, já que “envolve STF, PGR, delatores, Edison Lobão, Nestor Cerveró e o Ministério Público da Suíça, entre outros”...

Decisão do STF é reveladora de que só via o voto popular será possível reunificar o País, diz Pinheiro

O senador Walter Pinheiro (sem partido /BA) comentou, na noite desta quinta-feira (5),  a decisão da Corte do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por unanimidade, suspendeu o mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Os 11 ministros do Supremo acompanharam o voto do relator Teori Zavascki, após a histórica decisão liminar expedida na manhã de hoje (5).

"A decisão de afastar o principal nome da linha sucessória é a reafirmação de que a escolha, neste momento de crise, não está restrita ao colégio eleitoral - Congresso Nacional,  que só terá como opções manter a atual governante ou colocar em seu lugar alguém que também faz parte do consórcio  PT/PMDB, que governou o país até aqui", afirmou Pinheiro, que é defensor da realização de novas eleições presidenciais...

Gonzaga Patriota comemora afastamento de Eduardo Cunha

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB/PE) comemorou a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki de afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal, na manhã desta quinta-feira (5). A decisão foi tomada com base no pedido do Ministério Público Federal realizado em dezembro do ano passado.

Segundo o parlamentar, esse já é um grande passo para enfrentar a grave crise política que tomou conta do Brasil. O Supremo Tribunal Federal, por quem a gente tem todo o respeito, dentre tantas coisas boas que já fez, afastou hoje o Eduardo Cunha. Ninguém aguentava mais essa Casa sendo presidida por alguém que não tem a capacidade ética, a honestidade de ser presidente, por isso, quero dizer que agora as coisas começam a melhorar. Esse é um grande passo para a gente enfrentar essa crise política pela qual passa o país”, avaliou...

"Cunha é o bandido que mais gosto", diz Roberto Jefferson

Condenado a sete anos e 14 dias de prisão no processo do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson obteve perdão da pena no último dia 22 e se prepara para reassumir em 14 de abril, a presidência do PTB, atualmente ocupada por sua filha, a deputada Cristiane Brasil. Quer voltar ao comando partidário ainda durante o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, do qual é favorável.Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Jefferson, de 62 anos, dispara que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara, é o “bandido” que ele diz mais gostar, pois “foi o adversário mais à altura do Lula”, que “nunca esperou encontrar um bandido da mesma qualidade moral, intelectual que ele”.

Jefferson manifestou ainda sua “preocupação” com a prisão da mulher e filha de Cunha. “São mulheres bonitas, cheirosas”, que vão ser assediadas por companheiras de cela, “vão apanhar na cara”.Questionado se tinha conhecimento das irregularidades na Petrobras quando ainda atuava no Congresso, o ex-deputado disse que não sabia dos detalhes. A estatal, segundo ele, “sempre foi a empresa elite dos partidos mais poderosos”.”A estatal é a semente da corrupção no Brasil. Partidos disputam cargos nas estatais para seu financiamento. O que vão assaltar nos seis meses enquanto durar o processo de impeachment é uma loucura. Vai todo mundo querer fazer caixa, porque ela (Dilma) cai em seis meses”, afirmou...

Maioria do Supremo aceita denúncia contra Eduardo Cunha na Lava Jato

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta quarta-feira (2) o recebimento parcial de uma denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Dos 11 ministros da Corte, 6 votaram nesta quarta em favor da abertura da ação penal contra o deputado. Outros cinco magistrados irão votar nesta quinta-feira (3). Na sessão desta quarta, votaram a favor da abertura de ação penal, além do relator do caso, Teori Zavascki, os ministros Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fachin e Rosa Weber. O julgamento será retomado nesta quinta com os votos de Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Luiz Fux está fora do país.

Relator do caso, o ministro Teori Zavascki votou pela aceitação parcial da denúncia, por entender que a Procuradoria Geral da República não conseguiu provas mínimas de que Cunha e a ex-deputada Solange Almeida, atual prefeita de Rio Bonito (RJ), participaram de irregularidades na celebração dos contratos de aluguel navios-sonda por parte da Petrobras em 2006 e 2007. "Há indícios robustos para nesses termos receber parcialmente a denúncia pois a narrativa em seu segundo momento dá conta que Eduardo Cunha, procurado por Fernando Baiano, aderiu para recebimento para si e concorrendo para recebimento de Fernando, oriunda da propina destinada a diretores da estatal", afirmou Teori Zavascki durante seu voto. "Elementos confortam sobejamento do crime de corrupção passiva, majorado ao menos na qualidade de partícipe por parte do deputado Eduardo Cunha para se incorporar a engrenagem espúria de Nestor Cerveró", complementou o relator...