Recentemente ocorreu em São Paulo o mutirão pelo emprego, organizado pelo Sindicato dos Comerciários. O resultado dessa ação foi uma impressionante fila de 15 mil pessoas, que esperavam pacientemente, algumas desde a madrugada, por uma chance de recolocação profissional frente a pelo menos 6 mil ofertas de vagas. Diante dessa cena melancólica e do abatimento dos desempregados, um dos grandes problemas constatados, por especialistas, foi que muitos que lá estavam poderiam já estar plenamente inseridos na força de trabalho se tivessem feito sua capacitação em cursos profissionalizantes. É notória que essa alternativa de treinamento gera muito mais possibilidades de empregos, e proporciona uma formação específica, formal, sistematizada, permanente e sólida, além de uma série de outros benefícios.
Independentemente de alinhamento político-ideológico ou não, o presidente Bolsonaro já havia tocado nesse tema, enaltecendo a importância da educação profissional para os brasileiros. O próprio mandatário havia falado da obsessão dos brasileiros pelo diploma de curso superior e que seria melhor se muitos deles buscassem o ensino profissionalizante para atuar, por exemplo, em consertos de eletrodomésticos ou mecânica de automóvel. Isso, por sinal, é o que ocorre em países desenvolvidos...