Um estudo recém-lançado pela Associação de Pesquisa Iyaleta apontou o crescimento exponencial de populações afetadas, incluindo mortes, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil como consequências de desastres naturais, como secas e inundações. Em um período de seis anos, de 2015 a 2021, o percentual de pessoas nessas condições subiu mais de 3 mil por cento no Rio Grande do Norte e quase mil por cento no Amapá. Entre os anos avaliados, o número de pessoas atingidas subiu de 145 para 4.755 por cem mil habitantes no Rio Grande do Norte e 335,7 no Amapá, saltando para 3.364,9.
De acordo com a reportagem da Agencia Econordeste, o estudo foi liderado pelo geógrafo Diosmar Filho e as epidemologistas Andrêa Ferreira, e Emanuelle Góes. De acordo com a equipe de pesquisadores os dados dos Indicadores Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável – ODS (IBGE) e da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Munic/IBGE (2020), foram analisados e revelam que houve baixo investimento em obras e serviços para redução de riscos, desastres e sistema de alerta de informações sobre desastres em todos os Estados das regiões Norte e Nordeste...