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Professor Moisés Almeida é o novo vice-presidente do Sindicato dos Professores da Universidade de Pernambuco

Aconteceu na última quarta feira, dia 06 de junho, a posse da nova Diretoria da Seção Sindicato dos Docentes da Universidade de Pernambuco. A cerimônia lotou o auditório da entidade e contou com a participação de vários segmentos de representação dos trabalhadores e trabalhadoras de Pernambuco, entre eles: Paulo Rocha (Vice-Presidente da Central Única dos Trabalhadores-PE (CUT-PE), Aderaldo Alexandrino (2º Vice-presidente da Regional Nordeste II do ANDES-SN), Augusto Barreto (Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco-ADUFEPE), Erika Suruagy (Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco – ADUFERPE), Érico Alves (Presidente do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco-SINDUPE) e Maria Bernadete Antunes (Presidente da Comissão Eleitoral).

Após ser saudado pelos integrantes da mesa, o presidente eleito Luiz Oscar Cardoso Ferreira falou em nome dos demais diretores. Em seu discurso, o dirigente reconheceu não ser uma tarefa fácil assumir um sindicato neste momento vivido pelo país. “Mas quando vejo o espírito de luta nos rostos dos meus companheiros a minha disposição se renova”. Referindo-se à Universidade de Pernambuco, Luiz Oscar argumentou que a instituição de ensino é cobiçada pelos jovens, reconhecida pela população, mas desprezada pelos sucessivos governos, na medida em que esses não a colocam entre as prioridades, que ferem a sua autonomia e não a financiam como deveriam...

Espaço Leitor: Professor Moises Almeida questiona cortes no orçamento da Universidade de Pernambuco

Não é de hoje que me manifesto publicamente a respeito do tratamento que o Governo do Estado dedica a Universidade de Pernambuco. Fui gestor por quatro anos e sofri na pele os constantes cortes no orçamento, devido a sua “política de contingenciamento”.

Já publiquei alguns textos, apresentando uns dados que comprovam a diminuição de repasse financeiro, que já eram diminutos em demasia. Só para lembrar o investimento na UPE Campus Petrolina, em 2014 foi de R$ 2.422.910,42 e em 2017 o executado chegou a R$ 1.721.427,20...

CARTA ABERTA CONTRA O AVANÇO DE PROJETOS PROIBICIONISTAS E ATAQUES CONSERVADORES NA UPE CAMPUS PETROLINA

As professoras e os professores do PPGFPPI – Programa de Pós-graduação Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares e o CGA – Conselho de Gestão Acadêmica do Campus Petrolina, vimos por meio desta carta manifestar o nosso veemente repúdio ao movimento autointitulado Escola sem Partido e aos Projetos de Lei por ele patrocinados na Câmara de Deputados Federais (PL nº. 867/2015, 7180/2014, 7181/2014, 1411/2015, 1859/2015 e 2731/2015) e em várias Câmaras de Deputados Estaduais e Câmaras de Vereadores no Brasil. Ainda que o Ministério Público Federal brasileiro tenha declarado a Pl. 867/2015 inconstitucional (propunha-se a inclusão do programa Escola sem Partido entre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional) é nossa obrigação cidadã, enquanto educadoras e educadores, estarmos atentos a essas investidas de retrocesso nas políticas de educação do país.

Outro fato profundamente preocupante também, é o discurso utilitarista que pretende aprofundar processos de mercantilização da educação brasileira, onde subjazem estratégias de privatização materializadas em projetos predadores do direito universal à educação com qualidade - como aqueles relacionados a defesa do fim da gratuidade do ensino público, do corte expressivo do financiamento das universidades públicas, e de uma  sistemática desqualificação pública dos docentes do ensino básico e superior. O desrespeito a e tentativa de alteração da Lei 11.738-2008 de 16 de julho de 2008, que regulamenta o piso salarial nacional, evidencia o quão se deve estar alerta nesse crucial e ameaçador momento.

Os efeitos da intensa e acelerada construção de projetos controladores e disciplinadores da educação (proibicionistas), em meio à exploração de justificativas da "crise" brasileira e na "educação", já são negativamente notados em diversos planos estaduais e municipais de educação, representando uma grave ameaça ao livre exercício da docência e a formação do aluno.  Essas ações se opõem as preocupações expressas pelo Ministério da Educação quando pontua, na Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, a obrigatoriedade da presença dos conteúdos relativos às questões socioambientais, éticas, estéticas e relativos à diversidade étnico racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional e sociocultural, como princípios de equidade, em todos os cursos de licenciatura, tanto na formação inicial, quanto a continuada...