Opinião: Paralisia infantil ainda preocupa. Baixa cobertura vacinal é o principal motivo para essa situação de alerta máximo
Sousa, na Paraíba, registrou, em 1989, o último caso de poliomielite no Brasil. Encerrava-se, há 35 anos, a disseminação de uma doença altamente contagiosa, cujas sequelas marcam o corpo e a memória de quem testemunhou os surtos ocorridos no país desde 1968. No período, foram 26.827 registros de infecção por poliovírus, que, em casos graves, leva a paralisias irreversíveis – a maioria em crianças.
Cinco anos depois do caso paraibano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que a poliomielite tinha sido oficialmente eliminada do território nacional. Agora, a mesma agência das Nações Unidas alerta que o Brasil faz parte da lista de países com risco “altíssimo” de retorno da também chamada paralisia infantil, o que demanda uma reação rápida e bem estruturada das autoridades de saúde...