“A VIDA SEM A MÚSICA SERIA UM ERRO“. Este incólume dizer nietzscheano engloba gulosamente o real sentido para a existência (Ou Existencialismo?) humana da mais soberba e acolhida das artes. Bem antes, do alto da sua pomposidade filosófica, o platonismo vaticinava: “A MÚSICA É ELEMENTO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO”.
Pronto, saudoso Leitor de um texto cultural. Acabei de escapar do suplício de iniciar um escrito. Agora é pé na tábua e tocar em frente dedilhando sincrônicos acordes em perfeita sintonia: Caneta-inspiração-papel. Não sem antes clamar Secretapa, dileta cia, a pôr na vitrola “VIOLA ENLUARADA” de... depois “ÚLTIMO DESEJO” de... e mais adispois “AMIGO É PRA ESSAS COISAS” de... Secretapa, peraí, lembrei! Num esqueça “CONSTRUÇÃO” de... viu?
Bonito!
A cultura e a arte nacional já sofrem, mano. Dentre as suas vertentes múltiplas, sem pestanejar, a música é a mais propícia a ataques traiçoeiros, ímpios, mercadológicos, mesquinhos. A música essência leva sopapos por todos os flancos. A mais expressiva modalidade artística do país vive à beira sem eira de tornar-se apenasmente um item obsoleto, labiríntico, ridículo, descartável, nessa nossa sociedade de consumo leviano, banal, hipócrita, bestial, recheada de uma patológica filosofia feudal, nanica, capitalista, burguesa e retrógrada.
Timbroso Leitor, antes que enverede pelos confins de uma crítica contundente e raivosa diante tacanho desrespeito, dou-me a ousadia de perambular peremptoriamente pelo nosso cardápio musical variado, denso, alentador e consistente. Understwood?
Bem, sabidamente a música brasileira é uma aspiração humana universal. Os nossos astros-heróicos melódicos e poéticos, junto ao anseio e cheiro do povo, conseguiram a proeza de pôr num só balaio o choro, o maxixe, as canções de escravos, milagrando de forma genuína algo sublime e somente nosso tal qual a Jabuticaba e o jeitinho: O SAMBA. Clareando: Secretapa, pra desanuviar arroche “DESDE QUE O SAMBA É SAMBA” de... depois “FOI UM RIO QUE PASSOU NA MINHA VIDA” de...e mais adispois “TORÓ DE LÁGRIMAS“ de... Secretapa, peraí, lembrei! Num esqueça “DETALHES” de... viu?
Mais adiante pelos anais da história, as batidas de um violão (Legado do Angary) com tira-gosto de gatas desfilando em Ipanema e acrescida de um empurrãozinho sutil do jazz americano, desembarcaram de mala e caçoar no nosso Samba, parindo a maravilhosa BOSSA NOVA. Secretapa, ligeirim, “WAVE” de... depois “GAROTA DE IPANEMA“ de...e mais adispois “AQUARELA DO BRASIL” de... Secretapa, peraí, lembrei! Num esqueça “ACABOU CHORARE” de... viu?
De nossas bandas de cá, atendendo a um pedido especial da sanfona, surge o Rei do Baião. E o forró, xaxado, xote, baião, engrossou o arrastão das danças típicas, rodas de terreiro, folclore, quermesses, entropias melódicas do cancioneiro popular de raiz, o sertanejo, a cantoria, o barroquismo mineiro de esquina, a erudição Villalobal, frevo, marchinhas, substanciando ainda mais a nossa musicalidade emblemática.
Nesse esteio de excelência sobressai-se, na linguagem poético/plástica/musical/inovadora e do engajamento sócio-político... quem? Ahn, quem? Quilaro, refiro-me ao Sr. Tropicalismo. Poispõe, Secretapa, na vitrola “DOMINGO NO PARQUE” de... depois “TROPICÁLIA” de... e mais adispois “ASA BRANCA” de... Secretapa, peraí, lembrei! Num esqueça “ESPERANDO NA JANELA” de...
O poder criativo, extroverso, intrínseco, alegre, triste, sarcástico, arrematador, multifacetado, apoteótico, e que atinge o seu clímax na metamorfose permanente, na mistura genuína avassaladora, na autenticidade. Um exemplar poder criativo arrojado de um fecundo ânimo filosófico a recarregar longos e instantes a nossa eterna e genial bateria de engenhosidade musical. Impossível, ora carambolas! Barrar a proliferação vulcânica de inumeráveis valores artísticos surgindo rincões afora nesse país abençoado pelas naturezas. Impossiveeellll.
***Aí, eu quero ver o Tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar.
Pois bem, entusiástico e ressonante Leitor, sem ‘querê quereno’ botar mosca na sopa... Com tudo isso e mais os lindos poemas-músicas e mais as belíssimas interpretações e mais os envolventes molejos dançantes e mais as indizíveis viagens pelas ondas transversais sonoras, COMO QUE PODE O MAIS IMPURO LIXO POLUIDOR MUSICAL BABACA ESTÁ TOMANDO DE ASSALTO O PAÍS FORA A FORA DENTRO A DENTRO? Por que (separado)? Porque (junto)? Por quê (separado com acento)? Porquê (junto com acento)?
Amor é mio, arresponda. Euzinho Gondim é seu Leitor. Se jogue.
Notoriamente simples e simplesmente notório: Educação e Cultura em paupérrimo declínio. Não há um projeto-programático sério no derby estudantil para que os nossos jovens e adolescentes firmem contato, aprofundem e ampliem os seus conhecimentos sobre a importante relevância da música de relevo na história geral do país, quer seja jogando no campo social, político, educacional, cultural e econômico. Necas de pitibiribas de um só livro específico abordando como se deve a música nacional, a não ser no diminuto contexto de mero veículo pra dor de corno, balança traseiro e indução a fácil entretenimento. Com a Cultura de consumo tornando-se a cada dia mais volátil, o poder abusivo da mídia capitalista impactua a indústria fonográfica suja e seus clichês operacionais a fim de ocupar mentes com fugas de cérebros, mantendo fiel uma audiência massificada fugaz e, bem assim mesmo, seguir pavimentando o caminho do inferno do canto, dos cânticos, da poesia, do instrumental e do lirismo qualitativo.
Basta meia horinha na Globosta e ver os tipinhos de Cd’s lançados pelo seu selo Som Livre (O Livre é piada.). Ademais, os enxames ruins de showmanwoman invadindo os programas de auditórios e os ordinários realities. Isso, acabando de lascar, febre amarelou em todos os canais. Aí, num tem cabeça de pote que não absorva a lavagem. Pense, querido amigo, que já busquei de tudo para pôr um freio nesse caldeirão infernal. Um dia que poderia ter sido até belo e de sol, desembestei da cama à cata de solução. Primeiro, inquisitei a um advogado o que poderia ser feito baseado na lei. A resposta veio seca: O que Michael Phelps fez sempre muito bem... NADA! Pois, bastaria o usuário desligar o botão do rádio, mudar de canal a TV, colocar um tampão de orelha ao escutar da esquina um fiín de papito com paredão. Não satisfeito, lógico, resolvi ir a uma igreja evangélica. Disse-me o pastor: Só Deus na causa. Pensei, seriamente, em acionar o TRF-4, já que os três patetas foram ágeis e rapidíssimos em condenar Lulinha Paz e Amor. E sem provas. Mas, conchavado, sei que me remeteriam ao STF. Desisti dessa, pois, o STF demoraria anos e anos para o veredito. Segundo o histórico contemporâneo do apequenado STF, pressa somente para julgar petistas e arruinar Lula. Rendi-me ao imponderável: Disseminar a reto e esquerdo o bom gosto, a ideia de conteúdo, a educação e a cultura como pilares de ampla reforma musical. Em casa. No vizinho. Na feira. No calçadão. Em todos os cantos e recantos. Quem sabe?
Contudo não sou suficientemente besta a ponto de afirmar ser unicamente a educação formal e oficial dada às nossas crianças, adolescentes, jovens, os responsáveis por abastecer uma geração desabastada culturalmente. A sociedade em si, avolumando-se no pernóstico, agrava mais a caótica situação na medida em que se cala, consentindo absurdos deploráveis na contramão cultural. E, por fim, a família que teima em não enxergar os sintomas de uma doença alastrante em seus filhos, netos: O OTARISMO (Ou BURRICE soa mió, merirmão?). Ao não incentivar e encorajar, desencoraja-os a leem bons livros –Nem em dias frios-, assistirem bons programas de TV e rádio, usarem a Internet como ferramenta de diversão, mas, também, de aprendizado saudável, visitarem museus e parques temáticos, sacarem os históricos de monumentos e esculturas, integrarem círculos de amizades de papo fértil, ou, na premissa democrata de quem ninguém é de ferro, frequentarem barzinho de bom violão e sarau poético. Falar nisso: Secretapa, alivia-nos com “OCEANO”, de... depois “VOCÊ É LINDA” de... e mais adispois “RECADO” de... Secretapa, peraí, lembrei! Num esqueça “COMO NOSSOS PAIS” de... viu?
***Das coisas que aprendi no disco. Me liguei que estás ligadão, sonoro Leitor. Abraçaço.
Diante esse holocausto musical, é fácil concluir o porquê de tanta porcaria nesse carnaval baiano. Despalmas. Ressalvando pingadas exceções aqui e alhures (A esses me faço fã, dedicando-lhes sinceros respeito e consideracion), uma parafernália de maus gostos e costumes se apodera velozmente das ruas, dos veículos de comunicação, dos lares, insistindo que ouvidos humanos podem perfeitamente servirem de pinico para as suas merdas musicais. Magnânimo que, como se apregoa, a música tem que ir aonde o povo está. Porém, não no atual formato de vibração grosseira em que o erotismo e a apelação sexual sejam o diagnóstico de se cantar e dançar despudoradamente almejando ser um festivo feliz. O pagode e o axé baiano -ressalvo terem bons nisso, tá? - estão no contraponto da boa arte. Tanto que um dos pilares desse movimento abriu o bocão e vociferou: “Tô caindo fora do carnaval de rua de Salvador. Enchi o saco de ver e ouvir tanto despautério em cima de trios, em blocos, na mídia. Ao axé e pagode baiano faltam duas essências: Texto qualitativo e renovação dia a dia. Não saio mais e... cabou!”. Enfeitei, sim, Leitor. Apenas uns toques de refino, todavia, o suprassumo do dito pelo dito corajoso foi esse. Concorda com ele? Tomém. Secretapa, as saideiras: “MEIA LUA INTEIRA” de... depois “CHAME GENTE” de... e mais adispois “SIMPLESMENTE ASSIM” de... Secretapa, peraí, lembrei! Num esqueça “CORAÇÃO DE ESTUDANTE” de... viu?
Caríssimo leitor: Sinto-me por demais esperançoso e feliz de restar-nos, sem permissiva ponho-o nessa, o dom do resistir, do nunca fugir à luta, do jamais abrir mão do que é, verdadeiramente, provedor de mensagem, poesia, lição, debate, filosofia, reflexão, elucidação de caminhos, glamour melódico... ARTE!
“Ai, ai, ai, ai, Helena
Aos que sim, a ARTE
Aos que não, a DESARTE vagabunda
E que continuem olhando atrás
O seu cérebro na... PÔPA DE QUE MESMO?”
Inté mais ver.
Otoniel Gondim --- Professor, Escritor e Compositor.
82 comentários
22 de Feb / 2018 às 23h12
MEU DEUS! QUE CRÔNICA FELIZ, OTONIEL! AMEI. REALMENTE, A MÚSICA BRASILEIRA E BAIANA PERDERAM O BONDE DA QUALIDADE. PERFEITO.PARABÉNS!
22 de Feb / 2018 às 23h16
O texto é importantíssimo. remete quem o lê a achar-se responsável pelos desmazelos com a nossa cultura. Somos pais, tios, amigos e devemos preservar a moral, os costumes, para que os nossos herdem o de melhor, mais benéfico. A música é tudo, pois, carrega emoção, poesia, sentimentos. Por isso, essa baixaria de axé, funk, pagode, forró estilizado, é uma lástima para educação. Belíssimo texto.
22 de Feb / 2018 às 23h19
QUANDO O PROFESSOR OTONIEL ESCREVE FORA DE TEMAS POLÍTICOS É OUTRA COISA. VEM ALGO SOBERBO, MAGNÍFICO. ESSA CRÔNICA MOSTRA O QUANTO A MÍDIA, A SOCIEDADE, O GOVERNO E A FAMÍLIA SÃO RESPONSÁVEIS PELA IDIOTIZAÇÃO DOS NOSSOS JOVENS. OTONIEL, FICO-LHE GRATO. BEIJOS.
22 de Feb / 2018 às 23h22
MUITA RETÓRICA DE QUEM, SIMPLESMENTE, NEM SABE DANÇAR E CANTAR. SERÁS FELIZ COMO, AZARENTO?
22 de Feb / 2018 às 23h24
Uma verdadeira aula de nossa música. A idéia de resumir tudo com títulos das músicas foi demais. Aguçou a curiosidade. O autor tem mesmo conhecimento das vertentes musicais nossas. Adorei.
22 de Feb / 2018 às 23h25
De novo,? esse enrolador não se emenda.
22 de Feb / 2018 às 23h27
O tema é muito vasto. Porém, Gondim o desenvolveu com a maestria de sempre: Objetivo, humorado e profundo. Gênio.
22 de Feb / 2018 às 23h28
Adoro ler Otoniel em assuntos que não sejam a enfadonha política. Esse artigo é genial. DEZ.
22 de Feb / 2018 às 23h32
Vi nas redes sociais. Sabia que Geraldo José o poria hoje. O Blog tem privilégio, pois, adoro ler e comentar. Depois, voltar e comentar de novo. Um arretado artigo propício a isso. Otoniel nos desenferruja. Que cara! Amo.
22 de Feb / 2018 às 23h33
Chatérrimo.
22 de Feb / 2018 às 23h35
Sempre surpreendendo, hein/ Esperava algo em torno dos vereadores de Juazeiro e me vem com música baiana. tremendo nas bases, ex-corajoso?
22 de Feb / 2018 às 23h37
Essa música balança bunda da bahia é uma vergonha. passa uma impressão de um estado falido culturalmente. valeu.
22 de Feb / 2018 às 23h40
Confesso que a ilustração do texto foi demais. Dá um ideia equivocada do conteúdo. O texto é primordial, sublime e põe a pobreza da nossa música. Ao indicar músicas sem colocar os compositores, o autor nos manda à pesquisa, reflexão. Uma grande sacada. Maravilhoso texto. parabéns.
22 de Feb / 2018 às 23h44
Repito sempre que Gondim nos salvou. Acontece, Geraldo José, que, embora tenha o máximo respeito e consideração a seu grandioso Blog, tem surgido muitos artigos conservadores, raivosos. Otoniel diversifica e dessa vez foi longe no nosso âmago ao trazer uma crítica não somente aos estilos ruins existentes, mas, também, á sociedade, família, que aceitam tudo calados e coniventes. ótimo artigo. parabéns.
22 de Feb / 2018 às 23h46
É bom saber que alguém tem a música boa em alta conta. Fico aliviada. Massa.
22 de Feb / 2018 às 23h49
COMO MÚSICO PROFISSIONAL, SINTO-ME LISONJEADO NA CRÔNICA. a MÚSICA DE EXCELÊNCIA NÃO ACABOU E NEM ACABARÁ ENQUANTO VOZES COMO A DO PROFESSOR OTONIEL SE LEVANTAREM E LUTAREM POR ISSO. ABRAÇOS, PROFESSOR. GANHOU UM GRANDE FÃ.
22 de Feb / 2018 às 23h50
Indescritível. muito bem elaborado, coerente e coeso. Esse é o Gondim que aprendi a amar. Lindo texto.
22 de Feb / 2018 às 23h52
Caiu mesmo na cantada de Gaspar Júnior e filiou-se ao PT, não foi? péssimo gosto. lula na cadeia.
22 de Feb / 2018 às 23h54
Tava até gostando do artigo.Aí vem a índole petralha do Otoniel e mete Lula, STF no meio. melou tudo. Pena.
22 de Feb / 2018 às 23h55
Excelente.
22 de Feb / 2018 às 23h56
Para quando? Lindo artigo.
22 de Feb / 2018 às 23h56
CADEIA NELE!
23 de Feb / 2018 às 00h00
UM ESTONTEANTE INÍCIO. DAÍ, COMO BEM FRISOU, FOI FÁCIL O QUE ME INTRIGA , GERALDO, É COMO E COM QUE FACILIDADE O GONDIM TEM DE ESCREVER SOBRE QUALQUER ALGO E D FORMA GENIAL DIFÍCIL PARAR DE LÊ-LO, POIS, ELE PASSA O TEXTO TODO NOS CHAMANDO. O ADORO, MEU LINDO. VIVA A BOA MÚSICA!!!!!
23 de Feb / 2018 às 00h01
A parte de lula e o STF é fenomenal. Lula neles!
23 de Feb / 2018 às 00h04
Um tapa na cara nessa falsa música baiana. Quem disse que estava fora do carnaval de rua de Salvador foi Carlinhos Brown. Apenas não consegui sacar quem é o autor da música " Viola Enluarada". Alguém me ajuda? Maravilha de crônica. parabéns, Blog e Gondim.
23 de Feb / 2018 às 00h05
Foi no ponto G, amigo. Música feia da p....
23 de Feb / 2018 às 00h07
Texto grande chato do cacete
23 de Feb / 2018 às 00h08
Sei que Otoniel Gondim criou muitos desafetos que comentam no Blog. Dessa vez, saindo da politicagem, o que dirão esses " inimigos" gratuitos de Gondim? Acredito que nada, pois, a crônica é fenomenal. Mostra as vísceras podres de uma arte entregue a uma mídia porca e capitalista. Valeu, mestre, valeu!
23 de Feb / 2018 às 00h09
Gostei, Disse tudo perfeito. Gostei.
23 de Feb / 2018 às 00h10
Pode até nem ter letra que preste, mas, que axé e pagode é gostoso, isso é!
23 de Feb / 2018 às 00h11
Muito mal, já que induz deliberadamente , o leitor a segui-lo. mal.
23 de Feb / 2018 às 00h12
Amei. Amei. Amei.
23 de Feb / 2018 às 00h13
UM GRANDIOSO ARTIGO. DEFESA BELA DA MAIOR ARTE BRASILEIRA: A MÚSICA.
23 de Feb / 2018 às 00h14
Um texto que aborda cultura e arte tem seu valor. Bom isso.
23 de Feb / 2018 às 00h15
Bombou. Linda crônica.
23 de Feb / 2018 às 00h30
ESSA, SEM DÚVIDA, FOI NA VEIA. A INDÚSTRIA FONOGRÁFICA, ALICERÇADA POR MEIOS DE COMUNICAÇÃO, SÃO, SIM, AS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO DECLÍNIO CULTURAL DO PAÍS. A MÚSICA É APENAS UM DESSES DECLÍNIO. FALOU E DISSE, OTONIEL. PARABÉNS!
23 de Feb / 2018 às 00h31
Muito bom mesmo. Melhor mil vezes que politicagem.
23 de Feb / 2018 às 00h32
Simplesmente bulufas!
23 de Feb / 2018 às 00h33
Aparecei tinindo! Toma, maus caráter da música!
23 de Feb / 2018 às 00h34
Sem comentários: Tudo no seu lugar certo.
23 de Feb / 2018 às 00h35
Faltou uma de Zé ramalho: Chão de giz.
23 de Feb / 2018 às 00h36
Casa comigo logo, amor é mio! Linda crônica. Viva Gil e Cae!
23 de Feb / 2018 às 00h37
Otoniel Gondim está antenado. Como sempre nos deixa a mercê de reflexões sobre algo relevante. Cultura é tudo!
23 de Feb / 2018 às 00h39
grato ao Blog. otoniel, mandou ver! bombou.
23 de Feb / 2018 às 00h39
Adorei. detesto pagodes e bregas.
23 de Feb / 2018 às 00h41
Sobrou o que, então? Esculhambou tudo....
23 de Feb / 2018 às 00h42
Lascar Isaac e Bomfim, eu duvidododododododdo.
23 de Feb / 2018 às 06h40
A cultura faz de uma geração de nanicos, gigantes. É por ela que se desenvolve o livre-arbítrio, o pensar e a se acaloram os debates. Nesse item, a música é fundamental, como disse Nietzsche e Platão, citados no início desse sublime texto. Essa crescente de composições , cantores e estilos somente atrasam ainda mais esse desenvolvimento. Pena que a mídia somente tem olhos ao mercado capitalista que, por sua vez, enxerga tudo desumanamente. Um maravilhoso e importante texto, sim. Parabéns, professor.
23 de Feb / 2018 às 06h44
É-me sagrado todos os dias perambular os Blogs buscando artigos, crônicas, ensaios diversos. O Blog Geraldo José tem a minha preferência, por tratar-se de um veículo de comunicação que traz sempre esses estilos . Parabéns a todos os escritores do Blog e ao radialista e blogueiro Geraldo José.
23 de Feb / 2018 às 06h47
Em um discurso em comemoração aos 38 anos de fundação do PT, o ex-presidente Lula, líder absoluto em todos os cenários presidenciais para 2018, destacou as tentativas de impedir sua candidatura diante da ausência de um candidato viável nos partidos à direita; "Nenhum banqueiro quer que eu dispute as eleições. Nenhum jornal quer que eu dispute. Eles sabem que se eu for candidato não vai sobrar uma vaga pro segundo turno", disse; "O Temer trocou uma proposta que tinha 80% de rejeição que era a reforma de Previdência pra colocar uma pauta que era aprovada pela população. Até o Temer acha que pod
23 de Feb / 2018 às 06h49
Até pensei ser um artigo chinfrin pela ilustração apelativa. Deparei-me com um super artigo. De conotação sociológica, filosófica, política, educacional, cultural a toda prova, O professor Otoniel Gondim foi muito feliz em escolher um tema tão importante quanto atual. Afinal o carnaval trouxe ao sol o quanto estamos rretroagindo em termos de qualidade musical, poesia.Parabéns. Um bom dia a todos.
23 de Feb / 2018 às 06h51
Esse doente esquerdista se acga intelectual? Só no crat!o kkkkk
23 de Feb / 2018 às 06h52
ME POUPE DE TANTAS ABOBRINHAS, CARA. FALA SÉRIO!
23 de Feb / 2018 às 06h54
Maravilhoso. Quanta composição imprestável se tem por aqui. Só se fala em putaria e bunda. valeu, Gondim Tmj.
23 de Feb / 2018 às 06h55
Lascou o axé, o pagode, as duplas sertanejas, o brega...lascou! rsrsrsrsrsrsr
23 de Feb / 2018 às 06h57
PURA E SIMPLES VERDADE. e ESSE FILHINHOS DE PAPAI COM ESSES PAREDÕES NÃO EM QUEM AGUENTE. COMO DISSE O PASTOR? SÓ DEUS NA CAUSA.
23 de Feb / 2018 às 07h01
nada mais saudável que ler algo sério desse grande intelectual, professor e pensador. o critico bastante não pela sua genialidade e talento.mas, pelo radicalismo político enjoado. agora vem a vez de elogiá-lo: um senhor artigo. são esses tipos de leitura que nos engrandece, otoniel. por favor, mantenha, para o seu bem, do blog e de todos, essa linha. adorei o artigo. beijos.
23 de Feb / 2018 às 07h03
Rapaz, texto para se estudar nas escolas. Os nossos jovens precisam ler. Somente assim, deixarão seguirem o atraso que trouxe a música atual baiana. Demais.
23 de Feb / 2018 às 07h05
Blog, esse livro de contos dele já saiu/ Vem pra feira/ Dê-me notícias. Lindo texto.
23 de Feb / 2018 às 07h06
CADAVERIZARAM A MÚSICA!
23 de Feb / 2018 às 07h55
E arrebentando num magnífico artigo sobre a qualidade de nossa música atual perfeito. Lutemos!
23 de Feb / 2018 às 07h57
Na verdade esse aniquilamento dos grandes compositores nacionais é fruto de uma mídia que mira somente os seus lucros. Difícil de reverter já que a lavagem cerebral é forte. valeu a intenção, Blog e Otoniel.
23 de Feb / 2018 às 07h58
Fiquei assombrado com tamanha cr´tica. Feroz mesmo. Esse Otoniel...Dez!
23 de Feb / 2018 às 08h00
Como seu conterrãneo, amigo, somente me resta dr os sinceros parabéns. texo guerreiro.
23 de Feb / 2018 às 08h02
Deveria ter dito os autores das músicas citadas. Assim, facilitaria-nos escutá-las. gostei bastante e vou ficar atento com as minhas " crianças" levadas. Beijos.
23 de Feb / 2018 às 08h03
BOMBOU, GÊNIO. GRANDE TEXTO!
23 de Feb / 2018 às 08h04
ESTOU EM PAZ QUANTO A ISSO, POIS, ODEIO MÚSICAS DE MERCADO. XÔ!
23 de Feb / 2018 às 08h05
Depois dessa...volte com política! Isaac, Zó, Bomfim, Neiva...que tal?
23 de Feb / 2018 às 08h07
Artigo repleto de erros, induzidor, hipócritas. Como tem gente que gosta? os idiotas.
23 de Feb / 2018 às 08h07
SÓ VAI DAR BANDEIRA!
23 de Feb / 2018 às 08h10
EM 1 LUGAR POLPA DA BUNDA , EM 2 BUNDA NO PAREDÃO E EM 3 LEVANTE A BUNDINHA. CULPA DOS APRESENTADORES DE RADIO E TELEVISÃO QUE TEM MAL GOSTO.
23 de Feb / 2018 às 08h13
OBSERVANDO ATENTAMENTE ESSA CRÔNICA, TIREI ALGUMAS CONCLUSÕES DE O POR QUE DE TANTA ACEITAÇÃO E SUCESSO. PRIMEIRO, VEM O TALENTO ESTILOSO DIFERENTE DE COMO ESCREVE. O TEMA AJUDA POR SER ATUALÍSSIMO. MAS, ESSA IDEIA DE PÔR UM SECRETAPA PARA COLOCAR AS MÚSICAS FOI MUITO HILÁRICA. SEM DAR NOMES ALGUM EM TODO O LONGO TEXTO, OTONIEL NOS DEIXA CURIOSO E SE REMEXENDO PARA NÃO SER TAXADO DE OTÁRIO OU BURRO, COMO DISSE. NOS PUXA DURANTE TODO O ESCRITO E NOS FAZ PENSAR QUE ESTAMOS NELE MESMO. UM GÊNIO NA ARTE E ARTIMANHA DE PRENDER O LEITOR. GÊNIO NOSSO QUE ADMIRO CADA DIA MAIS. PARABÉNS!
23 de Feb / 2018 às 08h44
EGOndim kkkkk o cara se autoelogia mesmo kkkk.
23 de Feb / 2018 às 09h33
Pois é, tantas porcarias fazendo sucesso aos ouvidos de "Idiotas" à censura não tá nem aí. Pensando bem, a palavra censura nesse País, só existe nos dicionários.
23 de Feb / 2018 às 09h39
Como conheço bem esse danado, vi logo que viria, pelo título, alguma crítica consistente. na mosca! Bem real, a crônica traça um perfil entre o que é bom e o que é maléfico aos nossos ouvidos. Um início de tirar o fôlego! Trazer Nietzsche e Platão é algo raríssimo e mostra a compenetração de Otoniel Gondim em tratar a música não como mero entretenimento, mas, como algo verdadeiramente filosófico e fundamental à educação. Maravilha de crônica de um super, super homem nosso. beijos mil, amigo.
23 de Feb / 2018 às 09h43
MAS, VENHA LOGO DE POLÍTICA MUNICIPAL. ESTOURADO!
23 de Feb / 2018 às 09h45
A Som Livre é do grupo Globosta. está explicado inferno astral da nossa música.
23 de Feb / 2018 às 10h12
Ouvindo, neste momento, a famosa dupla NEM LI, NEM LEREI! Mais um texto chaaaaatoooo!!
23 de Feb / 2018 às 10h16
Nada mais vanguardista que um idoso saudosista falando mal das novas gerações!
23 de Feb / 2018 às 10h38
Grande Otoniel Gondim, embora o tema seja vasto você como sempre consegue sintetizar de forma genial a essência do artigo. Você começa o artigo logo com ele Friedrich Nietzch na celebre frase “ Sem a música, a vida seria um erro” e seria mesmo. Em tempos tenebrosos da MPB esse artigo vem nos mostrar de forma criativa até onde nós chegamos que é a decadência da MPB. Utilizando trechos de músicas de artistas renomados foi uma bela sacada, mas também utilizando o lado filosófico da problemática atual, pois a música é um instrumento de resistência as forças dominantes ou não. Parabéns meu amigo.
23 de Feb / 2018 às 12h40
HORA DE ALMOÇO E SOU PRESENTEADO,JUSTAMENTE, POR UM ARTIGO QUE ANSIAVA LER PARA ESFREGAR NA MENINADA. sEM DÚVIDAS, CONCORDO QUE A ESCOLA, A SOCIEDADE E A FAMÍLIA TÊM QUASE COMPLETA RESPONSABILIDADE PELO APREÇO DOS JOVENS E ADOLESCENTES POR MÚSICAS DE CUNHO APELATIVO, LETRAS FÁCEIS DE DIGERIR, DANÇAS ERÓTICAS. MAS, CULPO A MÍDIA QUE MASSIFICA EM SEUS PROGRAMAS, NOVELAS, TAMBÉM. NÃO SEI A SOLUÇÃO, PORÉM, ALGO TEM DE SER FITO. O BLOG E O PROFESSOR OTONIEL ESTÃO DE PARABÉNS POR ENCAMPAR ESSA LUTA DESPROPORCIONAL. ESTOU NESSA, TAMBÉM. PARABÉNS PELO EXCELENTE ARTIGO, OTONIEL. PARABÉNS!
23 de Feb / 2018 às 13h12
A gente fica até desencorajado perante essa cultura falida. Sou músico e sinto uma enorme dificuldade de contrato quando mostro o meu repertório. è de doer mesmo.